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Estudo de Capacitação o Consagração de Obreiros

SEMINÁRIO DE ORDENAÇÃO DE OBREIROS, INSTRUÇÃO E CAPACITAÇÃO De Novos Ministros Para ao Honra e Gloria de Deus.

 

ESTUDO PARA ORDENAÇÃO NA CONVEÇÃO NACIONAL DE OBREIROS E MINISTROS EVANGÉLICOS INDEPENDENTES DO BRASIL. (CONOMEIB)

 

 

Introdução:

A obra de Deus não é uma luta de pessoas correndo atrás de uma porfia ou de um troféu, terreno, mas, é uma determinação de Deus para cada homem que-o aceita como salvador pessoal da sua vida. O propósito de Deus na vida do crente, não termina quando ele aceita-O como salvador, e, sim, quando se entrega completamente na obra redentora. Neste estudo vamos mostrar responsabilidades importantes para cada obreiro, ser obreiro não se trata de ser crente e sim de ter responsabilidade com o que Deus lhe entregou. O crente deve se considerar separado para Deus em santidade e obediência. Veja a seguir cada capitulo e seus significados valorosos para um homem de Deus fazer cumprir o plano de Deus na salvação da humanidade.   O pastor é aquele jarro de barro que carrega a jóia de grande valor. A autoridade que a igreja lhes confia é simbólica expressando que vocês foram experimentados para o labor. Lembre-se que a verdadeira autoridade será proporcional 'a vossa coerência com a Bíblia Sagrada. Afinal de contas, vocês são ministros da Palavra de Deus. Pregando sobre Ele, e dando contas 'a Ele.

Que o Senhor permita que vocês produzam muitos frutos!

 

Todos os membros do corpo de Cristo são chamados pelo Senhor para servi-Lo. Todos recebem do Senhor dons espirituais para que exerçam seu ministério segundo o Espírito Santo assim o desejar. Mas, usando Suas atribuições de Senhor e Mestre, Deus escolhe dentre Seu povo, alguns para exercerem o ministério pastoral. Este chamado é de uma tremenda responsabilidade e aí daquele que o exercer relaxadamente. Na ordenação vê-se o reconhecimento público do corpo de Cristo (a igreja) de que o ordenando de fato, foi chamado por Deus para o ministério pastoral. Que vocês, sejam, pastores segundo o coração de Deus. Homens que não tenham do que se envergonhar. Que seja uma bênção para a igreja e para o mundo até Jesus voltar.

  

 

Primeiro Ponto:

                               O que é teologia:

              1. Estudo das questões ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa.
              2. Restr. O estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo.

              3. Tratado ou compêndio de teologia (1 e 2).


              4. O conjunto de conhecimentos relativos à teologia (1 e 2), ou que têm implicações com ela, ministrados em cursos ou nas respectivas faculdades.

 

EXPLICAÇÃO

A teologia a doutrina ou ciência de Deus.

A teologia cristã é aquela que mais nos interessa, é, na aceitação geral, a ciência da religião evangélica, como se acha ela revelada na Bíblia Sagrada desenvolvida na História, e continuada na vida progressiva da igreja cristã. Religião e teologia estão em parte com a outra na relação da vida e conhecimento, de pratica e tória. Um cristão é necessariamente, participante da relação de Cristo acerca de Deus: a fé baseia-se no conhecimento, e fazer teologia é tornar a fé intelectualmente fortalecida, é definir e sistematizar o conhecimento sobre o que ela repousa e para o qual, ela por sua vez guia o crente.

As principais divisões ou aspectos do ensino teológico são: a parte bíblica, a sistemática, a histórica e a prática. Entre estas, repousando o Cristianismo sobre a revelação contida nas Escrituras Sagradas, é primária e fundamental à teologia bíblica, ou exegética, pois o principal trabalho do teólogo é interpretar e sistematizar o ensino do Antigo e Novo Testamento. De um modo claro a teologia bíblica divide-se em:

1º - teologia do Antigo Testamento, e, 2º - teologia do Novo Testamento, tratando a primeira progressiva revelação de Deus ao povo Hebreu, tendo a segundo o seu ponto culminante em Jesus Cristo. Não achamos uma Teologia no Antigo Testamento, achamos uma religião, noções religiosas, e, religiosas esperanças e aspirações. Somos nós próprios que fazemos à teologia quando damos a essas idéias convicções religiosas uma forma sistemática ou metódica. Por tanto o método deve ser histórico; a Teologia do Antigo Testamento é realmente a história da religião de Israel, como vem ali descrita.

Aqui se distinguem cinco grandes períodos históricos:

1º Antes do Êxodo.

2º Desde o Êxodo.

3º Desde o Ano 800 a.C.

4º Desde o exílio até o encerramento do Cânon profético, 400 a.C.

5° Desde 400 a.C. até a era Cristã.

A literatura do Antigo Testamento, e nas suas distintas partes, fixadas nestes períodos, e foi por meios de cada um deles que se deu o grande aumento das idéias religiosas:

(a) a doutrina acerca de Deus.

(b) do Homem.

© do pecado.

(d) da redenção.

(e) e de muitas coisas.

Semelhantemente o novo Testamento, é mais um livro de religião do que de teologia. Mas, a vida religiosa que a sua literatura que nos oferece tem estas duas características:

(a)                       A vida é de uma única geração do Homem, sendo ela dominada e formada por Jesus Cristo.

(b)                       O Novo Testamento é um testemunho dos apóstolos a cerca de Salvador.

 

Pertence a Teologia no N.T. interpretar e sistematizar esse testemunho, colher dos escritos destes homens, a quem, na frase de Paulo, Ele “aprendeu”, e, ele que assenhoreou, os seus pensamentos e suas convicções com relação ao Divino Mestre, ao seu ensino, e à sua Obra a favor do homem.

            A Teologia do Novo Testamento compreende sete divisões principais:

1º - O ensino de Jesus segundo os Evangelhos Sinóticos.

2º - O ensino de Jesus, segundo o quarto evangelho.

3º - O primitivo ensino apostólico.

4º - A Teologia de Paulo.

5º - A teologia da epistola aos Hebreus.

6º - A teologia do Apocalipse.

7º - A teologia de João.

Ora, embora as convenientes distinguir a Teologia do Novo Testamento da Teologia do Antigo Testamento nós devemos considerar que não são duas, mas, uma somente. Cristo veio cumprir a lei e os profetas: o seu Ministério e dos seus apóstolos apropriaram-se e completou a revelação que tinha sido dada a Israel por meio das escrituras judaicas. Por esta forma são continuados os grandes temas religiosos. O que mais se distingui nos ensinamentos de Jesus Cristo, não falando do “testemunho de si próprio”, é a Sua revelação a cerca da paternidade de Deus e sua doutrina relativa ao Reino de Deus. As principais verdades as quais estava de posse os Seus discípulos e intérpretes são aquelas que se acha em conexão com a pessoa e a Obra de Cristo. “Cristológia e Soteriologia, o caminho da salvação”.

            Nas sucessivas “teologia”, da Igreja, que forma a “história da doutrina cristã”, tem essas verdades recebidas força variante. A literatura apologética do segundo século em que era defendido o Cristianismo contra os ataques pagãos a desvios heréticos, sucedeu a longa controvérsia quanto à pessoa de Cristo, à sua Encarnação e a Trindade, sendo o resultado final de tudo isso a ”fé universal”.

            No Ocidente ouve controvérsia sobre o pecado e a graça, sendo assentado como um único caminho salvador na Igreja ao ser justificado somente pela fé com estes três períodos acha-se relacionados os nomes de Atanazio, Agostinho e Lutério. Calvino sistematizou a teologia protestante acentuando de um modo especial à soberania de Deus. Deve-se acrescenta que, por toda história variante peso se tem dado a três fatores que tem atuado na formação da crença teológica: a autoridade da escritura a permanente direção do Espírito, e os direitos da faculdade intelectual a teologia de cada época deve interpretar e ter em consideração a cada um dos três elementos. O incremento da literatura bíblica, especialmente de dicionários da Bíblia. Desde que estes foram escritos, amplamente confirmam o atual o principal debate. Este renovado estudo das escrituras poderá alterar-lhes a perspectiva, sem de alguma maneira prejudicar a sua autoridade, podem levantar-se perigos no novo caminho, mas, se a pessoa de Jesus permanecer firme a nossa vista, e, se as veredas do estudo bíblico forem fielmente e sem receio atravessados, estando nós apoiados na própria declaração do Salvador, que as escrituras testificam de mim, não perigará o futuro da teologia. O Senhor tem ainda muitas verdades para fazer brotar da sua Santa palavra e com a direção do Espírito daquele que ontem e hoje é o mesmo e o será para sempre, e sempre com profunda e crescente satisfação para o Espírito, para o coração, e para a vontade, pode gerações, umas após outras, aprofundarem cada vez mais a significação da revelada graça de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor.

           

 

Terá:

            1º - Pai de Abraão, Naor, Haran, sendo ele, por meio destes personagens o tronco dos israelitas, ismaelitas, midianitas, moabitas e amonitas Gn, 11: 24-32.

            Era um idolatra Js. 24:2, e habitava 0para além dos Eufrates, em Ur dos Caldeus Gn. 11:28. Saio da terra com Abraão, e sara e Ló seu Neto de Ur dos Caldeus, para ir á terra de Canaã, foram até Haran, onde ficaram Gn. 11: 31. É em Haran ele morreu com a idade de 205 anos G. 11: 32.   

 

           As Origens Criadas por Deus

                        1º - Deus na sua plenitude soberana criou todas as coisas tanto nos céus como também na terra.

A graça de Deus é dada a cada crente a fim de que este possa realizar a vontade divina e o seu propósito. (Sl. 33:6) - Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.

2º - Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras,

3º - Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1Tm 6.16; Cl 1.16).

4º - Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (Gn. 1.27,27; Gn. 02h18min) - E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, eles podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (Gn. 1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6).

 

5º - Adão Heb. 'Adam, "Homem".

O primeiro membro da família humana, criado por Deus a partir do pó da terra (Gn 2:7). A sua mulher, Eva, foi formada a partir de uma das suas costelas (Gn 2:21, 22). A Adão foi dada autoridade sobre a terra e todos os seres viventes (Gn 1:26); e lhe foi dito que povoasse o mundo (Gn 1:28). Ele e a sua mulher foram colocados num "jardim a este do Éden", e lhes foi dada a tarefa de o cuidarem (Gn 2:8, 15). Tudo o que plantas e árvores produzissem devia ser a sua comida (Gn 1:29).

 

6º - O verbo “criar” (hb.“bara”) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram (ver Gn. 1.3).

 

7º - A expressão No princípio é enfática, e chama a atenção para o fato de um princípio real. Outras religiões antigas, ao falarem da criação, afirmam que esta ocorreu a partir de algo já existente. Referem-se à história como algo que ocorre em ciclos perpétuos. A Bíblia olha para a história de modo linear, com um alvo final determinado por Deus, mas, Ele teve um plano na criação, o qual Ele levará o efeito. Para comentários sobre Deus e o seu papel como Criador, Várias conclusões decorrem da verdade contida no primeiro versículo da Bíblia. Uma vez que Deus é a origem de tudo quanto existe, os seres humanos e a natureza não existem por si mesmos, mas devem a Ele sua existência e a sua propagação.

8º - Toda existência e forma de vida são boas se estão corretamente relacionadas com Deus e dependentes dEle. As origens de cada coisa criada por Deus são identificadas pela vida, por que tudo que Ele criou tem vida. (Jr. 10:12). Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus.

 

9º - Jesus fez parte de toda criação junto com Deus o Pai. As Escrituras declaram que Jesus Cristo é a sabedoria multiforme de Deus (1 Co 1.30; Ef 3.10,11; Cl 2.2,3) e a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus (Jo 1.3-5, 14,18; Cl 2.9). Assim como as palavras de um homem revelam o seu coração e mente, assim também Cristo, como "o Verbo", revela o coração e a mente de Deus (14.9; João nos apresenta três características principais de Jesus Cristo como “o Verbo”).

 (1) O relacionamento entre o Verbo e o Pai.

(a) Cristo preexistia "com Deus" antes da criação do mundo (Cl 1.15,19). Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele.

(b) Cristo era divino ("o Verbo era Deus"), e tinha a mesma natureza do Pai (Cl 2.9; ver Mc 1.11).

 (2) O relacionamento entre o Verbo e o mundo. Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta (Jo. 1: 3; Cl 1.17; Hb 1:2; 1 Co. 8:6).

(3) O relacionamento entre o Verbo e a humanidade. "E o Verbo se fez carne" (v. 14). Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas, sem pecado. Este é o postulado básico da encarnação: Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humanos ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano (ver Mt 1.23)

10º - Cristo não foi criado; Ele é eterno, e sempre esteve em comunhão amorosa com o Pai e com o Espírito Santo (ver Mc 1.11). As três divinas pessoas da Trindade estão presentes no batismo de Jesus. Deus é revelado nas Escrituras como um só Deus, existente como: (Pai, Filho e Espírito Santo) (Mt 3.16,17; 28.19; Mc 1.9-11; 2 Co 13.14; Ef 4.4-6; 1 Pe 1.2; Jd. 20,21). Esta é a doutrina da Trindade, expressando a verdade de que dentro da essência una de Deus, subsistem três Pessoas distintas, compartilhando uma só natureza divina comum. Assim, segundo as Escrituras, Deus é singular, ou seja: (uma unidade) num sentido, e plural (e, trina),

11º - As Escrituras declaram que Deus é um só uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência (Dt 6.4; Mc 12.29; Gl 3.20). Das pessoas da deidade, nenhuma é Deus sem as outras, e cada uma, juntamente com as outras, é Deus. O Deus único existe numa pluralidade de três pessoas identificáveis, distintas; mas não separadas. As três não são três deuses, nem três partes ou expressões de Deus, mas são três pessoas tão perfeitamente unidas que constituem o único Deus verdadeiro e eterno. O Filho e também o Espírito Santo possuem atributos que somente Deus possui (ver Jo. 20: 28; 1:1,14; 5:18; 14:16; 16:8,13; Gn. 1:2; Is. 61:1; At. 5:3,4; 1 Co. 2:10,11; Rm. 8:2,26,27; 2 Ts. 2:13; Hb. 9:14). Nem o Pai, nem o Filho, nem o Espírito Santo, foram feitos ou criados em tempo algum, mas cada um é igual ao outro, em essência, atributos, poder e glória. O Deus único, existente em três pessoas, torna possível desde toda a eternidade o amor recíproco, a comunhão, o exercício dos atributos divinos, a mútua comunhão no conhecimento e o inter-relacionamento dentro da deidade (Jo. 10:15; 11:27; 17:24; 1 Co. 2:10) Cristo é a personificação da genuína e verdadeira vida

12º - Deus deu origem há tudo juntamente com o seu filho, mas, quando nós aceitamos o seu Filho Jesus Cristo como salvador a nossa historia muda por passamos a ser filhos dEle também.. O homem tem o poder -(o direito) de se tornar filho de Deus somente se crer no nome de Cristo. Quando ele o recebe, nasce de novo e é feito filho de Deus (Jo. 3:1-21). Portanto, nem todas as pessoas são "filhos de Deus" no sentido bíblico. (Jo. 1:12).

 

  Vejamos como Deus Preparou Desde o Inicio os Céus:

13º - O plano de Deus desde o inicio para exercer o seu Ministério terreno foi por etapa, de acordo com os tempos e épocas, por que os homens cada vez iam se desviado mais dos caminhos do Senhor. Colocaremos cada passo do plano de Deus na vida dos homens em uma escala de item, por item:

1 -  ADÃO Heb. 'Adam, "homem".

O primeiro membro da família humana, criado por Deus a partir do pó da terra (Gn 2:7). A sua mulher, Eva, foi formada a partir de uma das suas costelas (Gn 2:21, 22). A, Adão foi dada autoridade sobre a terra e todos os seres viventes (Gn 1:26); e lhe foi dito que povoasse o mundo (Gn 1:28). Ele e a sua mulher foram colocados num "jardim a este do Éden", e lhes foi dada a tarefa de o cuidarem (Gn 2:8, 15). Tudo o que plantas e árvores produzissem devia ser a sua comida (Gn 1:29). Adão e Eva foram criados perfeitos (Gn 1:31), e assim sendo, sem pecado. Mas foram também criados com o poder de escolherem livremente, podendo assim desobedecer a Deus. Foram testados através da "árvore da ciência do bem e do mal", da qual o fruto Deus proibiu de comer e até tocar (Gn 2:17; Gn 3:3). Eva foi seduzida pela serpente a comer da árvore, tendo persuadido Adão a comer também (Gn 3:1-7). Através deste pacto de desobediência trouxeram a maldição do pecado sobre eles e sobre os seus filhos, e foram expulsos do jardim (Gn 3:8-24). Após a expulsão do jardim do Éden, Adão e Eva tornaram-se pais de Caím, Abel, Seth, e "filhos e filhas" (Gn 4:1,2,25; Gn 5:4). Adão tinha 930 anos de idade quando morreu (Gn 5:5). Não se sabe quanto tempo viveu no Éden, embora tenha sido comparativamente um período curto, devido a ter apenas 130 anos quando Seth nasceu (Gn 5:3), que evidentemente ocorreu algum tempo após a expulsão ( Gn 4:1-25). Através do pecado de Adão a morte surgiu a toda a família humana (Rm 5:12-14; Ef 2:12). No entanto, Cristo, o segundo Adão (1Co 15:45-47), triunfou onde o primeiro Adão falhou (Mt 4:1-10), e através do seu sacrifício tornou a nossa redenção dos resultados do pecado de Adão possível (Hb 5:9; Hb 9:28).

2 -  Vejamos como foi dado a continuação da conturbada pela desobediência.

 

 CAÍM "Uma possessão".

O primeiro filho de Adão e Eva (Gn 4:1-26).Tornou-se num agricultor, enquanto que o seu irmão Abel preferiu ser pastor. Ele era "um homem mal humorado, obstinado, arrogante e vingativo; destituído de qualquer elemento religioso no seu caráter, até para com Deus se tornou desafiador". Com o passar do tempo ("no fim dos dias"), provavelmente no Sábado, os dois irmãos apresentaram as suas ofertas ao Senhor. A oferta de Abel foi "dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura", mas, a de Caim era "do fruto da terra". O sacrifício de Abel foi "mais excelente" (Hb 11:4) do que o de Caim, sendo aceito por Deus. Por causa disto, Caim mostrou-se "muito indignado" e nutriu sentimentos de um ódio mortal para com o seu irmão, sendo considerado culpado de o ter morto (1Jo 3:12). Por causa deste seu crime, foi expulso da terra em que seus pais moravam, passando a viver uma vida de exílio, carregando em si a marca de Deus, em resposta ao seu próprio grito de misericórdia, pois, daí em diante, pediu para ser protegido da ira dos homens; ou poderá ser que Deus apenas lhe tenha dado um sinal, assegurando-lhe que ele não seria morto (Gn 4:15). Condenado a viver como um vagabundo e um fugitivo na Terra, ele refugiou-se na "terra de Node", a terra do "exílio", que se diz ter estado situada "na banda do oriente do Éden". Aí ele construiu uma cidade, a primeira a ser falada, dando-lhe o nome do seu filho Enoque. Os seus descendentes são enumerados até à sexta geração. Estes degeneraram gradualmente na sua condição moral e espiritual, até se tornarem completamente corruptos perante Deus. A corrupção prevaleceu e Deus acabou por enviar o Dilúvio, a fim de evitar o triunfo do mal.

 

[3 - O que é o pecado do Homem para Deus?

E quando nós estamos pecando contra Deus ou outro ser Divino, mas, nem sempre pecamos só diante de Deus ou alguém divino, mas sim contra o nosso próximo. Vejamos o que é “pecado” e como sabemos ou identificar ele em nós. O substantivo da palavra pecado é literalmente a “perda da marca”, mas, este significado emitológico quase que se perdeu por completo no Novo Testamento. É o termo mais abrangente para se referir a obliqüidade moral. É usado acerca de “pecado”, como:

(a) Um principio ou fonte de ação, ou um elemento interior que produz atos, (por exemplo:  Rm. 3: 9; 5: 12,13,20; 6: 1,2; 7: 9,11. o abstrato pelo concreto; Rm. 7:8; duas vezes Rm. 7: 8-13. o pecado para que se mostre traz característica de ódio e por fim morte. Para que o pecado se fizesse excessivamente maligno, tornou-se acessivo as leis; a verdadeira natureza do pecado foi projetada a manifestar-se na consciência, ou seja: na mente de cada um.

(b) Um principio, ou poder governante, por exemplo: Rm. 6:6. (o corpo do pecado). O pecado é dito como um poder organizado que age através dos membros do corpo, embora o “pecado se encontre na vontade de, (o corpo é o instrumento orgânico); na clausula seguinte e outras passagens, citadas a seguir, este principio governante é personificado, por exemplo: I Co. 15:16; Hb. 3: 13;11:25; 12:4.  Tg. 1:15.

            ©  Termo genérico (distintos dos termos específicos como no 2º  não obstante, às vezes abrange o erro concreto, como por exemplo em Jo. 8:21,24,34,46; 9:41; 15:22,24; 9:11. em Rm. 8:3.  “Deus enviando o seu Filho em semelhança da (literalmente) carne do pecado”, a carne representa o corpo o instrumento do “pecado” permanente Jesus o filho preexistente de Deus, assumiu a carne humana, da “substancia da virgem Maria”, a realidade da encarnação era Ele, e sem mancha de pecado. E pelo “pecado”, ou seja: “como oferta pelo pecado”, na septuaginta, por exemplo: Lv. 4:32; 5:6-9; condenou o pecado na carne, ou seja: Jesus tendo assumido a natureza humana, exceto “pecado”, (Hb. 4:15. e tendo vindo uma vida sem pecado, morreu sob julgamento e condenação devidos a nossos pecados. Quando ao sentido genérico veja mais detalhe em; Hb. 9: 26; 10: 6,8.18; 13: 11; I Jo. 1: 7,8; 3:4. tanto na primeira parte quanto na segunda parte, o “pecado é tido como exigüidade). I Jo. 3:8,9. nestes versículos o uso do verbo “cometer” é errado;  “ não é o ato de cometer o pecado que esta em vista, e sim o curso contínuo de pecar  conforme esta indicado pelo verbo fazer”. O uso que o apóstolo Paulo faz do presente de fazer expressa virtualmente o significado de “praticar”, o qual João não usa; (não raro neste sentido nas epistola de Paulo, por exemplo, Rm. 1: 32; 2:1 Gl. 5: 21; Fl; 4: 9; em I Pe. 4: 1. (singular nos melhores textos), literalmente “já cessou do pecado” , ou seja: como resultado de padecer na carne, a modificação de nossos membros, e da obediência a um Salvador que sofreu na carne. O sujeito já não vive mais na carne, “segundo as concupiscências dos homens, mais segundo a vontade de Deus, “I Pe. 4:2; as vezes, a palavra é usada como virtualmente equivalente a uma condição de “pecado” (por exemplo: Jo. 1:29. “o pecado (não pecados) do mundo” , I Co. 15:17) . ou uma trajetória de pecado caracterizada por atos contínuo, ( por exemplo, I Ts. 2: 16). I Jo. 5: 16. deve provavelmente ser Preferida a tradução a Bíblia diz que o pecado é a morte, pecou significa que morreu para Deus. Para que seja aceito outra vez só pela misericórdia de Jesus Cristo o seu filho amado.

 

4 – Pecado e morte:

 "Comete pecado", (gr. hamartano) é um infinitivo presente ativo, que subentende ação contínua. João enfatiza que quem realmente nasceu de Deus, não pode continuar a viver pecando conscientemente, porque a vida de Deus não pode permanecer em quem vive na prática do pecado (I Jo. 1.5-7; 2: 3-11,15-17,24-29; 3: 6-24; 4: 7,8,20).

 

 (1) O novo nascimento resulta em vida espiritual, a qual leva a um relacionamento sempre presente com Deus. Nesta epístola, cada vez que João fala do novo nascimento, emprega o tempo pretérito perfeito em grego, para enfatizar o relacionamento contínuo e ininterrupto iniciado pelo novo nascimento (I Jo. 2: 29; 3: 9; 4:7; 5:1,4,18);

 

(2) É impossível, espiritualmente, alguém ter em si a vida divina e, ser nascido de Deus, e viver de modo pecaminoso. Às vezes o crente afasta-se do alto padrão divino para a nova vida espiritual, mas ele não continuará em pecado conhecido.

 

 

 

 

3º - A teologia do Novo Testamento:

Podemos observar a Teologia do Novo Testamento em sete divisões principais:

1º - O ensino de Jesus segundo os Evangelhos Sinóticos.

2º - O ensino de Jesus, segundo o quarto evangelho.

3º - O primitivo ensino apostólico.

4º - A Teologia de Paulo.

5º - A teologia da epistola aos Hebreus.

6º - A teologia do Apocalipse.

7º - A teologia de João.

 

 

O Novo Testamento é a teologia da salvação, explica o fundamento do Ministério de Jesus Cristo para a humanidade que se arrepende e busca o perdão de seus pecados, há pessoas que busca teologia sistemática, nós buscamos o verdadeiro ministério discernido por Cristo que é a salvação de nossas almas. Toda a teologia dos apóstolos explica o mesmo caminho para o céu que é Jesus.  Tanto o AT. Quanto o NT. Explica sem heresia o plano de Deus, porém, os homens misturam de uma forma tão grande com as ciências infundadas, que, chega até causar dúvidas nas pessoas bíblicas. Paulo já dizia que: (I Tm. 4:1) – MAS, o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; 

O Desafio e a Eficácia do Discipulado

Imagine que você tivesse que encher umas noventa garrafas de água, com uma mangueira. Qual seria a forma mais fácil de encher: Esguichando sobre todas elas ou enchendo uma por uma? Com certeza, é mais fácil esguichar sobre todas elas, e esperar que se encham. No entanto, se você fizer assim, vai demorar muito mais do. Que encher cada uma delas, com a mangueira, individualmente. Dá mais trabalho, mas é mais eficaz.

  Assim também é o discipulado. Se nós esperarmos que as pessoas tenham crescimento espiritual, somente de ouvirem as mensagens pregadas pelo pastor no púlpito, ou nas EBD’s, então o crescimento será muito limitado. Mas se cada um de nós fizer, a nossa parte, então com certeza, muito mais pessoas serão edificadas, de uma maneira muito mais rápida.

 

Meditação:

Este é o desafio do discipulado, a que chamamos de “Consolidação”. Você foi consolidado, e com certeza, cresceu muito espiritualmente. A partir de agora esta é também a sua tarefa. Aliste-se neste exército!!

Lembre-se: Existem em todos os lugares pessoas carentes necessitadas de ajuda e de acompanhamento espiritual. Se você edificar vidas e fizer discípulos, que também discipulem outras pessoas, você estará realizando a vontade de Deus. Que Deus o abençoe grandemente. Mantenha acesa a chama do discipulado em seu coração.

 

TAREFAS

1. Texto para decorar: II Timóteo 2.2

2. Leitura diária: Mateus 5.1-16;  João 15;  João 17;  Atos 16; Ezequiel 3.16-19 e Isaías 6.1-8

 

Técnicas de pregação

APRENDEMOS:

11% ouvindo comunicamos, 83% vendo 8% com a voz
33% com o tom da voz Lembramos: 55% com gestos e 20% ouvimos expressões faciais.
50% ouvimos e vimos


O SERMÃO TIPOS

*Tópicos
*Expositivo
*Biográfico (narrativo)*Textual

 

CUIDE:

Ø Pontualidade

Ø Sua aparência

Ø Músicas certas (inicial, final, outras...)
Ø Público alvo
Ø Interrupções
Ø Não peça respostas
Ø Sermões de outros (nunca faça igual)
Ø Exalte a Cristo!


SUA FORMA:

Introdução:
um preparo do assunto, o porquê do tema, sua importância

Corpo:
é o desenvolvimento em partes ou tópicos

Conclusão:
Levar o ouvinte a uma nova decisão


 

INTRODUÇÃO:

Deve ser:

BREVE & INTERESSANTE

DIZER OU NÃO O TEM A

MOSTRAR O RUMO

NÃO PROMETER DEMAIS

NÃO PEDIR DESCULPAS

NÃO CONTAR PIADAS

EVITAR SENSACIONALISMO

PODE SER UM TEXTO: Bíblico, Frase  Célebre.pensam.

PROBLEMA OU PERGUNTAS

ILUSTRAÇÃO

LOCAL OU MOMENTO ESPECIAL

CORPO DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO

APRESENTAÇÃO GRADUAL, LÓGICA, PROGRESSIVA, CRONOLÓGICA

UTILIZE FRASES CURTAS

EVITE O EXCESSO (30 tipos de cristãos)

UTILIZE ILUSTRAÇÕES: atuais e pessoais?

CADA 7 MINUTOS, UM NOVO ATRATIVO

TENHA A FONTE DAS INFORMAÇÕES

PERSIGA O TEMA, NÃO DIVAGUE...

PREPARE PARA A CONCLUSÃO

CONCLUSÃO:

 

Deve ser preparada.

Responder a introdução.

Amarrar as partes do sermão. É o fechamento.

Ter um apelo positivo, objetivo.

Deve ser pessoal.

Não trazer novos tópicos.

Nunca pergunte: Posso continuar?

Evite rodeios ( e para terminar...)

TIPOS: Ø Apelo, Ø oração,

Ø verso, Ø ilustração breve, Ø pergunta para deixar no ar...


 

TODO SERMÃO DEVE TER:


1- Uso da Bíblia

2- Uma ilustração ou testemunho

3- Uma novidade

4- Um apelo.

5- Exaltação de Cristo e sua vinda.


GEMAS PRECIOSAS:

Não são as capacidades que agora possuís ou haveis de possuir que vos darão êxito. É o que o Senhor pode fazer por vós. Deveríamos depositar muito menos confiança no que o homem é capaz de fazer, e muito mais no que Deus pode fazer para cada alma crente. E quando nos entregamos a Cristo numa consagração de toda alma, os anjos se alegram de poderem falar por meio de nossa voz, para revelar o amor de Deus.SC 9



O PÚLPITO NÃO É:

# Lugar para desfile de moda.

# Oportunidade para falar "bonito".

# Declamar poesia.

# Exibir qualidades ou exaltar o eu.

# Momento para desforra pessoal ou do grupo.

# Contar histórias gregas ou outras inventadas..

# Oportunidade para ganhar confiança das pessoas.

# Para promover atividades ou setores não evangelísticos.

# Palanque político.

# Local para tentar "enrolar".

# "Quebra-galho"

# Local para atitudes grosseiras ou palavras ásperas.

# Chance para contar uma piada interessante.

 

O PÚLPITO É:


# Um pão a ser repartido.

# Uma verdade preciosa da Bíblia para ser conhecida ou lembrada.

# Uma chance para revelar o GRANDE AMOR DE DEUS ao ser humano em todos os tempos...
# Mostrar o interesse de Deus no homem, seu cuidado, seu plano Redentor e restaurador para aquele que Nele crer.

# Servir espiritualidade, comunhão e consagração.

#Revelar a grande esperança da volta de Jesus.

 

AS BEM-AVENTURANÇAS DO PREGADOR

Bem-aventurado o pregador que sabe como pregar.

Bem-aventurado o pregador que encurta suas introduções

Bem-aventurado o pregador que modela sua voz, e nunca grita.

Bem-aventurado o pregador que sabe como e quando terminar.

Bem-aventurado o pregador que se inclui entre os ouvintes.

Bem-aventurado o pregador cujos sermões são articulados e lógicos.

Bem-aventurado o pregador cujos sermões constituem uma unidade, têm propósito definido, sendo cada palavra bem pensada e meditada.

Bem-aventurado o pregador que permite sua congregação cantar um hino sem cortar uma só estrofe (Se é questão de tempo, por que não cortar o sermão?).

Bem-aventurado o pregador que raramente emprega o pronome eu.

Bem-aventurado o pregador que sabe que foi chamado por Deus.

Bem-aventurado o pregador que conhece e prega a Palavra.

Bem-aventurado o pregador que vive a mensagem que prega.

Bem-aventurado o pregador que é Cristocêntrico.

Bem-aventurado o pregador que sabe da sua necessidade do Espírito Santo.

Bem-aventurado o pregador que, havendo entregado plenamente sua vida a Deus, é inspirado pelo Espírito Santo e ungido pelo Seu poder para alcançar as almas a fim de ganhá-las para Deus, e para educá-las no serviço enquanto são guiados aos pés do Salvador.

 

"Pregar o Evangelho de Jesus Cristo é o mais alto privilégio e a aventura mais sedutora jamais comissionada ao homem, e ainda o propósito final de toda pregação do Evangelho, é a evangelização - a real conversão para Cristo."

 

COMO USAR O MICROFONE?

Seria difícil imaginar os dias de hoje sem a presença do microfone. Sua utilidade é incontestável. Ele permite que a comunicação do orador seja mais natural e espontânea, possibilitando falar à grandes platéias da mesma forma como se conversa com uma ou duas pessoas. Mesmo possuindo todas essas qualidades, o microfone, muitas vezes, são visto como um terrível inimigo, chegando a provocar pânico em determinados oradores, principalmente naqueles menos habituados com a tribuna. Isso ocorre por não se observar certos procedimentos elementares, mas de capital importância a uma boa apresentação. Vejamos, de forma resumida, o que deve ser feito para o bom uso do microfone:

Microfone de lapela Este tipo de microfone praticamente não apresenta grandes problemas quanto à sua utilização; ele é preso na roupa por uma presilha tipo "jacaré", de fácil manuseio. É muito útil quando se pretende liberdade de movimentos na tribuna. Para usá-lo bem, basta atentar aos itens que passaremos a comentar.

a. Ao colocá-lo na lapela, na gravata ou na blusa, procure deixá-lo na altura da parte superior do peito, pois ele possui boa sensibilidade e a essa distância poderá captar a voz com perfeição.

b. Enquanto estiver falando, não mexa no fio. É comum observar oradores segurando, enrolando, ou torcendo o fio do microfone. Já presenciamos casos que se mostraram cômicos; em um deles, sem perceber, o orador começou a enrolar o fio do microfone e, quando chegou ao final da apresentação, assustou-se ao verificar que esta com mais de dois metros de fio nas mãos.

c. Outra precaução importante a ser tomada ao usar o microfone de lapela é a de não bater as mãos ou tocar no peito com força, próximo ao microfone, enquanto estiver falando, porque esses ruídos também são ampliados, prejudicando a concentração e o entendimento dos ouvintes.

d. É perigoso fazer comentários alheios ao assunto tratado de qualquer microfone, porque sempre poderão ser ouvidos. No caso do microfone de lapela o problema passa a ser muito mais grave por causa da sua alta sensibilidade. Ele permite captar ruídos a uma considerável distância. Isto sem conta que, preso na roupa, sempre o acompanhará.

e. Talvez não seja necessário fazer este tipo de comentário, mas como já presenciamos inúmeros ocorridos desagradáveis, vale a pena alertar o orador para que não se esqueça de retirar o microfone quando terminar de falar e for sair da tribuna.

Microfone de pedestal Este tipo de microfone exige maiores cuidados para sua melhor utilização. É um microfone mais comum e encontrável na maioria dos auditórios.

 

Veja agora o que deverá fazer para evitar problemas e melhorar as condições de sua apresentação.

a. Inicialmente verifique como funciona o mecanismo da haste onde o microfone se sustenta e se existe regulagem na parte superior onde ele é fixado. Treine esses movimentos, abaixando e levantando várias vezes a haste, observando atentamente todas as suas peculiaridades. Evidentemente essa tarefa deverá ser realizada bem antes do momento de se apresentar, de preferência sem a presença de nenhum ouvinte. Se isto não for possível, verifique a atuação dos outros oradores mais habituados com o local e como se comportam com o microfone que irá usar.

b. Já familiarizado com o mecanismo de regulagem da altura, teste a sensibilidade do microfone para saber a que distância deverá falar. Normalmente a distância indicada é de dez a quinze centímetros, mas cada microfone possui características distintas e é prudente conhecê-las antecipadamente. Se durante o teste estiver acompanhado de um amigo ou conhecido, peça que ele fique no fundo da sala e diga qual a melhor distância e qual a altura ideal da sua voz.

c. Ao acertar a altura do microfone, procure não deixar na frente do rosto, permitindo que o auditório veja o seu semblante. Deixe-o a um ou dois centímetros abaixo do queixo.

d. Ao falar, não segure na haste e fale sempre olhando sobre o microfone; dessa forma o jato da voz será sempre captado: assim, quando falar com as pessoas localizadas nas extremidades da sala, ou sentadas à mesa que dirige a reunião, normalmente posicionada no sentido lateral, gire o corpo de tal maneira que possa sempre continuar falando com os olhos sobre o microfone.

e. Fale, não grite, isso mesmo, aja como se estivesse conversando com um pequeno grupo de amigos. Isso não quer dizer que deverá falar baixinho, sem energia; ao contrário, transmita sua mensagem animadamente, com vibração, mas sem gritar.

f. Se for preciso segurar o microfone com a mão para se movimentar na tribuna, o cuidado com o jato de voz deverá ser o mesmo; nesse caso não movimente a mão que segura o microfone e deixe-o sempre à mesma distância.

Microfone de mesa

O microfone de mesa requer os mesmo cuidados já mencionados, com a diferença de normalmente ser apoiado sobre uma haste flexível. Ao acertar a altura não vacile, faça-o com firmeza e só comece a falar quando tiver posicionado da maneira desejada.

Se lhe oferecerem um microfone no momento de falar, antes de aceitar ou recusar, analise algumas condições do ambiente. Se os outros falaram sem microfone e se a sala não for muito ampla e permitir que a voz chegue até os últimos ouvintes, sem dificuldade, poderá recusá-lo. Se alguns oradores se apresentaram valendo-se do microfone, ou se sentir que o tamanho da sala e a acústica impedirão sua voz de chegar bem até os últimos elementos da platéia, o aceite como salvador pessoal da sua vida.

Se o microfone apresentar problemas e você perceber que eles persistirão, desligue-o e fale sem microfone. Não peça opinião a ninguém sobre essa atitude. A apresentação é sua e você é o responsável pelo seu bom desempenho. O microfone deve ajudar a exposição. Se, ao contrário, atrapalhar, é preferível ficar sem ele.

 

FALANDO EM PÚBLICO - SEM TRAUMAS.

A quem sua, frio, fica com a boca seca e o estômago embrulhado à simples idéia de falar em público, talvez sirva de consolo saber que esses sintomas são comuns a 85% dos mortais. A informação vem de uma autoridade: Michael T. Motley, catedrático do departamento de retórica e comunicação da Universidade da Califórnia, Davis. “Ele acha a ansiedade natural”. “Em qualquer situação, o temor da avaliação ou a insegurança sobre como agir desperta ansiedade”. A não ser em casos extremos, em que indivíduos são capazes de arruinar a própria carreira para não se expor em público. E até esses podem mudar, nas mãos de terapeutas que lhes ensinem relaxamento e técnicas para reverter o terror. Resgatada a autoconfiança, os mesmo sintomas passam a ser interpretados pela ex-vítima como sinais de que está emocionalmente apta a comunicar-se com o público.

Nos casos menos graves, basta desfazer mal-entendidos, como a suposição de que a platéia está sempre pronta a crucificar o orador ao menor deslize. Na verdade, garante o professor Motley, as pessoas ficam muito mais concentradas no conteúdo do discurso que nas habilidades do orador. E, esclarece, está provado que sinais de ansiedade são muito menos perceptíveis do que o orador julga. Para quem se dispõe a combater o medo de falar em público, ele dita algumas regras fundamentais:

* Defina objetivos - Antes de qualquer coisa, identifique um ou dois pontos que deseja comunicar. Depois, pense na melhor maneira de obter impacto com eles.

* Ponha- no lugar do público - Verifique as diferenças entre você e a maior parte do público quanto a atitudes, interesses, familiaridade com o tema. Fale nos termos do público, usando a linguagem dele.

* Não decore, não leia - Exceto poucas pérolas criteriosamente escolhidas - frases memoráveis ou exemplos que com certeza funcionam -, seja o mais espontâneo possível. Não ensaie a ponto de dizer sempre as mesmas coisas da mesma forma. Para não se desorganizar, use notas breves.

* Fale com uma pessoa de cada vez - Embora pareça absurdo discursar para um só, olhar e fale para indivíduos na platéia ajuda a manter a naturalidade. Fale com cada pessoa só o tempo em que o contato for confortável - em geral, uns 15 segundos.

* Tente não pensar em suas mãos e expressões faciais - Concentre-se no que deseja comunicar e deixe a comunicação não verbal correr solta. Prestar atenção nos gestos gera inibição ao constrangimento.

* Vá com calma - Algumas pessoas no auditório podem querer tomar notas. Colabore, indo devagar. Faça pausas. Guie o auditório delineando os itens mais e os menos importantes. Lembre-se que seu objetivo é ajudar o público a entender e não apresentar informações em tempo recorde.

* Fale de modo habitual - Exprima-se como se estivesse dirigindo-se a alguém que respeita. Visar à perfeição é pouco realista e só cria tensões. Ao auditório interessa o que - e não como - o orador fala.

* Procure conselhos e críticas - Para a maioria, um planejamento cuidadoso e um estilo informal garantem uma boa exposição. Uns poucos oradores, no entanto, têm peculiaridades que distraem o auditório. Solicite a crítica de alguém em que confia e concentre-se naquilo que o desvia de seu objetivo. Em geral, basta estar ciente do problema para corrigi-lo. Mas, se não bastar, procure um curso ou um professor de oratória.

O QUE É UM SERMÃO

O que é um sermão?

"São 30 minutos capazes de ressuscitar mortos".

Objetivo: A modificação do ouvinte. Fazê-lo mover-se em direção a Cristo.

Como se faz:

1. É direcionado para pessoas evangélicas ou não.

2. Deve ser: Persuasivo - Cristocêntrico - Claro.

3. Decidir o tema.

4. Conseguir o material.

5. Pensar no assunto.


6. Ordenar o material.

7. Formar elos entre as partes.

8. Dar um bom título.

Qualidades de um bom sermão:

  1. Unidade de pensamento.
  2.  Progressão de idéias.
  3. 3. Ser lógico.
  4. 4. Ter um propósito.
  5. 5. Essencial usar a Bíblia

Maneiras de Apresentar.

1. Lido.

2. Esboçado.

3. Decorado.

Partes do Sermão:

1. Introdução:

a) Bem preparada

b) Apropriada

c) Captar a atenção e o interesse

d) Texto do Sermão

e) Modesto

f) Breve

g) Evitar: desculpas, sensacionalismo, excesso de humor

2. Corpo do Sermão:

a) Contém a argumentação, apresentação básica do tema

b) Apresentação lógica, psicológica, gradual, progressiva

c) Transição fácil

d) Unidade

e) Cuidado com o excesso de argumentos

f) Frases curtas

g) Estrutura fácil nas orações

h) Linguagem simples

3. Conclusão:

a) Cuidadosamente preparada.

b) Apelo.

c) Contém a aplicação.

d) Ao ponto, sem rodeios.

e) Pode ser variada: Oração, Convocação, Ilustração, Citação breve, Resumo, Repetir o texto original, Pergunta Reflexiva.

f) Breve.

g) Positiva.

h) Evitar: Introduzir novo material, Gracejos, Gritos, Euforia. Tudo o que distraia Desculpas.

i) As últimas palavras devem deixar a mais forte impressão emocional possível para que os ouvintes se disponham a querer crer ou agir.

Tempo:
Ter o tamanho certo 30 ou 40 minutos

Pregue com ENTUSIASMO, com FERVOR, com CONVICÇÃO FIRME. Você está levando o auditório aos PÉS DE CRISTO.

ORADOR, NÃO FAÇA...

1. NÃO LEVANTE, NEM ABAIXE DEMAIS A VOZ.

2. NÃO SEJA MONÓTONO, MAS VARIE DE TOM.

3. NÃO SE DESFAÇA EM GRITOS.

4. NÃO TREMA (NA MEDIDA DO POSSÍVEL).

5. NÃO EMPREGUE SARCASMO OU EXPRESSÕES MALICIOSAS.

6. NÃO ATAQUE HOSTILMENTE COM PALAVRAS ACUSADORAS DE CENSURA.

7. NÃO EXAGERE EM PROVOCAR RISOS, TORNANDO-SE PALHAÇO.

8. NÃO ELOGIE A SI MESMO.

9. NÃO ILUSTRE COM NARRAÇÕES LONGAS.

10. NÃO CANSE OS OUVINTES COM SERMÕES LONGOS.

11. NÃO SE AFASTE DO TEXTO E DO TEMA.

12. NÃO CRAVE OS OLHOS NO CHÃO OU NO TETO.

13. NÃO FIXE O OLHAR DEMASIADAMENTE EM ALGUM OUVINTE PARTICULAR.

14. NÃO FIQUE RÍGIDO OU IMÓVEL, COMO UMA ESTÁTUA.

15. NÃO FAÇA GESTOS RIDÍCULOS.

16. NÃO ANDE NA PLATAFORMA COMO PASSOS GIGANTE NEM DE GATINHAS.

17. NÃO COLOQUE AS MÃOS NA CINTURA E NOS BOLSOS.

18. NÃO FIQUE ABOTOANDO E DESABOTOANDO O PALETÓ.

19. NÃO FIQUE BRINCANDO O BOTÃO DO PALETÓ.

20. NÃO COMECE CADA FRASE TOSSINDO.

21. NÃO FIQUE O TEMPO TODO COM O DEDO INDICADOR EM FORMA DE ACUSAÇÃO.

22. NÃO DÊ SOCOS NA MESA OU PÚLPITO.

23. NÃO EXAGERE EM TIRAR E COLOCAR OS ÓCULOS.

24. NÃO FIQUE ARRUMANDO A GRAVATA.

25. NÃO JOGUE A BÍBLIA SOBRE O PÚLPITO.

26. NÃO FIQUE ALISANDO O CABELO.

27. NÃO FIQUE OLHANDO O RELÓGIO TODO O TEMPO.

28. NÃO USE GÍRIAS OU PIADAS.

29. NÃO AJOELHE APENAS COM UM DOS JOELHOS.

30. NÃO DIRECIONE A MENSAGEM A ALGUÉM DO AUDITÓRIO.

31. NÃO SE DESCULPE POR NÃO ESTAR PREPARADO.

32. NÃO DIGA REPETIDAS VEZES: LOGO VOU TERMINAR.

33. NÃO PROCURE IMITAR ALGUÉM.

34. NÃO SE EXPRESSE DE MANEIRA PRESUNÇOSA OU ORGULHOSA.

 

ORATÓRIA SACRA - DICAS

I - COMO AUMENTAR O PODER DA PALAVRA:

a. Ler mais (principalmente a Bíblia).

b. Usar o dicionário bíblico.

c. Evitar as palavras complicadas.

d. Pronunciar frases com sentido.

e. Pedir para outros corrigirem seus erros.

f. Nunca usar palavras de significado desconhecido para você.

g. Tenha certeza que a mensagem tocou profundamente em você primeiro.

h. Mude de vez em quando o tom e a intensidade da voz. (Ênfase, Ritmo.)

 

II - CUIDADOS IMPORTANTES:

a. Nunca chegue na hora. Chegue antes da hora.

b. Cuidado com a aparência...

c. Prepare-se para toda sorte de imprevistos.

Queda de luz; bêbados; desmaios; esquecer o sermão; barulhos... etc.

d. Olhe bem o que vai pregar, quando pregar sermões de outros...

e. Não cruze os braços. Não coloque as mãos nos bolsos. Não coloque as mãos atrás das costas.
f. Cuidados com a voz - garganta:

Não grite; Tome jato de água fria após o banho; Não tome ou coma nada gelado> Evite correntes fortes de ar; Não ande com sapatos molhados; Nada deve impedir a boa respiração: postura, roupas apertadas; Ter regularidade no comer; repousar cedo e o suficiente.
g. Tenha certeza que a mensagem está de acordo com o seu público.

 

III - ISTO VOCÊ PODE E DEVE FAZER:

a. Usar de bom humor apropriado na apresentação.

b. Descobrir as necessidades do grupo.

c. Procurar de início, coisas em comum ou pessoas conhecidas.

d. Use recursos visuais quando possível.

e. Faça contato visual com o maior número de pessoas possível.

f. Tenha pelo conhecimento do que vai apresentar.

g. Use gestos apropriados.

h. Ficar dentro do assunto.

i. Sempre use uma ilustração, uma história ou uma experiência.

j. Usar a Bíblia é essencial, pelo menos um texto.

 

IV- ISTO VOCÊ NÃO DEVE FAZER:

a. Não contar piadas.

b. Púlpito não é "metralhadora" nem é fuzil...

c. Não use recursos visuais em excesso.

d. Não use slides ou transparências com muitas palavras.

e. Não ignore as reações do público.

f. Não entre em debates.

g. Não diga coisas sem ter certeza.

h. Não ignore o conhecimento do público.

i. Não pergunte se pode continuar ou terminar o sermão.

"O homem que lê é cheio. O homem que escreve é exato. O homem que fala é pronto."

 

OS GESTOS

Existem dois tipos de gestos:

1. Literal: apontar para a cadeira, o púlpito.

2. Figurativo: quando falo de amor, felicidade, coração.

 

USO DAS MÃOS, ERROS A EVITAR:

1. Mão atrás da costa eventualmente pode, sempre não.

2. Mãos nos bolsos.

3. Cruzar os braços: nós comunicamos muito mais pelos gestos do que as palavras:

7% conteúdo.

38% tom de voz.

 

55% gestos e expressões faciais não verbais.

O ser humano se comunica por volta de 700.000 maneiras. O cruzar de braços é um gesto defensivo, psicológico, observe isto nos casais de namorados.

 

O QUE SÃO OS GESTOS?

É realçar a palavra lhe sublinhado o sentido, esculpir no ar a imagem.

Todo o corpo está envolvido na gesticulação, a mímica não se limita aos braços e sim da cabeça aos pés.

 

I COMO GESTICULAR?

O gesto tem que ser naturalmente. : A gesticulação de um homem bem como sua escova de dente, devem ser coisas muito especiais.

Nós temos que aumentar nossa coleção de gestos.

O orador é um ator?

Ele tem que fazer os gestos, mas sem extrapolar sua personalidade como os atores. Ele tem que encenar continuando na sua personalidade.

 

II- GESTOS CONVENCIONAIS:

1-    GESTO DE DAR E RECEBER:

2-    Estendemos os braços para frente, tendo o cuidado de não deixar os cotovelos
grudados ao corpo, as mãos devem estar descontraídas, palmas voltadas para cima, os polegares visíveis, destacados.  O gesto de dar é feito avançando com as mãos, e o de receber é recolhendo-a de modo a tocar a borda correspondente ao nosso peito.

 

2- GESTO DE REJEIÇÃO: A mão ou as mãos sobem lentamente até a altura do peito e avança um pouco para frente, palmas para baixo. O objetivo de avesão pode estar imaginariamente à nossa frente, à direita ou esquerda, acima ou abaixo.

 

3- GESTO DE ASSENTIMENTO OU REPROVAÇÃO: Assentir com a cabeça sem curvar o tronco ao mesmo tempo, pode concordar ou discordar em vários graus de intensidade.

 

4- GESTO DE DIVIDIR: Una todos os dedos de uma só mão estendidos, estenda a mão como o polegar para cima e desça como se pretendesse cortar alguma coisa e depois separe as duas metades imaginárias.

 

5- GESTO DE APONTAR: Apontar com o indicador de modo esticado e imperativo.

 

6- PUNHOS CERRADOS INDICAM FORÇA E DETERMINAÇÃO.

 

7- GESTOS DE CONTENÇÃO:

 

8- GESTO DE DESAGRADO: Devemos volver a cabeça em direção oposta ao suposto objeto, de desagrado, os olhos se fecham como se não quisessem ver, mãos elevadas até a altura do peito e empurra imaginariamente a coisa que provoca aversão.

 

9- GESTO DE SURPRESA:  Os olhos devem arregalar-se de repente e a boca abrir-se em espanto.

 

10- GESTO DE DESESPERO: Mãos semi fechadas procurando agarrar os cabelos das têmperas, pode ser dramatizado ainda mais as descendo em direção ao queixo como se estivéssemos arrancando os cabelos das têmperas.

 

11- GESTO DE ADORAÇÃO: Colocamos ambas as mãos delicadamente na altura do coração, a cabeça deve estar olhando o chão enquanto isso, e à medida que elevamos nossa cabeça e olhar para o alto vamos afastando as mãos até que as palmas fiquem voltadas para o céu.

 

12- GESTO DE MEDO: A mão direita sobre com a palma voltada para fora como se quisesse deter um objeto projetado, o cotovelo fica à altura dos olhos.

 

A IMPORTÂNCIA DOS OLHOS:

1-    Olhar para o público antes de arrumar qualquer coisa.

2-    O olhar exerce uma função atraente, não permite que o auditório se desvie do assunto.

3-    O orador é o namorado e o auditório a namorada, e o orador tem que ter uma entrega mútua.

 

ATITUDES QUE SE DEVE EVITAR COM OS OLHOS:

1- Fugir como os olhos; é desagradável conversar com uma pessoa que não está olhando para você.
2- Fixar o olhar numa pessoa atrapalha a comunicação.

3- Olhar para um ponto fixo, (janela, lâmpada, espaço vazio, etc.).

4- Olhar para uma pessoa que está conversando.

5- Correr o olhar para a esquerda e para a direita, isto se chama: "olhar pára-brisa".
6- O olhar perdido está voltado para dentro de si, só lança o olhar, mas, volta ao papel.

 

COMO OLHAR O AUDITÓRIO:

1-    Quando começar a falar, encarar a última fileira para que eu possa condicionar a voz à última fileira.

2-    Seguir o esquema

3-    O sorrir desarma adversários, muda opiniões.

4-    Sorrir de coração. Leitura complementar: "Oratória Sacra" páginas 53-57 - Sugestões para as maneiras do pregador no púlpito. "Evangelismo" páginas 671 - Entrada na plataforma.

5-    Estar sempre atendo e calmo. Leitura complementar: "Oratória Sacra" páginas 60-69 - A propriedade mais importante no estilo é a clareza.

 

 

QUANDO PREGAR

1. Suba a plataforma bem preparada.

2. Comece com calma

3. Prossiga de modo modesto.

4. Não se desfaça em gritos.

5. Não trema.

6. Vale com clareza, sem declamar.

7. Não levante demais a voz.

8. Empregue frases curtas e bem claras.

9. Evite a monotonia.

10. Seja sempre senhor da situação.

11. Não empregue sarcasmo nem outras expressões maliciosas.

12. Não ataque hostilmente.

13. Ande com a devida dignidade.

14. Não provoque risadas, tornando-se palhaço.

15. Não se elogie a si mesmo.

16. Não ilustre com narrações longas.

17. Não canse os ouvintes com discursos extensos.

18. Não se afaste do texto e do tema.

19. Procure suscitar o interesse.

20. Fale com autoridade, mas não em tom de mando.

21. Fixe o olhar nos ouvintes.

22. Não crave os olhos nem no chão nem no teto.

23. Não fixe o olhar em algum ouvinte particular.

24. Adapte os gestos às palavras.

25. Não seja teso e rígido com uma estátua.

26. Não faça gestos ridículos.

27. Não ande sobre a plataforma com passos gigantescos nem de gatinhas.
28. Não ponha as mãos nos lados nem nos bolsos da calça.

29. Não brinque com algum botão do paletó.

30. Não comece cada frase tossindo.

31. Evite o vestuário janota, porém use colarinho limpo.

32. Não diga repetidas vezes: "Logo vou terminar", mas, diga o que tiver a dizer e o assunto estará concluído

 

VOCÊ SABE SE COMUNICAR COM CLAREZA?

1 - Que quantidade de informações você acha que consegue assimilar enquanto escuta alguém?
A - O dobro das que estão sendo transmitidas

B - somente as que estão sendo transmitidas

C - Dez vezes mais do que as que estão sendo transmitida

 

2 - Quando uma pessoa fala com você, qual sua atitude?

A - Você escuta, e só

B - você se esforça para demonstrar atenção

C - Você interrompe freqüentemente seu interlocutor

 

3 - Se você acha que a pessoa com quem está conversando esconde algo que lhe interessa saber, como você entra no assunto?

A - Pergunta se não há mesmo mais nada a ser dito

B - Sugere que talvez vocês estejam se esquecendo de falar sobre algo importante
C - Cobra diretamente a informação

 

4 - O que você definiria exatamente como uma "pergunta fechada"?

A - Aquela cuja resposta só pode ser sim ou não

B - É uma pergunta que não tem resposta

C - É uma pergunta indiscreta

 

5 - Se, ao longo de uma conversa, seu interlocutor diz uma palavra que você nunca ouviu, você:

A - Pede explicações, sem constrangimentos

B - Força o significado da palavra no contexto, para ver se assim consegue entendê-la
C - Simplesmente continua a conversa

 

6 - Quando você encontra uma pessoa pela primeira vez, como é seu comportamento?
A- Deixa que o outro fale

B - Procura dividir a conversação

C - Você fala o tempo todo

 

7 - Se você tiver que escrever uma carta sobre um assunto delicado, como a redige?

A - Com precisão, mas usando um tom coloquial

B - Em termos absolutamente formais, aplicáveis ao caso

C - Refere-se apenas ao essencial, em poucas palavras

 

8 - Já é uma tese firmada que a comunicação interpessoal é formada por palavras - a comunicação verbal - e por gestos e maneirismos - a comunicação não verbal. Em que parcelas você acredita que essas duas formas de expressão acontecem numa conversa?

A - Um terço de comunicação verbal e dois terços de comunicação não verbal

B - Meio a meio

C - Um terço de comunicação não verbal e dois terços de comunicação verbal

 

9 - Seu interlocutor fala, fala, mas não chega a concluir o pensamento. Qual a sua atitude?
A - Chama delicadamente sua atenção para o fato

B - Escuta passivamente

C - Interrompe a conversa

 

10 - De repente, você tem uma frase brilhante na ponta da língua, mas se a disser corre o risco de interromper a conversa. O que você faz?

A - Fica de boca fechada

B - Arma uma expressão divertida, esperando que seu interlocutor pergunte qual o motivo do seu ar de riso

C - Interrompe a conversa, para não perder a oportunidade

 

11 - A pessoa com quem você está conversando não entendeu muito bem uma idéia que você acabou de expor. Como você reage?

A - Preocupa-se em reformular a questão de uma a outra maneira, mais compreensível.
B - Repete o conceito exatamente como da primeira vez

C - Zanga-se

 

12 - Durante uma conversa, pode acontecer de você revelar mais do que gostaria sobre o assunto em questão, e isso o preocupa. Você então:

A - Vai com calma, e dá apenas as indicações necessárias ao caso
B - Procura falar o menos possível

C - Escapa usando uma linguagem obscura e confusa

 

13 - Em certo momento, seu interlocutor tem uma reação idêntica à sua em ocasiões semelhantes. Como você a julga?

A - Procura entendê-la dentro do contexto da pessoa com quem está falando
B - Dá a ela o mesmo significado que teria se fosse sua própria reação

C - Simplesmente ignora o fato

 

14 - Você não entende bem um determinado conceito, numa pergunta que lhe foi feita. Ao responder, como você age?

A - Diz claramente que não entendeu e pede uma nova explicação

B - Não responde

C - Você generaliza

 

15 - Você quer convencer a pessoa com a qual está conversando sobre uma decisão a ser tomada, mas nota sua relutância. O que você faz?

A - Pergunta por que tem dúvida sobre a decisão em questão

B - Espera por outra ocasião mais adequada para um trabalho de convencimento

C - Insiste com seus argumentos

 

16 - Alguém lhe faz uma pergunta embaraçosa. Qual a sua reação? A - Diz que prefere não responder
B - Inventa uma mentira

C - Zanga-se

 

 

 

Capitulo Segundo:

           A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE:

 

Em Romanos 8:30; E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. A Bíblia nos revela que a escolha ou predestinação feita por Deus foi desde o começo da vida, ou seja: antes que nascêssemos. “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”

 

ELEIÇÃO. A escolha por Deus daqueles que crêem em Cristo é uma doutrina importante (ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1). A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:

 (1) A eleição é cristocêntrica, e, a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvação (Ef.1.4; ver v. 1, O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: “Eis aqui o meu servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.

(2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; “em quem [Cristo]... pelo seu sangue”. O propósito de Deus, já antes da criação (Ef.1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de Cristo, no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).

(3) A eleição em Cristo é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (Ef.1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9). Os eleitos são chamados “o seu [Cristo] corpo” (1.23; 4.12), “minha igreja” (Mt 16.18), o “povo adquirido” por Deus (1Pe 2.9) e a “noiva” de Cristo (Ap 21.9). Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao corpo de Cristo, a igreja verdadeira (Ef.1.22,23; (Eleitos no Filho). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt 29.18-21 nota; 2Rs 21.14

(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de Cristo é inalterável. Mas individualmente a certeza dessa eleição depende da condição da fé pessoal e viva em Jesus Cristo, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira:

(a) O propósito eterno de Deus para a igreja é que sejamos “santos e irrepreensíveis diante dele” (Ef.1.4). Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (Ef.1.7) como à santificação e santidade. O povo eleito de Deus está sendo conduzido pelo Espírito Santo em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25). O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito supremo de Deus (ver Ef.2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.1-18).

 (b) O cumprimento desse propósito para a igreja como corpo não falhará: Cristo a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensível” (Ef.5.27).

(c) O cumprimento desse propósito para o crente como indivíduo dentro da igreja é condicional. Cristo nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele” (Ef.1.4), somente se continuarmos na fé. A Bíblia mostra isso claramente: Cristo irá “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho” (Cl 1.22,23).

 

(5) A eleição para a salvação em Cristo é oferecida a todos (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da salvação em Cristo (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16; 4.16). Mediante a fé, o Espírito Santo admite o crente ao corpo eleito de Cristo (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele torna-se um dos eleitos. Daí, tanto Deus quanto o homem têm responsabilidade na eleição (ver Rm 8.29, 2Pe 1.1-11).

 

A PREDESTINAÇÃO. A predestinação significa “decidir de antemão” e se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição. A eleição é a escolha feita por Deus, “em Cristo”, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de Deus (todos os crentes genuínos em Cristo).

(1) Deus predestina seus eleitos a serem:

(a) chamados (Rm 8.30);

(b) justificados (Rm 3.24; 8.30);

(c) glorificados (Rm 8.30);

(d) conformados à imagem do Filho (Rm 8.29);

(e) santos e inculpáveis (Ef.1.4);

(f) adotados como filhos (Ef.1.5);

(g) redimidos (Ef.1.7);

(h) participantes de uma herança (Ef.1.14);

(i) para o louvor da sua glória (Ef.1.12; 1Pe 2.9);

(j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14); e

(l) criados em Cristo Jesus para boas obras (Ef.2.10).

 

 

(2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (e, a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (cf. At 2.38-41; 16.31). 

 

 

A ELEIÇÃO: No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. Deus escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. Cristo é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em Cristo. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que Deus preparou para quem nele permanece. Deus convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante Jesus Cristo  2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e    filhas, diz o Senhor Todo poderoso”

 

A SEPARAÇÃO DO CRENTE: O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:

(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de Deus;

(b) acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

 

(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2; O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônio foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 ; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).

 

(2) No NT, Deus ordenou a separação entre o crente e

(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4;

(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e

(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9 nota; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).

 

(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de

(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15),

 (b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9),

 (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e

(d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1). 

 

(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de Deus,

(a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1);

(b) vivamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e

(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).

 

(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).

(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).

 

 

 

 

 

 

CAPITULO TERCEIRO:

 

CONHECENDO A BÍBLIA:

 

 

* A Bíblia foi escrita em hebraico e grego, sendo que o Velho Testamento, que vai do livro de Gênesis a Malaquias, foi escrito em hebraico, e o Novo Testamento, que vai do livro de Mateus até Apocalipse foi escrito em grego, ela contém 66 livros e foi escrita num intervalo de aproximadamente 1600 anos, por diversos autores. Existem 4 livros do Novo Testamento que são chamados de Evangelhos, estes são os livros biográficos de Jesus Cristo, estes livros são Mateus, Marcos, Lucas e João, a palavra "Evangelho" significa "Boas Novas". A Bíblia é a palavra de Deus, que foi escrita por homens inspirados por Deus, nela encontramos instrução para vivermos da maneira conforme o nosso Criador deseja que vivamos, ela é como um manual do fabricante, que nos ajuda a conhecer a nós mesmos e a Deus,  e a viver dignamente neste mundo, com paz interior, fé e esperança. A palavra "Bíblia" em português deriva da palavra grega biblon, que significa "rolo" ou "livro", um biblon era um rolo de papiro ou biblo, uma planta semelhante a uma taquara, cuja casca interna era secada, para se tornar uma matéria de escrita de uso generalizado no mundo antigo, mas o termo como usamos hoje, refere-se não ao significado de sua palavra de origem e sim ao livro que é o registro da revelação divina, Deus é vida, amor, sabedoria, paz e outras coisas mais, e tudo o que Ele é, nos é soprado através da Bíblia, pois ela mesma se denomina como o sopro de Deus (2 Tm 3.16 "Toda a Escritura é soprada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,").

A Bíblia é um livro maravilhoso, todas as outras obras literárias existentes não se comparam a ela, toda filosofia e ciência humana não conseguiram mudar tanto a sociedade e a história quanto a Bíblia, a raiz dos problemas da sociedade é espiritual e é através da Bíblia que podemos aprender a ter o verdadeiro viver espiritual, sendo assim ela foi escrita com certas características que a levaram a ser o livro dos livros: ela é pura (Pv 30:5 "Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam."), valiosa (Pv 8:10-11"Aceitai o meu ensino, e não a prata, e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que jóias, e de tudo o que se deseja nada se pode comparar com ela."), é a verdade (Sl 119:160 As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre.), é eterna (Sl 119:89 "Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu."), é imutável (1 Pe 1:25 "a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada."), é profética (2 Pe 1:21 "porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.") e fiel (Sl 19:07 "A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices.").

 

OS ORIGINAIS

 

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

 

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam. As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.

 

Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje, disponíveis para tradutores.

 

 

O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO

 

Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus. Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados muitas e muitas vezes e passados de geração em geração.

 

Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester, Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.

 

Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas. Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora A Lei freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.

 

Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do Antigo Testamento em hebraico. Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em uma caverna próxima ao Mar Morto.

 

O NOVO TESTAMENTO EM GREGO

 

Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no Evangelho por ele pregado.

A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e preservadas com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma, começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação.

 

A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que, na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a circular.

 

O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de outras referentes aos versículos 37 e 38. Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento.

 

OUTROS MANUSCRITOS

 

Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral, não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados. Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi constituído.

 

Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento escritos nos primeiros cinco séculos.

 

Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo Testamento. É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira vez que o Antigo e o Novo, Testamentos foram apresentados em um único volume, agora denominados por, Bíblia.

 

HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES

 

A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

 

A PRIMEIRA TRADUÇÃO

 

Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

 

Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.

 

OUTRAS TRADUÇÕES

 

Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope (Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla utilização no Ocidente.

 

Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras.

 

Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina, onde viveu durante 20 anos. Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

 

Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma grande parte da civilização romana. Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.

 

Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos. Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo.

 

 

 

AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.

 

Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução em latim. Assim, pela primeira vez, estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

 

DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS

 

Várias foram às descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.

 

Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto, constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre 250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo.

Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais. O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos fossem produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem anos antes do nascimento de Cristo. Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre ambos eram mínimas.

 

Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías, fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um targum (paráfrase) de Jó.

 

As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes, continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.

 

ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA

 

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

 

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando. Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

 

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

 

 

 

1  - O PROPÓSITO BÍBLICO PARA OS HOMENS;

 Qual é o seu propósito?

O fator mais importante, que classifica a Bíblia como o livro mais singular, é a influência que ela tem sobre a vida dos homens. Embora a Bíblia seja um grande tesouro com respeito à sua contribuição para humanidade em literatura, filosofia e histórica, o maior valor deste livro se encontra na grande influência  que exercem sobre as pessoas. Através de suas páginas o homem se vê exposto quanto à sua verdadeira condição diante de Deus, a palavra de Deus é como uma espada que penetra até os pensamentos e propósitos do homem e o convence de seus pecados diante de Deus (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração."). Santo Agostinho era um homem indisciplinado e libertino em sua juventude, porém sua mãe orava por ele enquanto ele crescia. Depois de levar uma vida dissoluta por muitos anos certa dia, com trinta e um anos de idade, lendo a Bíblia debaixo de uma figueira, chegou num trecho que diz "Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes, mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e nada disponhais para a carne, no tocante às suas concupiscências" (Rm 13:13-14) . Essas palavras o convenceram dos seus pecados e ele se arrependeu diante do Senhor e se tornou um servo de Cristo.

No curso da história, muitas pessoas famosas foram movidas a crer em Cristo e ler a Bíblia. O imperador francês Napoleão, após ter sido derrotado e exilado na ilha de Santa Helena, confessou que embora ele e outros grandes líderes tivessem fundado seus impérios através da força, Jesus Cristo edificou Seu reino com amor, Ele também confessou que embora pudesse reunir seus homens em torno dele em prol de sua própria causa, ele teria de fazê-lo falando-lhes face a face, enquanto, por dezoito séculos, incontáveis homens e mulheres se dispuseram a sacrificar, com alegria, a própria vida por amor a Jesus Cristo, sem tê-lo visto sequer uma vez.

A razão pela qual, muitos se dispuseram a deixar tudo para seguir a Cristo e ser martirizados por causa Dele é que eles O viram revelado na Bíblia. A Bíblia tem sido a fonte de inspiração para que muitos creiam em Cristo. Embora muitos reis, imperadores e governo tenham tentado, nos últimos dois mil anos, erradicar a Bíblia, começando pelos imperadores romanos do primeiro século até aos governos ateus deste século, nenhum poder sobre a terra tem conseguido anular a atração do homem por esse livro e pela pessoa maravilhosa que ele revela. O Cristo revelado na Bíblia continua hoje tão vivo como há dois mil anos. Nenhuma biografia de homem sobre a terra tem transformado tantas vidas como a vida de Jesus Cristo.

 

            2 - Por a Bíblia existem:

A Bíblia existe para que possamos compreender temer, respeitar e amar a Deus sobre todas as coisas, assim ela a si mesmo se denomina como a Sagrada Escritura (2 Tm 3:15-17 "e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.").

A revelação principal da Bíblia é a vida, o Diabo veio para matar, roubar e destruir, mas Jesus Cristo veio para que aqueles que Nele cressem, e por Ele vivessem, tenham vida e vida em abundância (João 10:10 "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."), por isso, quando lemos a Bíblia, devemos entrar em contato com o Senhor Jesus, orando para que Ele nos dê revelação da palavra (Ef 6:17-18 "Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos"), e orando também para que sejamos capacitados, pelo Espírito Santo, a viver a palavra de Deus, e não só apenas conhecê-la em nossa mente, pois o simples fato de conhecermos a Bíblia não nos faz um cristão, os judeus cometeram esse erro, pois eles examinavam as escrituras, mas não conheciam a pessoa de Cristo (Jo 5:39-40 "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida."), isso pode ser melhor compreendido ao analisarmos o versículo de 2 Co 3:6 "o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.", não devemos tomar a Bíblia como um livro comum, apenas para trazer-nos algum conhecimento em nossa mente, mas devemos tomá-la, como um livro de vida, contatando o Senhor Jesus, através da oração, para que Ele nos conceda algo vivo em sua palavra, ou seja, algo que traga uma lição prática para o nosso viver no dia a dia, pois a intenção de Deus revelada na Bíblia não é apenas a salvação do nosso espírito, e sim a salvação de todo o nosso ser, para que consigamos viver coletivamente na Igreja, que é comparada ao Corpo e a Esposa de Cristo (1 Tm 2:4 "o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno “Conhecimento da verdade.”; 1 Ts 5:23 "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo."; 1 Co 12:27 "Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo." ; Ap 19:7 "Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou,").

 

 

 

3 - Como Compreender a Bíblia?

Quando foi escrita originalmente, a Bíblia não continha a divisão por capítulos e versículos, isso foi criado muito depois de sua conclusão, esta divisão serve para a localização dos textos com mais facilidade, isso deve ser levado em consideração, quando estivermos estudando um determinado assunto na Bíblia, para que não tiremos conclusões indevidas. Devemos sempre analisar o contexto em que se encontra o versículo, certo escritor uma vez citou sabiamente que "um texto sem contexto na verdade é um pretexto", vamos analisar um versículo para melhor compreensão do que vem a ser a importância de analisar o contexto. Quando, por exemplo, for dito para você ler Mt 4.10, a abreviação Mt significa o livro de Mateus, o número 4 significa que é no capítulo 4, e o número 10 depois do ponto (ou as vezes representado por dois pontos) significa que é o versículo 10, o texto é o seguinte "Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.", ao ler este versículo, percebemos claramente que ele não tem em si próprio uma mensagem isolada vinda da parte de Deus, por isso devemos compreender o contexto, lendo sempre o texto acima e abaixo do versículo em questão. Também é importante que compreendamos o contexto histórico em que se encontra a mensagem que está sendo estudada, por exemplo, as leis do Velho Testamento não se aplicam, mas, a nós que vivemos na era do Novo Testamento, e devem ser interpretadas apenas como sombras da verdade Cl 2:16-17 "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo.", esta verdade foi manifestada através de Cristo, o Novo Testamento traz a nova aliança de Deus com os homens (Lc 22:20 "Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós."; 2 Co 3:6 "o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica."), e muitas das coisas que ocorreram no Velho Testamento, foram permitidas por Deus para que Ele realize sua vontade (1 Co 10:11 "Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado."). Não devemos tentar trazer uma prática do Velho Testamento para o Novo, pois a sombra não pode expressar a realidade, e isso seria o mesmo que colocar remendo de pano novo em vestido velho, o velho e o novo não podem ser combinados, pois um estraga o outro (Mt 9:16-17 "Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam."). Quando você for estudar sobre um determinado tema na Bíblia, além de compreender o contexto textual e histórico, também é aconselhável que você pesquise sobre o assunto em outros livros da Bíblia, utilizando as referências de sua Bíblia ou se for possível uma chave bíblica (chave bíblica é um livro onde se encontra um índice de versículos, ordenado por palavras chaves em ordem alfabética), ou até um bom livro de comentário bíblico, e em último caso, uma pessoa que possa te ajudar, o importante é tirar as dúvidas, pois estas dúvidas iram te causar problemas mais cedo ou mais tarde, na própria Bíblia temos alguns exemplos de explanação bíblica (Lc 24:27 "E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras."; At 8:30-31 "Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto a ele.").

Para melhor compreender a Bíblia, devemos usar o nosso espírito, ele é a parte mais interior de nosso ser, que se constitui, da consciência, da intuição e da comunhão com Deus, assim como temos que alimentar nosso corpo todos os dias, com alimento sólido, temos um espírito que deve ser alimentado diariamente pela leitura e oração da palavra de Deus (1 Pe 2:2 "desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação," Mt 4:4 "Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus."), quando lemos a Bíblia com oração, nós estamos contatando a própria pessoa de Cristo, e essa palavra alimenta o nosso espírito, nós trazendo fé, esperança e paz, pois a vida não teria um sentido sem a Bíblia, sendo que nela encontramos respostas para as principais perguntas desta vida, como o propósito da nossa existência, como devemos viver neste mundo e o que ocorrera conosco após esta vida.

 

4 - Por que Jesus Cristo é o centro da Bíblia?

O tema central de toda Bíblia é a pessoa de Jesus Cristo (Lc 24:27 "E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras."; 44 "A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos."; Jo 5:39 "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim."), e sendo assim os 66 livros podem ser resumidos da seguinte forma:

Preparação: Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para a vinda de Cristo.

Manifestação: Os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo, como o Rei e Redentor.

Propagação: Os Atos dos apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.

Explanação: As epistolas tratam da explanação de Cristo, dando os detalhes da doutrina.

Consumação: O Apocalipse trata do casamento de Cristo e a Igreja e a consumação de todas as coisas.

 

5 - Quais os deveres do cristão para com a Bíblia?

Devemos ser sinceros para com a palavra de Deus, para que possamos compreendê-la e vive-la, pois se cremos que ela é realmente de Deus, temos que levá-la a sério, sendo assim o cristão deve ler a Bíblia (Ap 1:03 "Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo."), pregar a Bíblia (2 Tm 4:02 "prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina."), meditar na Bíblia (Sl 1:02 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.), ensinar a Bíblia (Mt 28:19 "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;") e principalmente praticar a Bíblia (Tg 1:22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.), é importante ressaltar aqui o fato de que devemos ensinar apenas aquilo que vivemos, senão estaremos sendo hipócritas e não teremos autoridade espiritual para levar as pessoas a um verdadeiro arrependimento, pois o que mais conta em nossa pregação é o fluir do Espírito Santo, e o Ele não irá fluir se estivermos sendo falsos ( Rm 2:3 "Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus?"; Tg 2:12 "Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade."), o mais importante é sermos fieis as coisas que o Senhor já nós revelou na sua palavra (Mt 12:48 "Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites, mas, àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão."), pois a Bíblia mesma nos ensina que o caminho para seguir a Deus é estreito, e quanto mais você for crescendo espiritualmente, ele fica mais estreito, mas se ficarmos ligados a Deus, como nossa fonte de vida, a sua graça nos sustenta, pois somos comparados aos ramos de uma videira, se nos desligarmos desta videira certamente morreremos espiritualmente. O fato de que, ao que mais é dado revelação, mais será cobrado, não deve fazer com que nos acovardemos e não busquemos mais revelação da palavra do Senhor, pois isso é uma questão de recompensa, ou seja, galardão (Mt 13:23 "Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um."; Mt 25:45-47 "Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens."

 

6 - Os símbolos que representam a Bíblia

A Bíblia é um livro que contém muitas figuras de linguagem e parábolas, que eram usadas para ajudar ou atrapalhar a compreensão das pessoas, dependendo das circunstâncias e da pessoa a quem se dirigia a palavra em questão, dentre estes símbolos, temos alguns que denominam as funções da Bíblia na vida do homem, como Luz:

Luz. Quanto mais luz você colocar em um ambiente escuro, mais claro ele se tornará, assim também quanto mais palavra de Deus você tiver em você, mais a luz de Deus brilhará em sua vida (Sl 119:105 "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.");

Mel. O mel que revigora e dá prazer ao seu paladar, assim também é a palavra de Deus (Sl 119:103 "Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca.");

Alimento. Assim como nossa carne precisa do alimento sólido para se manter, precisamos da Bíblia como nosso alimento espiritual (1 Pe 2:2 "desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação,"; Mt 4:04 " Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus."; Jo 6:51 "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne."; Jo 6:63 "O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.");

Purificação pelo fogo. O ouro na Bíblia tipifica a pureza de Deus, assim como o ouro é purificado pelo fogo, nós também somos "queimados" pela palavra de Deus, para que nossas impurezas sejam retiradas, (Jr 23:29. "Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR, e martelo que esmiuça a penha?");

Lavagem pela água. Antigamente, as roupas eram lavadas em tanques de cimento, com ondulações, e depois enxaguadas no mesmo tanque, me lembro que quanto mais fosse enxaguada a roupa, mais ela saia limpa do tanque, assim também, devemos ser mais e mais "enxaguados" pela palavra de Deus, para que sejamos limpos de toda sujeira adquirida no passado, e no dia a dia em que vivemos (Ef 5:26 "para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra,");

Como um prego. Assim como para cumprir a palavra, Jesus Cristo foi pregado na cruz, pela mesma palavra, devemos estar "pregando" nosso velho homem juntamente com Ele na cruz, pois o pecado (a natureza pecaminosa que herdamos Adão) não pode ser tratado, ou reformado, ele estará com você durante toda sua vida aqui na terra, e cabe a você vencer a carne pecaminosa através do espírito (Gl 5:17 " Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer."), deste modo, o prego simboliza a palavra que perfura (Ec 12:11 "As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único Pastor.");

A chuva simboliza a palavra que rega e nos traz vida (Dt 32:02 "Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a relva e como gotas de água sobre a erva.");

Como uma espada. Nossas juntas e medulas são as partes mais difíceis de separar, mas a Bíblia é comparada a uma espada, que pode dividir, junta e medulas, ou alma e espírito, isso que dizer que, através da Bíblia, nós adquirimos o discernimento espiritual para sabermos se estamos agindo em nós mesmos, ou seja, seguindo a nossa carne e o desejo da nossa alma, ou se estamos agindo segundo a vontade de Deus, revelada a nós através de sua palavra em nosso espírito (Hb 4:12 "Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração";

O sapato simboliza a palavra que protege, assim como nossos pés são protegidos pelo sapato de toda sujeira, pedras e objetos cortantes que encontramos em nosso caminho, nosso caminhar (proceder), é protegido pela palavra de Deus (Ef 6:15 "Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz;");

Como uma semente. A palavra é comparada a uma semente que foi semeada em nosso coração, (Mt 13:3-23 "E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos para ouvir , ouça. Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois, à parábola do semeador. A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe Chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um”, sobre a parábola acima, é importante observar que o mais importante é ter um coração sincero diante da palavra de Deus, pois Deus conhece o homem pelo seu coração e não pelas suas atitudes ou palavras (Pv 27:19 "Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem").

 

7 - A Renovação da Mente através da Bíblia

Uma das mais importantes funções da Bíblia é a renovação da nossa mente (Rm 12:2 "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimente qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus"). A mente do homem, que não conhece a Deus, é uma mente posta na carne, pois ele foi gerado e educado pelos seus pais na carne, e o que vem da carne, só pode ser carne, e seus comportamentos são regidos por está educação carnal (1 Pe 1:18 sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram,"), após nos tornarmos filhos de Deus, entrando no reino de Deus, mas ainda continuamos com a chamada lei do pecado em nossa carne (Rm 7:25 "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado."), mas a grande diferença é que agora a pessoa possui o Espírito Santo nele, que o ajudará a viver no Espírito e mortificar os feitos da carne (Rm 8:13 "Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis."), se andarmos no espírito, o próprio Deus estará vivendo em nós, pois em nós mesmos, isto é em nossa carne, não temos bem algum e não podemos agradar a Deus (Rm 7:18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo."; Rm 8:6 "Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz."; Rm 8:8 "Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus."), mas se nos mostrarmos sempre humildes de espírito (para que o Espírito Santo venha nos preencher), Deus irá cumprir em nós a Sua vontade e seremos capacitados a viver a Sua palavra. Nossa mente, na verdade tem a função de ajudar o nosso espírito a buscar a Deus, nossa intuição é uma das partes de nosso espírito, quando recebemos algo em nossa intuição, devemos utilizar a nossa mente para checar nosso conhecimento da Bíblia, se aquilo é ou não de Deus, pois o maligno tenta nos enganar, lançando dardos, ou seja, pensamentos para nos desviar da vontade de Deus é aqui que entra a importância da palavra de Deus, pois ela serve como se fosse um capacete para te proteger contra os dardos do maligno (Ef 6:17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;"). Lembre-se que Deus não irá lhe mostrar nada em sua intuição (espírito), que esteja em desacordo com a Sua palavra, desta forma, Ele estaria tornando-se mentiroso, pois como Ele poderia te dar uma revelação que não condiz com a Bíblia? E a palavra nós revela que Deus abomina a mentira e que o pai da mentira é o Diabo. A Bíblia tem um exemplo que demonstra que podemos estar sendo destruídos pela falta de conhecimento (Os 4:6a "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento."), outro versículo que podemos citar para enfatizarmos a questão do conhecimento mental auxiliando o espírito é Jo 14:26 "mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.", observemos aqui que nós só lembramos daquilo que um dia conhecemos, então como o Espírito Santo nos fará lembrar de uma coisa que nunca conhecemos? Esta é a importância da intimidade com a palavra, quanto mais lermos e orarmos sobre seus versículos chaves, mais seremos alimentados e guardados dos ataques do inimigo, pois o pecado sempre começa em nossa mente e se aprendermos a lidar com ele em nossa mente, estaremos matando o mal pela raiz.

 

8 - Conheça algumas das profecias da Bíblia que já se cumpriram.

A Vinda de Jesus Cristo foi profetizada por Isaías aproximadamente 760-680 a.C. em Is 52:13-53:12 " Eis que o meu Servo procederá com prudência; será exaltado e elevado e será mui sublime. Como pasmaram muitos à vista dele (pois o seu aspecto estava mui desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência, mais do que a dos outros filhos dos homens), assim causará admiração às nações, e os reis fecharão a sua boca por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que não ouviram entenderão. Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha aparência nem formosura; olhamo-lo, mas nenhuma beleza havia que nos agradasse. Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dEle não fizemos caso. Certamente, ele tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi Ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça,  nem dolo algum se achou em sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá Sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará em suas mãos. Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, Ele justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levarão sobre Si. “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.”

A profecia sobre a restauração do estado moderno de Israel, que foi cumprida em 15 de maio de 1948, tendo sido feita por Ezequiel, Isaias e Jeremias, centenas de anos antes de Cristo ( Is 60:9-10 " Certamente, as terras do mar me aguardarão; virão primeiro os navios de Társis para trazerem teus filhos de longe e, com eles, a sua prata e o seu ouro, para a santificação do nome do SENHOR, teu Deus, e do Santo de Israel, porque ele te glorificou. Estrangeiros edificarão os teus muros, e os seus reis te servirão; porque no meu furor te castiguei, mas na minha graça tive misericórdia de ti."; Is 61:6 " Mas vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis as riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis."; Jr 23:3 " Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos; serão fecundas e se multiplicarão."; Jr 30:3 " Porque eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que mudarei a sorte do meu povo de Israel e de Judá, diz o SENHOR; fá-los-ei voltar para a terra que dei a seus pais, e a possuirão."; Jr 31:36 "Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre."; Ez 11:17" Dize ainda: Assim diz o SENHOR Deus: Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel.")

 

O Cânon Bíblico

 

Quantas vezes você já ouviu de algum protestante a afirmação de que a Igreja Católica teria acrescentado vários livros apócrifos à Bíblia durante o Concílio de Trento, no séc. XVI? Quando eles falam isso, estão querendo se referir a sete livros do Antigo Testamento que não se encontram em suas bíblias: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc e os dois livros dos Macabeus (além de alguns trechos dos livros de Daniel e Ester). Porém, a própria História - que é imutável - desmente tal argumento, visto os testemunhos abaixo:

 

"Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'.

E as Escrituras canônicas são as seguintes:

 Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos1, dois livros dos Paralipômenos2, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão3, doze livros dos Profetas4, Isaías, Jeremias5, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras6 e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos7, um livro de Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo8, uma do mesmo aos Hebreus9, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar11. “É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários12”

 

(Concílio de Hipona, 08.Out.393).

"Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um livro de Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João12. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja"

 

(Concílio de Cartago III (397)

e Concílio de Cartago IV (419)).

"Tratemos agora sobre o que sente a Igreja Católica universal, bem como o que se deverem ter como Sagradas Escrituras”:

[

Um livro do Gênese, um livro do Êxodo, um livro do Levítico, um livro dos números, um livro do Deuteronômio; um livro de Josué, um livro dos Juízes, um livro de Rute; quatro livros dos Reis13, dois dos Paralipômenos; um livro do Saltério; três livros de Salomão: um dos Provérbios, um do Eclesiastes e um do Cântico dos Cânticos; outros: um da Sabedoria, um do Eclesiástico. Um de Isaías, um de Jeremias com um de Baruc e mais suas Lamentações, um de Ezequiel, um de Daniel; um de Joel, um de Abdias, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias, um de Malaquias. Um de Jó, um de Tobias, um de Judite, um de Ester, dois de Esdras, dois dos Macabeus. Um evangelho segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas, um segundo João. [Epístolas:] a dos Romanos, uma; a dos Coríntios, duas; a dos Efésios, uma; a dos Tessalonicenses, duas; a dos Gálatas, uma; a dos Filipenses, uma; a dos Colossenses, uma; a Timóteo, duas; a Tito, uma; a Filemon, uma; aos Hebreus, uma. Apocalipse de João apóstolo; um, Atos dos Apóstolos, um. [Outras epístolas:] de Pedro apóstolo, duas; de Tiago apóstolo, uma; de João apóstolo, uma; do outro João presbítero, duas14; de Judas, o zelota, uma.

 

(Catálogo dos livros sagrados, composto durante o pontificado de São Dâmaso [366-384], no Concílio de Roma de 382)

 

"Quais os livros aceitos no cânon das Escrituras, o breve apêndice o mostra”:

 

1 - Cinco livros de Moisés, isto é, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

2 - Um livro de Josué, filho de Num;

3 - um livro dos Juízes;

4 - quatro livros dos Reinos; e Rute.

5 - Dezesseis livros dos Profetas;

6 - cinco livros de Salomão; o Saltério.

7 - Livros históricos:

8 - um de Jó, um de Tobias,

9 - um de Ester,

10 - um de Judite,

11 - dois dos Macabeus,

12  - dois de Esdras,

13 - dois dos Paralipômenos.

 

Do Novo Testamento:

1 - Quatro livros dos Evangelhos;

 2 - Quatorze epístolas do apóstolo Paulo,

3 -  Três de João,

4 - Duas de Pedro,

5 - Uma de Judas,

6 - uma de Tiago;

7 - Os Atos dos Apóstolos;

8 - E o “Apocalipse de João"

 

"Devemos agora tratar das Escrituras Divinas”. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado:

 

(1) Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico.

 

(2) A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias.

 

(3) A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite e dois dos Macabeus.

 

(4) A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a  Igreja Católica  Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos.

 

 As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. “Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota)” (papa S. Gelásio, ~495; Decreto Gelasiano; repetido em 520 pelo papa S. Hormisdas. Seguido também pelo Concílio Ecumênico de Florença15 [1438-1445], e novamente ratificado pelos Concílio de Trento16 [1546-1563] e Vaticano I [1870])). Outras Fontes:

 

Concílio Regional de Trulos, realizado no ano 692.

1Trata-se dos dois livros de Samuel (1Rs/2Rs) e os dois livros de Reis (3Rs/4Rs).
2Isto é, os dois livros das Crônicas (1Cr/2Cr).

3Ou seja: Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria e

Eclesiástico.
4A saber: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

5Incluindo as "Lamentações" e "Baruc", segundo a Septuaginta.

6Isto é, o livro de Esdras e o livro de Neemias.

7Mateus, Marcos, Lucas e João.

8Aos Romanos, duas aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, duas aos Tessalonicenses, duas a Timóteo, a Tito e a Filemon. 9 Curiosa distinção resultada, provavelmente, dos escrúpulos que a Igreja Africana tinha a respeito da autenticidade literária paulina dessa epístola. 10 Percebe-se, assim, que o cânon coincide perfeitamente com o cânon definido pelo Concílio de Trento.

1Trata-se da Igreja de Roma.

12Alusão ao culto dos santos mártires.

13Os Concílios regionais de Cartago simplesmente repetem, com as mesmas palavras, o conteúdo do cânon 36 do Concílio regional de Hipona. A diferença está somente na conclusão.

14Interessante distinção, já que antiqüíssima tradição de Éfeso distinguia o João Apóstolo de um João Presbítero, da mesma região.

15cf. “Decreto “Pro Iacobitis” (da Bula “Cantate Domino”, de 04.02.1441)”.

 

O Sacrossanto Concílio professa que um e o mesmo Deus é o autor do Antigo e do Novo Testamento, isto é, da Lei, dos Profetas e do Evangelho, pois os santos de ambos os Testamentos falaram sob a inspiração do mesmo Espírito Santo. Este Concílio aceita e venera os seus livros que vêm indicados pelos títulos seguintes: Cinco livros de Moisés (isto é, Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, Jó, o Saltério de Davi, as Parábolas (Provérbios), Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, os Doze Profetas menores (isto é, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias) e dois livros dos Macabeus. Quatro Evangelhos: “(Mateus, Marcos, Lucas e João), catorze epístolas de Paulo: (uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Gálatas, uma aos Efésios, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas aos Tessalonicenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon, uma aos Hebreus), duas epístolas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas, os Atos dos Apóstolos e o Apocalipse de João". 16cf. Decreto sobre o Cânon (sessão IV, de 08.04.1546).

 

 

 

 

                Como está definido o Cânon Bíblico

 

A Bíblia é formada pelos seguintes livros:

 

Antigo Testamento: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester, 1Macabeus, 2Macabeus, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes (ou Coélet), Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácida), Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

 

Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filêmon, Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas e Apocalipse.

Portanto, o Antigo Testamento é formado por 46 livros e o Novo Testamento reúne 27 livros.

 

A Bíblia foi escrita em três línguas diferentes: o hebraico, o aramaico e o grego (Koiné). Quase a totalidade do Antigo Testamento foi redigida em hebraico, embora existam algumas palavras, trechos ou livros em aramaico e grego. Quanto ao Novo Testamento, este foi completamente redigido em grego - a única exceção parece ser o livro de Mateus, originariamente escrito em aramaico, contudo esse original foi perdido de maneira que resta-nos hoje a versão em grego.

Quanto ao Antigo Testamento, a Bíblia protestante possui sete livros a menos que a Bíblia católica. Ocorre que a Igreja Católica, desde o início, utilizou a tradução grega da Bíblia chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta (LXX). Essa tradução para o grego foi feita no séc. III aC, em Alexandria (Egito), por setenta e dois sábios em virtude da existência de uma grande comunidade judaica nessa cidade que já não mais compreendia a língua hebraica. Na época em que foi feita essa tradução, a lista (cânon) dos livros sagrados ainda não estava concluída, de forma que essa versão acabou abrigando outros livros, ficando mais extensa. Essa foi a Bíblia adotada pelos Apóstolos de Jesus em suas pregações e textos: das 350 citações que o Novo Testamento faz dos livros do Antigo Testamento, 300 concordam perfeitamente com a versão dos Setenta, inclusive quanto às diferenças com o hebraico.

Por volta do ano 100 dC, os judeus da Palestina se reuniram em um sínodo na cidade de Jâmnia e estabeleceram alguns critérios para formarem o seu cânon bíblico. Esses critérios eram os seguintes:

O livro não poderia ter sido escrito fora do território de Israel.

O livro não poderia conter passagens ou textos em aramaico ou grego, mas apenas em hebraico.

O livro não poderia ter sido redigido após a época de Esdras (458-428 aC).

O livro não poderia contradizer a Lei de Moisés (Pentateuco).

Assim, os livros escritos por aquela enorme comunidade judaica do Egito não foram reconhecidos pelo sínodo de Jâmnia, por causa de seus critérios ultranacionalistas. Também em virtude desses critérios, o livro de Ester - que em parte alguma cita o nome de Deus - foi reconhecido como inspirado, mas, somente a parte escrita em hebraico; os acréscimos gregos, que incluíam orações e demonstravam a real presença de Deus como condutor dos fatos narrados, foram completamente desprezados, deixando uma lacuna irreparável.

Os livros não reconhecidos pelo sínodo da Jâmnia e que aparecem na tradução dos Setenta são tecnicamente chamados de deuterocanônicos, em virtude de não terem sido unânimemente aceitos. São, portanto, deuterocanônicos no Antigo Testamento os seguintes livros: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, 1 Macabeus e 2Macabeus, além das seções gregas de Ester e Daniel.

Com a dúvida levantada pelo sínodo de Jâmnia, alguns cristãos passaram a questionar a inspiração divina dos livros deuterocanônicos. Os Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397) e IV (419), e Trulos (692), bem como os Concílios Ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870), confirmaram a validade dos deuterocanônicos do Antigo Testamento, baseando-se na autoridade dos Apóstolos e da Sagrada Tradição.

Da mesma forma como existem livros deuterocanônicos no Antigo Testamento, também o Novo Testamento contém livros e extratos que causaram dúvidas até o séc. IV, quando a Igreja definiu, de uma vez por todas, o cânon do Novo Testamento. São deuterocanônicos no Novo Testamento os livros de Hebreus, Tiago, 2Pedro, Judas, 2João, 3João e Apocalipse, além de alguns trechos dos evangelhos de Marcos, Lucas e João.

Com o advento da Reforma Protestante, os evangélicos - a partir do séc. XVII1 - passaram a omitir os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento. Alguns grupos mais radicais chegaram - sem sucesso - a tentar retirar também os livros deuterocanônicos do Novo Testamento. É de se observar, dessa forma, que caem em grande contradição por não aceitarem os deuterocanônicos do Antigo Testamento enquanto aceitam, incontestavelmente, os deuterocanônicos do Novo Testamento.


1 O próprio Lutero (fundador da Reforma) traduziu e publicou, para a língua alemã, os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento.

 

Caro, irmão:

Achei este texto de ataque ao cânon católico. Quando possível, gostaria de receber observações suas sobre o texto.

"No que diferem as Bíblias Católicas das Protestantes"

  • De fato, existem diferenças entre as Bíblias Católicas e as Bíblias Protestantes...

Nas Católicas há os livros chamados Apócrifos. Apócrifo antigamente no tempo dos Persas tinha um sentido esotérico, depois passou a significar Coisas Escondidas, Ocultas ou Secretas. Mais tarde esse termo foi sendo aplicado a livros de autenticidade incerta e hoje se aplica a livros religiosos não inspirados tais como esses que encontramos nas Bíblias Católicas;

  • Há uma meia verdade neste parágrafo. Realmente o termo "apócrifo" tem significado pejorativo, desde meados do século IV dC, indicando autenticidade incerta. Porém, o termo não se aplica aos livros e acréscimos indicados pelo autor deste artigo no parágrafo seguinte, mas sim aos livros que não foram considerados inspirados pela Igreja primitiva (ex.: Evangelho de Tomé; Apocalipse de Paulo; 3Macabeus; etc.) - veja uma lista bem mais completa dos livros apócrifos no artigo .
  •  

São chamados mais apropriadamente de "deuterocanônicos" por se tratar de livros que não se encontram na Bíblia Palestinense (definida pelos judeus da Palestina em 90 dC), mas na Bíblia Alexandrina (dos judeus que habitavam nesta cidade do Egito). Os livros que coincidiam nas duas Bíblias são chamados de "protocanônicos".

Foi Lutero quem começou a chamar estes livros de apócrifos no séc. XVI dC e, para complicar mais ainda, passaram a chamar de "pseudoepígrafos" aqueles livros de autenticidade evidentemente falsa, que os, católicos (e também ortodoxos), chamamos de "apócrifos". O motivo disso é que nós os protestantes têm certas dificuldades teológicas se admitirem a autenticidade destes livros, pois apresentam de forma bem clara, e, certas doutrinas refutadas por eles, como, por exemplo, o purgatório, a oração em favor dos mortos e a intercessão dos santos.

Os livros apócrifos são: Tobias, Judite, Sabedoria de Jesus ben Sirach ou Eclesiástico, Sabedoria de Salomão, Baruque, I Macabeus, II Macabeus, Acréscimos a Daniel, Acréscimos a Ester.

  •  

Qual a sua origem?

a) Ptolomeu Filadelfo rei do Egito ordenou que traduzissem os escritos dos hebreus para o Grego, língua oficial do mundo de então, para assim enriquecer a sua biblioteca;

  • A tradução dos livros dos hebreus para o grego se deu entre os anos 300 e 150 aC na Alexandria (Egito) e passou a ser chamada de Septuaginta (ou "LXX"), pois a tradição afirma de que foi realizada por 72 tradutores. A razão da tradução, entretanto, não foi simplesmente "enriquecer" a biblioteca do rei, mas tinha como principal propósito tornar acessível à Palavra de Deus aos judeus que viviam ali, numa enorme e próspera colônia, e que, com o passar dos anos, já não mais reconheciam a língua hebraica, embora guardassem plenamente a sua fé e identidade, como judeus que realmente eram.

O autor deste artigo reconhece isto - ainda que timidamente, pra variar - no item imediatamente a seguir...

b) O afrouxamento dos Judeus da grande colônia hebraica de Alexandria quanto ao estudo da sua própria língua;

  • Não se trata precisamente de um "afrouxamento", mas, sim, de um fator natural, que ocorre com qualquer língua minoritária em certa região onde a esmagadora maioria fala outra língua. Por exemplo, o português tem origem no latim, mas hoje, no Brasil (e até mesmo em Portugal), é muito difícil encontrar alguém que conheça plenamente a língua latina. Foi afrouxamento nosso? Certamente que não... Trata-se de um processo de desenvolvimento lento e contínuo, estritamente natural e sem qualquer ligação com relaxamento...

c) A grande influência helenista nos judeus alexandrinos;

  • Isto de modo algum "manchou" a fé dos judeus, bastando lembrar que Jesus também era judeu e nunca fez ressalva alguma sobre tal questão; muito pelo contrário...

d) O grande desejo do mundo grego de conhecer os escritos dos judeus.

  • Esta afirmação parece-me um tanto quanto esvaziada, porque o mundo grego, na verdade, desprezava o conhecimento dos hebreus, pois não contavam com filósofos. É justamente por essa razão que São Paulo fala das vãs filosofias (Cl 2,8) e diz que pregar a cruz de Cristo é escândalo para os judeus (já que o Messias seria o libertador de Israel) e loucura para os gregos (porque é contrário à filosofia); entretanto, o próprio São Paulo não abre mão da razão (=filosofia) para pregar o Evangelho pelo mundo grego (v. Atos dos Apóstolos)...

Em outras palavras: não eram os gregos que tinham interesse de conhecer os escritos judaicos, mas eram os judeus - e mais tarde também os cristãos - que tinham o interesse de propagar a Palavra de Deus; os judeus por puro proselitismo; os cristãos, pela Salvação de toda criatura humana.

Data 200 A.C. até 100 A.C. foram eles escritos.

  • A crítica moderna (inclusive protestante) sugere as seguintes datas de composição para os livros em debate:
    •  
    • Tobias: 200 aC (em hebraico ou aramaico)
    • Judite: 150 aC (em hebraico ou aramaico)
    • 1Macabeus: 100 aC (em hebraico ou aramaico)
    • 2Macabeus: 100 aC (em grego)
    • Eclesiástico: 200 (em hebraico) e 130 (tradução grega)
    • Sabedoria: 100 aC (em grego)
    • Baruc: 200 aC (em grego, talvez tradução do hebraico)
    • acréscimos a Ester: 160 aC (em grego)
    • acréscimos a Daniel: 100 aC (em grego)

Entretanto, o fato de terem sido os últimos livros a serem escritos no Antigo Testamento, de forma alguma hes reduz o valor. Também o fato de alguns terem sido escritos fora do território da Palestina não significa que não sejam inspirados porque, ainda assim, foram escritos por representantes legítimos do Povo de Deus!

IV - Erros ensinados pelos apócrifos, que estão em contradição com o restante da Bíblia

  • Alguns desses "erros" foram com certeza, retirados de um livretinho de autoria de Jaime Reda, chamado "Assim Diz a Bíblia". Embora não o afirme, o autor certamente é adventista e, como qualquer protestante, tem dificuldade em explicar doutrinas tão claras que se opõem ao que prega a sua seita...

Vamos analisar os "erros" e "refutar a refutação" do autor: primeiro, demonstrando que a Bíblia possui (nos livros que o autor aceita como inspirados, isto é, os "protocanônicos" do Antigo Testamento e todo o Novo Testamento) outros exemplos daquilo que o autor considera errado; segundo, apresentando a contradição do autor com o ensinamento bíblico...

A-1. Dar esmolas purifica o pecado

a) Tobias 12:9 - "Porque a esmola livra da morte e é a que apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna";

b) Tobias 4:10 - "Porque a esmola livra de todo o pecado e da morte e não deixará, cair a alma nas trevas.";
c) Eclesiástico 3:33 - "As esmolas resgatam o pecado.";
d) II Macabeus 12:43-46 - "E tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata, a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifício pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente da ressurreição... Se Judas não tivesse esperança de que se erguessem de novo os que caíram teria sido supérfluo orar pelos mortos... É pois um santo e salutar pensamento orar pelos mortos para que sejam livres de seus pecados".

  • "Porquanto qualquer um que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa"(Mc 9,41).
  • "Dai, porém, de esmola o que está dentro do copo e do prato, e eis que todas as coisas vos serão limpas" (Lc 11,41)
  • "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tg 2,26)

 

 

 

 

 

QAURTO CAPITULO

Significados Importantes na Teologia Para o obreiro:

Altar:

Altar é o lugar em que sacrifícios são oferecidos a Deus. Pode ser sacrifício de animais ou queima de incenso (aroma agradável) diante de Deus (Êxodo 30:1-10). O sacrifício de animais era usado como forma de perdão para os pecados. A prática era conhecida no velho Oriente Médio. Os vizinhos de Israel, os cananitas, tinham seus próprios altares e cerimônias. O altar ficava sempre num lugar elevado.

 

Os primeiros capítulos da Bíblia se referem à construção de vários altares. Noé ofereceu holocaustos (Gênesis 8:20). Abraão construiu um altar em Siquém (12:7), outro em Betel (12:8), e outro no Monte Moriá (22:9). Isaque construiu um altar em Berseba (26:25), e Jacó em Siquém (33:20) e Betel (35:7). Moisés construiu em Refidim (Êxodo 17:15) e um outro em Horebe (24:4). Em cada caso o altar foi construído para relembrar um evento em que Deus tinha ajudado o ofertante.

 

Dois altares foram usados no tabernáculo (o lugar em que Israel se encontrava com Deus). Um, medindo 5 por 5 por 3 côvados (2,3m x 2,3m x 1,4m), era feito de madeira coberta de bronze e usado para holocaustos (Êxodo 27:1-8; 38:1-7). O outro, menor, o altar de ouro, media a cerca de 18 polegadas (45 cm) de lado e 3 pés (90 cm) de altura. Era usado para queimar incenso antes do véu. (30:1-10; 40:5). Em Êxodo 20:24-26, Israel foi instruído a fazer um altar de terra ou de pedras brutas. Holocaustos e sacrifícios propiciatórios deveriam ser feitos em todo lugar em que Deus determinasse como Sua morada. Várias pessoas construíram altares em ocasiões diversas.

 

Josué construiu um altar no Monte Ebal (Josué 8:30-31). Os rubenitas, os gaditas e metade da tribo de Manassés, além do Jordão (22:10-16). Gideão construiu em Ofra (Juízes 6:24). A família de Davi o fez em Belém (I Samuel 20:6, 29). Davi edificou altar na eira de Araúna. Elias construiu no Monte Carmelo (I Reis 18:30). Havia dois altares no templo de Salomão. Um media 20 côvados de lado (a cerca de 7,6m) e 10 côvados de altura (cerca de 3,8m). Era feito de bronze e usado para holocaustos. Foi o centro da adoração no templo até que este foi destruído. O segundo, o altar de incensos, se localizava na frente do véu. Era feito de cedro e coberto de ouro (I Reis 6:20-22). Quando o templo estava em ruínas, Ezequiel teve uma visão de sua restauração em Jerusalém. Este era um altar de holocausto trabalhado, elevando-se em 3 patamares numa altura de 10 côvados (5,3 m). Sua base tinha cerca de 20 côvados (10,6 m) de lado.

 

Zorobabel construiu um altar de holocaustos (Esdras 3:2), que mais tarde não foi considerado santo. Havia provavelmente no altar uma imagem de Zeus, o antigo deus grego. Na adoração cristã nenhum altar era requerido. Com a morte de Jesus Cristo, havia sido feito o sacirfício final pelo pecado. O Novo Testamento se refere ao altar de holocausto no templo (Mateus 5:23-24; 23:18-20,35; Lucas 11:51; I Coríntios 9:13; 10:18; Hebreus 7:13; Apocalipse 11:1). Também fala sobre o altar de incenso, tanto no templo terreno (Lucas 1:11) como no templo celestial (Apocalipse 6:9, 8:5, 9:13)

 

 

SACERDOTES, LEVITAS

 

Em tempos atuais, a palavra "sacerdote" é usada para uma pessoa que lidera uma igreja. A palavra "sacerdote" é usada também quando falamos de todos os cristãos, Por exemplo, Pedro escreveu que a igreja era um "sacerdócio real" (1 Pedro 2:9). Mas quando que os sacerdotes começaram a fazer a obra de Deus? O que significa ser um sacerdote? Para encontrar as respostas para essas perguntas, precisamos dar uma olhada na Bíblia e nos eventos históricos que ajudaram moldar os sacerdotes de hoje. No Velho Testamento, havia três classes de obreiros religiosos: os profetas, os mestres e os sacerdotes e levitas.

 

Os profetas eram servos da relação de Deus com Israel. O seu trabalho normalmente envolvia chamar pessoas desobedientes de volta para Deus durante períodos difíceis. Apesar dos profetas terem um trabalho muito importante, eles não eram profissionais, e eles não eram pagos pelo seu trabalho. Os profetas faziam esse trabalho especificamente por que Deus os tinha chamado para isso.

 

Os mestres eram líderes do governo e professores. A maioria das classes que eles ensinavam, eram sobre moral e comportamento divino, mas eles também faziam outras tarefas que não envolviam religião ou adoração.

 

Os sacerdotes e os levitas preenchiam várias tarefas religiosas e tinham muito em comum com os sacerdotes de hoje. Os sacerdotes e os levitas eram homens profissionais que eram pagos pelo seu trabalho religioso em tempo integral. Eles lideravam serviços religiosos e ajudavam os israelitas a tentarem ter um bom relacionamento com Deus. Era um trabalho muito digno e poucas pessoas eram qualificadas para fazê-lo.

 

OS SACERDOTES

As pessoas não decidiam se tornar sacerdotes. Elas se tornavam sacerdotes pela virtude da descendência sacerdotal. Em razão disso, os primeiros sacerdotes foram os quatro filhos de Arão: Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar. Esses quatro foram ordenados ao mesmo tempo em que Arão foi ordenado sumo sacerdote (Êxodo 28:1). Assim como Arão, os sacerdotes tinham roupas especiais que eram basicamente parecidas, apesar de faltar peças de roupa distintas do sumo sacerdote e a (coroa). Depois que os sacerdotes morriam, seu trabalho era passado para seus filhos e netos.

 

Deus queria que todos os sacerdotes fossem santos, então Ele deu aos israelitas leis específicas para os sacerdotes. O homem teria que ser descendente de Arão para ser sacerdote, mas ele também tinha que ter várias outras qualificações. Ele não poderia ser casado a uma mulher divorciada ou uma ex-prostituta (Levitemos 21:7). Se ele tivesse algum tipo de doença ou defeito de nascença, ele não poderia se tornar um sacerdote. Isso incluía cegueira, deficiência física, mutilação, ou ser corcunda ou anão (Levítico 21:16-23). Os princípios para escolher um sacerdote eram parecidos com os princípios para escolher um animal que seria sacrificado. Somente animais (e sacerdotes) que estivessem livres de defeitos ou falhas serviam para o serviço divino.

A Bíblia nos dá alguma informação sobre as tarefas específicas dos sacerdotes antigamente em Israel. Por exemplo, Eleazar era responsável pelo tabernáculo e suas ofertas (Números 4:16). Ele também assistia Moisés em várias tarefas, tais como um censo dos israelitas e dividir e terra (Números 26:1-2; 32:2). Mais adiante, Eleazar também serviu como conselheiro a Josué. Itamar era responsável pela construção do tabernáculo (Êxodo 38:21) e supervisionava as famílias dos gersonitas e dos meraritas (Números 4:28-33). A bíblia não nos fala muito sobre Nadabe e Abiú, porque eles morreram logo após sua ordenação por causa de um ato pecaminoso, que pode ter sido embriagueis (Levítico 10:1-9).

 

As tarefas sacerdotais, em geral, tinham três áreas (Deuteronômio 33:8-10). Primeiro, os sacerdotes eram responsáveis, juntamente com o sumo sacerdote, por declarar a vontade de Deus ao povo. Segundo, eles tinham que ensinar as ordenanças e as leis de Deus ao povo de Israel (Deuteronômio 33:10). E por último, eles tinham que ser servos do tabernáculo e participar nos sacrifícios e adorações de Israel. Havia várias outras tarefas que os sacerdotes podem ter tido, mas em geral eles devem ter dividido isso com os levitas.

 

Os sacerdotes, juntamente com os outros levitas, não possuíam nenhuma terra como as outras tribos tinham. O seu trabalho era pra ser completamente dedicado a servir a Deus. No entanto, por que eles não possuíam nenhuma terra, eles não podiam plantar comida para comer. Por causa disso, a lei de Deus decretava que todos os israelitas tinham que sustentar os levitas pelos seus serviços. Quando o povo adorava no tabernáculo, eles traziam porções de animais, milho, vinho, óleo e lã para os sacerdotes.

 

OS LEVITAS

O termo "Levitas" inclui todas as pessoas descendentes de Leví, incluindo aqueles que eram sacerdotes. Todos os sacerdotes eram levitas, no entanto nem todos os levitas eram sacerdotes. “Quando o termo “levita”, é usado juntamente com, ”sacerdote", se refere aos membros da família de Levi que não eram sacerdotes. Como os sacerdotes, os levitas serviam no tabernáculo, apesar de eles serem subordinados aos sacerdotes. Eles também eram profissionais e eram pagos pelos seus serviços. Apesar de eles não herdarem seus próprios territórios (nenhum levita podia ser dono de uma propriedade), a bíblia diz que havia várias cidades que eram separadas para o seu uso (Número 35:1-8). Pastos também eram separados para os animais dos levitas. Os levitas eram divididos em três famílias principais, os descendentes de: Coate, Gérson e Merari e cada uma dessas famílias tinha uma responsabilidade particular envolvendo o cuidado e o transporte do tabernáculo (Números 4). Os filhos de Coate carregavam os móveis do tabernáculo (depois que havia sido coberto pelos sacerdotes). Os filhos de Gérson eram responsáveis por cobrirem as telas. Os filhos de Merari carregavam e montavam a moldura do tabernáculo.

 

Esses levitas só podiam ser servos do tabernáculo entre seus 25 a 50 anos (Números 8:24-26). Apesar de as tarefas dos levitas serem de certas formas mundanas, eles também tinham um papel religioso muito significativo. A lei exigia que todos os primogênitos fossem entregue a Deus o que lembrava os israelitas do tempo em que Deus matou todos os primogênitos egípcios antes do Êxodo. O papel dos levitas na religião era de serem aceitos por Deus como substituto pelos primogênitos de Israel (Números 3:11-13). Do mesmo modo, o gado dos levitas substituía o gado primogênito dos israelitas. No entanto, num censo feito no tempo de Moisés, o número de primogênitos israelitas excedia o número de levitas, e uma taxa de redenção tinha que ser paga por cada pessoa em excesso (Números 3:40-51). A lei escrita em Deuteronômio especifica vários deveres que devem ter recaído tanto sobre os levitas como sobre os sacerdotes (apesar da bíblia não ser totalmente clara). Esses deveres incluíam a participação na atividade dos tribunais como juízes, talvez com referência especial a crimes religiosos (Deuteronômio 17:8-9), tomar conta do Livro da Lei (Deuteronômio 17:18), controlando as vidas e saúde de leprosos (Deuteronômio 24:8) e participando diretamente em cerimônias para a renovação da aliança de Israel com Deus (Deuteronômio 27:9).

Adoração:

ADORAÇÃO É ALGO QUE DEUS REQUER DE TODO O SEU POVO

Mateus 22:37 - "Respondeu-lhe Jesus; "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento"."

Freqüentemente se faz a pergunta: "É possível a não-fiéis louvar e adorar a Deus?" Qualquer pessoa pode olhar para todas as coisas prodigiosas que Deus fez e reconhecer a grandeza e maravilha delas. Muitos não-fiéis vão anualmente às majestosas cadeias de montanhas pelo mundo afora, lindas praias tropicais ou visitam os desertos e declaram que somente Deus poderia ter criado tal beleza e esplendor.

 

Salmo 150:6 - "Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!"

 

Não-fiéis podem louvar a Deus, mas somente os que realmente nasceram de novo, O amam e servem podem adorá-LO do modo que Ele deseja. Jesus disse: João 4: 23-25 Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

 

Para adorar a Deus em espírito é necessário nascer do Espírito (em outras palavras, é necessário nascer de novo). João 3:2-3 Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus".

Para adorá-LO em verdade é necessário conhecer a verdade.

 

João 14:6-7 - Respondeu-lhe Jesus: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto."

 

Conclusão: Todos podem adorá-LO. Mas somente aqueles que verdadeiramente LHE pertencem e têm propósitos puros podem adorá-LO da maneira que Ele requer.

 

A ADORAÇÃO É UM MANDAMENTO DE DEUS

Quando Deus deu os Dez Mandamentos aos hebreus, afirmou em palavras bem precisas que é um Deus ciumento e requeria que o adorassem acima de todas as coisas criadas. Ele deve ser supremo em nossas vidas. Ele não permitirá que qualquer coisa criada nos céus, na terra ou debaixo da terra assuma a autoria do que Ele fez sozinho.

 

Também vemos que há bênçãos inerentes para adorá-LO e há maldições inerentes para o desrespeito de Seu caráter soberano. Deus declarou a Seu povo quem Ele era e o que havia feito por eles. Não tolerará desonra, desrespeito ou ingratidão, mas se comprometeu a mostrar perdão a todos os que obedecerem aos Seus Mandamentos.

 

Êxodo 20:2-6 "Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão".

 

"Não terás outros deuses diante de mim". "Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos."

 

Em Apocalipse 19:10 vemos numa ocasião quando um anjo corrige João sobre adoração. Quando João se inclina para adorar o ser angelical, este o detém e informa que embora seja uma criatura do céu não é digno de ser adorado. O anjo diz a João para adorar a Deus. Se o anjo não tivesse impedido João de adorá-lo, a ira de Deus viria sobre ambos: sobre João, por adorar o anjo e sobre o anjo por receber a adoração.

 

Apocalipse 19:10 "Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia."

 

O mais direto convite à adoração vem do Salmo 150. O Rei Davi ordena ao povo de Deus que tudo que tenha fôlego louve a Deus. Por ser Davi um Rei, quando diz às pessoas para louvarem a Deus, é mais do que simplesmente uma boa idéia ou sugestão, é uma ordem. Ninguém no reino está isento ou desobrigado.

 

O Rei Davi não nos diz só para louvar a Deus, mas também:

O Onde louvá-LO (É no Santuário e no firmamento)

O Porquê louvá-LO (É pelos Seus poderosos feitos e muita grandeza)

O Com que louvá-LO (É som de trombetas, harpas, liras, tamborins, instrumentos de cordas, flautas e címbalos É) Como louvá-LO (É com dança)

O Quem deve adorá-LO? (É Todo ser que respira) Salmo 150

"Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder.

Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza.

Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa.

Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas.

Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes.

Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!"

 

O PROPÓSITO DO LOUVOR E DA ADORAÇÃO

O propósito de louvar e adorar, é, criar um ambiente para que a presença de Deus se manifeste. Depois que Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden, Deus precisava providenciar uma maneira de ter companheirismo e comunhão com a Sua maior e mais preciosa criação - o homem.

 

Deus criou o Jardim do Éden e colocou o homem nele. Era o perfeito ambiente para Deus ter a companhia desses seres criados e feitos à Sua própria imagem. Quando Adão pecou não pôde mais ficar no Jardim do Éden. Adão se contaminou com o pecado e não devia mais viver nesse Jardim de perfeição e Santidade.

 

O homem precisava de um veículo que o traria de volta à presença do seu criador.

 

Deus criou aquele veículo instituindo o ministério da Adoração. Esse ministério era constituído de obediência, sacrifícios, propósitos puros e derramamento de sangue. Desde os dias de Adão e seus filhos, Caim e Abel, até os dias de Moisés e Arão, a Bíblia nos permite vislumbrar diversas experiências de adoração que Deus honrou ou desonrou. Quando Deus tirou os Filhos de Israel da escravidão do Egito, deu-lhes um modelo detalhado de como buscar e manter a Sua presença. A construção da Arca da Aliança e os rituais de adoração executados no Tabernáculo nos dão um quadro verdadeiro de quão sério Deus é sobre proteger Sua presença.

 

A combinação de ação de graças, louvor, santificação e adoração permitiam ao Sumo Sacerdote ir dos átrios externos para os átrios internos, para o Lugar Santo e finalmente para a Adoração que é o veículo que nos transporta para a presença do Todo-Poderoso Deus.

 

 PALAVRAS PARA LOUVOR

A língua inglesa bem como a portuguesa toma a palavra louvor e a usa de maneira variada para expressar os diferentes empregos que os hebreus lhe davam. Há muitas palavras diferentes usadas pelos hebreus em suas cerimônias e rituais, entretanto estas sete que se seguem são as mais comuns e as mais facilmente identificadas.

 

TODAH OU TOWDAY

O estender das mãos como um ato de confissão e agradecimento. É um ato da vontade. É comumente usado em canções e traduzido como louvor e ação de graças.

 

Referências: Salmo 26:7; 69:30, 42:4; 56:12; 50:23; 50:14; 56:12, 107:22; Jeremias 17:26; Amós 4:5

YADAH

Atirar, ou estender as mãos em reverência ou adoração, freqüentemente associada com dar graças. Esta expressão é comumente usada em reuniões congregacionais ou públicas e raramente usada em adoração particular ou individual. Com essa expressão o homem declara sua necessidade e dependência de Deus e confessa seu pecado.

 

Referências: Salmo 7:17; 9:1; II Samuel 22:50; I Crônicas 25:30; Salmo 18:49; I Crônicas 16:4; 23:30, Neemias 11:17.

HALAL

Para louvar ou demonstrar emoção a respeito de Deus com orgulho, paixão, alarde, livre de inibições, celebrando e gesticulando. Esta é a palavra que dá origem a Aleluia. É comumente traduzida como "O Senhor seja louvado". Estas expressões de louvor fazem com que as pessoas se desliguem de seu recato e se libertem para clamar em alta voz.

 

Referências: Gênesis 12:15; I Reis 20:11; Isaías 41:16; I Crônicas 16:10; II Crônicas 23:13; Jó 12:17; Salmo 5:5; Eclesiastes 2:2.

 

SABACH

Gritar em alta voz sobre a grandeza e bondade de Deus. Referências: Salmo 47:1; I Crônicas 16:35; Salmo 63:3; 145:4; 117:1; 147:12.

ZAMAR

Louvar a Deus tocando instrumentos. Esta palavra significa literalmente tocar as cordas. Referências: Salmo 26:6; 30:4; 57:7; II Samuel 22:2; Salmo 47:6; 68:32; 21:13; 33:2; 98:5.

 

BARAK

Honrar a Deus ajoelhando-se diante Dele num ato de adoração reverente. Barak é aquele tempo de quietude e expectativa silenciosa enquanto esperamos em Deus e aguardamos Sua resposta a nossa adoração.

Referências: Gênesis 9:26; Deuteronômio 1:11; Jeremias 2:4;Gênesis 24:24; Josué 22:33; I Samuel 25:32; Salmo 41:13.

 

TEHILLAH

Esse é o louvor no qual Deus habita. Tehillah vem como resultado de nosso louvor e adoração combinado com qualquer das outras formas. É a manifestação de canções nascidas no coração e espírito do fiel, que não haviam sido escritas ou musicadas. Estas são as canções e expressões que somente Deus pode entender.

 

Referências: Salmo 22:3; 148:14; I Crônicas 16:35; Jeremias 17:14; II Crônicas 20:22; Neemias 12:46; Salmo 71:8; Isaías 48:9; 62:7.

 

A MÚSICA NA BíBLIA.

É fácil ver que a música é importante para Deus. Ela é mencionada na Bíblia mais de 800 vezes. Cada vez que lemos sobre uma experiência celestial de um dos profetas de Deus, vemos que a música é ouvida em torno do Todo-Poderoso. Essa música nunca é passiva ou delicada; é sempre alta e forte o suficiente para sacudir a atmosfera ao redor do trono. Há grupos enormes de anjos e seres viventes rodeando Aquele que é Santo, cantando e tocando instrumentos. No modelo de oração que Jesus ensinou a Seus discípulos, Ele orou "... faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu..." Como notamos nos relatos dos profetas Isaías, Daniel e João, há constante música na presença de Deus. A música é o veículo que leva os louvores à presença do Pai. Quando consagramos nossas vidas e banhamos nosso louvor e adoração com música, sabemos que estamos prontos para receber o favor de Deus. As Escrituras nos mostram através de exemplos e nos dizem repetidamente que a música é importante para o Todo-Poderoso. Veja, por exemplo, Salmo 30:4; 81:1; 100:1; Efésios 5:19; Colossenses 3:16; Salmo 98:4-6; 126:1-3; Esdras 3:11; Isaías 6:3; Apocalipse 5:9-11.

 

ORIGEM DA MÚSICA

Em Apocalipse 4:11 vemos que Deus criou todas as coisas. Isto inclui a música e os instrumentos musicais. O versículo também diz que todas as coisas foram criadas para seu prazer. Música e instrumentos musicais foram criados para agradar a Deus.

 

No livro de Ezequiel 28:13 vemos onde Deus criou um querubim com instrumentos musicais dentro de si próprio. Os pandeiros e flautas foram instalados neste querubim no dia em que foi criado. Os pandeiros são uma referência aos instrumentos de percussão e as flautas a instrumentos de sopro. Num verso anterior deste capítulo, Deus menciona que esta criatura estava no Éden, o jardim de Deus. Isto nos faz saber que a música e os instrumentos estavam presentes e sendo usados durante ou próximo ao tempo da criação.

 

A primeira referência à música na Bíblia se encontra em Gênesis 4:21. Jubal, um descendente de Caim, foi o primeiro a tocar harpa e flauta.

 

USOS PARA A MÚSICA

Em toda a Bíblia há referências sobre a música. Ela era usada em festivais e celebrações, na adoração no templo e no tabernáculo, em casamentos, funerais, acampamentos de guerras, para deleite pessoal, festas e prazeres pecaminosos.

 

CELEBRAÇÕES DE VITÓRIA

Êxodo 15:1 - O povo cantou depois de ser liberto do exército egípcio.

Juízes 5:1 - Débora e Baraque cantaram depois da vitória sobre o rei de Canaã.

I Samuel 21:11 -O povo cantou sobre as vitórias de Davi nas batalhas.

 

ADORAÇÃO NO TEMPLO

II Crônicas 5:13 -O sacerdote e os músicos cantaram e dançaram até que a presença do Senhor enchesse o Templo.

I Crônicas 15:28 -Cantores e músicos andavam adiante da Arca da Aliança.

 

GUERRA ESPIRITUAL

I Samuel 16:23 -A música era usada para afastar maus espíritos quando Davi tocava harpa diante do Rei Saul.

II Crônicas 20:21 -Cantores e músicos marcharam à frente do exército louvando ao Senhor.

 

ADORAÇÃO PROFÉTICA

II Reis 3:14-15 - Era comum os profetas chamarem menestréis para tocar instrumentos antes de revelarem a Palavra do Senhor.

Apocalipse 8:2 - Sete anjos sopravam suas trombetas e os eventos vindouros eram revelados.

 

ADORAÇÃO MAJESTOSA

Apocalipse 5:8-9 - Os Anciãos e seres viventes em torno do trono de Deus adoravam com harpas e cantavam.

MÚSICA PARA DEDICAÇÃO

Neemias 12:27 -Quando os muros e portões de Jerusalém foram reconstruídos o povo os dedicou com cânticos e ações de graças.

 

MÚSICA PARA OFERTAS E SACRIFÍCIOS

II Crônicas 29:25-30 -O Rei Ezequias mandou que se tocasse música enquanto o sacerdote apresentava as ofertas e sacrifícios ao Senhor.

 

CANÇÕES DE LIVRAMENTO

Atos 16:25 -Quando Paulo e Silas estavam na prisão, cantaram e adoraram até que Deus os livrou através de um terremoto.

 

DURANTE A CRIAÇÃO

Jó 38:7 - Durante a criação, as estrelas da alva cantaram juntas.

 

A MÚSICA USADA PARA GLORIFICAR A DEUS

I Crônicas 16:5- O Rei Davi dava grande importância à música em suas ofertas de louvor e adoração a Deus. A maioria dos Salmos foi escrita ou encomendada por ele. Ele designava músicos excelentes e habilidosos no tabernáculo com o único propósito de ministrar a música diante da presença de Deus.

 

II Crônicas 20:12-O Rei Salomão produziu cerimônias elaboradas e caras para a dedicação do Templo. Quando os cantores e músicos cantavam de maneira uníssona, Deus honrava aquela adoração enchendo a casa com a nuvem da Sua presença, de tal maneira que o sacerdote não podia continuar a ministrar.

 

USOS PROFANOS DA MÚSICA

Daniel 3:5 - O Rei Nabucodonosor mandou que o povo se dobrasse e adorasse uma imagem de ouro quando ouvisse o som da música.

 

Êxodo 32:18-19 -Quando Moisés voltou de seu encontro com Deus, ouviu os cânticos e danças diante do ídolo de ouro que o povo havia feito.

 

INSTRUMENTOS MUSICAIS USADOS PARA ADORAÇÃO NOS TEMPOS BÍBLICOS

 

CAMPAINHAS

Êxodo 39:25-26 -Minúsculas campainhas de ouro foram presas à barra das vestes do sacerdote.

 

CÍMBALOS

I Crônicas 25:1 ; Neemias 12:27 -Esses instrumentos eram usados normalmente pelo Sacerdote. Inicialmente eram usados para acompanhar as trombetas, mas também para acompanhar a lira e outros instrumentos musicais.

 

SALTÉRIO

Daniel 3:5, 7, 10, 15- O saltério era um instrumento babilônico usado no tempo do Rei Nabucodonosor. Acredita-se que consistia de duas flautas amarradas a um saco de couro: assemelhava-se com a gaita de fole escocesa.

 

FLAUTA

Salmo 150:4 - As flautas da Bíblia eram instrumentos de sopro feitos de prata, bambu, madeira ou ossos. As flautas eram comumente usadas nos cultos da fertilidade e cenários seculares. O Rei Davi escreveu que até a flauta era um instrumento adequado para louvar a Deus.

 

GONGO

I Coríntios 13:1 - O gongo é um instrumento grande e barulhento usado em casamentos e outras ocasiões alegres.

 

HARPA

II Crônicas 29:25; Salmo 147:7; Isaías 23:16-A harpa é mencionada na Bíblia mais do que qualquer outro instrumento musical. Há duas formas de se tocar este instrumento: puxando-se levemente suas cordas ou dedilhando-as. A lira, o alaúde, o saltério e a viola são semelhantes no som e na função, mas, variam em tamanho, forma e número de cordas.

 

 

PANDEIRO

Salmo 68:25 - O pandeiro é um instrumento de percussão pequeno levado na mão e geralmente tocado por mulheres. O tabret e o tambor freqüentemente são mencionados como pandeiros.

 

TROMBETA

Levítico 25:9 - A trombeta, que era feita de metal ou osso, era usada pelo sacerdote para anunciar o Dia da Expiação. Era usada para recuperar as forças dos soldados no campo de batalha (Josué 6:4). O chifre de carneiro, ou shofar, era o favorito dos instrumentos do ritual judaico (Oséias 5:8).

 

VOZ HUMANA

Salmo 150:6 - O rei Davi declarou que tudo que tivesse fôlego louvasse ao Senhor. O maior de todos os instrumentos musicais é a voz humana. Todos os outros instrumentos musicais podem somente fazer belas harmonias, melodias e sons jubilosos. A voz humana não somente faz harmonias, melodias e sons, mas pode declarar o Senhorio, a Majestade e todos os grandes atributos do nosso magnífico Deus.

 

QUALIFICANDO OS MÚSICOS PARA O CULTO

I Crônicas 15:12 O Rei Davi nos dá um exemplo de como nos preparar para que a presença de Deus seja introduzida.

1. Os líderes devem se santificar. Devem se resguardar do pecado e se dedicarem às coisas de Deus (verso 12).

 

2. Devem ter conhecimento das coisas de Deus. Na primeira tentativa feita para levar a Arca de Deus para Jerusalém a falta de conhecimento custou a vida de um homem (verso 13).

 

3. Devem ter o desejo de carregar o ônus e a responsabilidade de fazer o trabalho que resulta do fato de estarem na presença de Deus (verso 15).

 

4. Os cantores e músicos eram indicados para as posições que ocupavam. Não podiam escolher a posição que queriam, nem podiam rejeitar a indicação que lhes fora feita (verso 16).

 

5. Os líderes eram escolhidos pelo seu nível de habilidade. Líderes habilidosos são capazes de manter um alto padrão de excelência e qualidade para outros seguirem (verso 22).

 

LOUVOR E ADORAÇÃO NO CÉU

Louvor e adoração são constantemente ministrados ao redor do trono do Todo-Poderoso. Anjos, anciãos, querubim, serafim e outros seres viventes se reúnem em torno de Seu trono continuamente cantando canções de reverência e adoração a Deus e declarando Seu Amor e Senhorio.

 

Jó 38:7 - Deus nos deixa saber em Sua conversa com Jó que as estrelas da alva estavam cantando e os filhos de Deus gritando de alegria quando a criação da terra se completou.

 

Isaías 6:1-3 - Isaías ficou aterrorizado quando viu o Senhor no Seu Santo Lugar. Ele viu seres alados declarando a Santidade de Deus. O louvor era tão alto que os portais do templo do Senhor tremeram aos gritos dos serafins que honravam ao Senhor.

 

Apocalipse 4:8 - No relato de João sobre a sala do trono de Deus, os seres alados declaravam dia e noite a santidade de Deus. Enquanto falavam, os anciãos se curvavam e falavam de Seu mérito em receber toda honra e glória.

Lucas 4:14 - Na noite em que Jesus nasceu, multidões de hostes celestiais apareceram a um grupo de pastores cantando e louvando a Deus, enquanto declaravam o nascimento do Divino Infante.

 

Apocalipse 19:1-9 - Nessa parte da revelação de João, ele viu uma numerosa multidão dizendo "Aleluia! A salvação, e a glória e o poder são do nosso Deus. Glória e poder pertencem a ele somente..."

 

Louvor e adoração são as únicas coisas que serão feitas no céu eternamente. A bondade e grandeza do Senhor serão anunciadas através de toda a eternidade. Jesus admoestou os discípulos a orarem: "Faça-se a tua vontade, assim na terra como no Céu" (Mateus 6:10). Claramente vemos que o louvor apaixonado está sempre presente no céu. Da mesma maneira, nós, aqui na terra, devemos fazer do louvor e adoração a nossa paixão e suprema prioridade.

 

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR E ADORAÇÃO NA HISTÓRIA DE ISRAEL

Gênesis 29:35 - A palavra Judá literalmente significa louvor. Depois que Lia deu à luz três filhos, tentando ganhar o amor e favor de seu marido Jacó, teve um quarto filho e começou a louvar ao Senhor. Nunca se soube se Jacó amou Lia verdadeiramente, mas pelos nomes que Lia deu a seus filhos vemos que ela amava e honrava a Deus. Parece que depois de seu terceiro filho ela desistiu de tentar obter o amor de seu marido e mudou a sua atenção para a adoração a Deus. Ela dá o nome de Judá ao seu quarto filho. Deus a honra permitindo que a linhagem do Messias fluísse através de seu ventre.

 

Lia pensou que seu objetivo era agradar o homem com quem se casou, mas Deus tinha um plano e propósito maior para sua vida. Porque continuou a olhar para Deus do meio do seu sofrimento e desapontamento, Ele a escolheu para estabelecer o louvor como o caminho através do qual Ele manifestaria toda a Sua glória.

 

Pensamento de Hoje: No meio do seu sofrimento e da sua dor louve a Deus, porque só Ele é a verdadeira fonte de nossa alegria e satisfação na vida.

 

Êxodo 15:20 - Miriam, a profetisa e irmã de Moisés, guiou as mulheres de Israel através dos campos, depois de atravessarem o Mar Vermelho e verem os exércitos do Egito afogados nas águas, no lugar em que haviam acabado de atravessar. Elas cantaram e tocaram pandeiros celebrando o magnífico poder do Deus hebreu. O cântico de canções era importante porque essas pessoas tinham sido escravas por 400 anos. É concebível que a maioria daquelas pessoas não soubesse ler ou escrever. Este cântico escrito por Moisés seria o último relato verbal do que Deus tinha feito em benefício deles. Este cântico de louvor seria ensinado aos seus filhos pelas gerações seguintes de tal forma que os milagres de Deus nunca foram esquecidos.

Pensamento do Dia: Cânticos com as maravilhosas palavras de Deus e seus feitos em nossas vidas deveriam ser ensinados aos nossos filhos como um legado de esperança e confiança em Deus.

Salmo 150:6 - Quando um rei faz uma declaração imediatamente ela se torna lei. Quando o Rei Davi falou "... tudo que respira louve ao Senhor..." isto imediatamente se tornou lei. O Rei Davi era conhecido como um adorador desde o tempo em que era criança. Mesmo assim ficou famoso por ser um guerreiro, rei e músico; seu coração de adorador suscitou-lhe graça para com Deus. Quando o profeta Samuel foi à casa do pai de Davi, declarou que Deus não olha para a aparência externa do homem, mas, para o coração do indivíduo (I Samuel 16:7). Deus viu que Davi tinha um coração que adorava verdadeiramente desde o tempo em que era uma criança apascentando as ovelhas de seu pai.

 

Pensamento do Dia: Música e culto são importantes para Deus, mas o que Deus está realmente procurando é os verdadeiros adoradores. Quando Deus encontra um verdadeiro adorador, pode fazer-lhe qualquer coisa e usá-lo como Seu instrumento.

 

A BÊNÇAO DE ARÃO

Números 6:24 -Deus deu instruções específicas a Arão com relação à bênção que daria aos filhos de Israel. Essa bênção reafirmou o amor e a graça de Deus sobre o seu povo.

 

"O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz."

 

EXEMPLOS DE FAMÍLIAS QUE ADORAVAM JUNTAS

Êxodo 12:27 -Na noite da Páscoa, Moisés instruiu as famílias para prepararem o sacrifício da Páscoa e espargirem o sangue do cordeiro nos umbrais das portas de suas casas. A Páscoa era uma ordenança que seria estabelecida para sempre como um período de adoração familiar, para que cada família lembrasse como Deus livrou os filhos de Israel da terra do Egito.

 

Gênesis 22:5 Abraão levou seu filho Isaque ao topo do Monte Moriá como Deus ordenara. Abraão havia sido instruído a oferecer Isaque em holocausto como um ato de adoração. Deus interferiu e poupou Isaque providenciando um carneiro que estava preso pelos chifres a uns arbustos.

 

Salmo 22:27- "E perante ele se prostrarão todas as famílias das nações." Atos 16:33 - Depois de Paulo e Silas terem sido milagrosamente salvos da prisão em Filipos, foram à casa do carcereiro. Toda a família do carcereiro creu no Senhor Jesus Cristo e foram todos salvos e batizados.

 

ADORAÇÃO COMO UMA ARMA

Atos 16:25 - Paulo e Silas tinham sido presos ao tronco na prisão. À meia noite começaram a cantar e orar. De repente um grande terremoto abalou os alicerces da prisão e as portas imediatamente se abriram e eles ficaram soltos.

 

II Crônicas 20:21 - O Rei Josafá enviou cantores e músicos adiante dos exércitos louvando o Senhor e declarando que Sua graça dura para sempre. Quando começaram a cantar e louvar o Senhor, Deus fez com que os exércitos inimigos começassem a lutar entre si. Quando louvamos a Deus em nossos tempos de lutas, Deus intervém e toma para Si as nossas batalhas.

 

Salmo 149:6-9 - O salmista declara que o louvor na nossa boca é como uma espada de dois gumes em nossa mão para fazer vingança aos inimigos do nosso Deus.

 

GRANDES ADORADORES DA BÍBLIA:

- Enoque - Enoque andou com Deus: Deus o tomou para si. (Gênesis 5:24)

- Noé - Deus poupou Noé e sua família do grande dilúvio (Gênesis 6:9)

- Abraão - Abraão confiou em Deus e Deus lhe imputou justiça (Gênesis 15:6)

- José - Sua integridade fez com que Deus o tornasse grande no Egito (Gênesis 39:3)

- Moisés - Deus escolheu Moisés para livrar Seu povo da escravidão (Êxodo 3:10)

- Josué - Assim como Deus esteve com Moisés, esteve também com Josué (Josué 1:5)

- Samuel - O maior dos juízes sobre os Filhos de Israel (I Samuel 7:15)

- Davi - Um homem segundo o coração de Deus (I Samuel 13:14)

- Salomão - Deus lhe concedeu sabedoria (I Reis 4:29)

- Elias - Foi arrebatado por Deus (II Reis 2:11)

- Eliseu - Recebeu porção dobrada do espírito de Elias (II Reis 2:9)

- Daniel - Tornou-se um grande líder na Babilônia (Daniel 5:7, 29)

- Isaías - Grande profeta de Deus (Isaías 6:1-13)

- Jeremias - Grande profeta de Deus (Jeremias 1:5)

- Jesus - O Filho de Deus (Mateus 3:17)

- Paulo - O grande apóstolo (Atos 26:16)

- João - Escreveu a revelação do que virá (Apocalipse 1:19)

 

O PODER DO LOUVOR NA IGREJA

Atos 1:14-2:4 - Depois que Jesus ascendeu aos céus em seguida à Sua ressurreição, os discípulos se reuniram num cômodo superior e continuaram a orar. Foi durante esse tempo que o Espírito Santo desceu sobre eles. Quando todos tinham o mesmo pensamento, veio sobre cada um deles um vento impetuoso e línguas de fogo.

 

Colossenses 3:16 - Em sua carta à igreja de Colossos, Paulo exortou as igrejas a cantarem salmos, hinos e cânticos sacros. A música da igreja ajudará a congregação a compartilhar da mesma fé em relação à obra, feitos e promessas de Deus. Quando o povo de Deus é unânime no louvor Sua presença e Seu poder se manifestará em bênção para o povo.

 

PAULO E SILAS LOUVOU POR SUA SAÍDA DA PRISÃO

Atos 16:25-34 - Paulo e Silas foram presos ao tronco da cela. Eles começaram a cantar e orar à meia-noite. De repente um grande terremoto sacudiu os alicerces da prisão, as portas imediatamente se abriram e eles foram soltos. Não somente estavam soltos como foram capazes de levar o carcereiro e toda a sua família ao Senhor como resultado da dinâmica experiência.

 

A BÊNÇÃO APOSTÓLICA DE PAULO

O apóstolo Paulo fundou igrejas por toda a Europa e Ásia Menor. Sua bênção apostólica e cartas levaram as igrejas a crescerem e manterem a liberdade em Cristo que recebiam através de suas pregações e ensinos. Hoje também adotamos os escritos e exemplos que Paulo deu à igreja primitiva. Nossos modernos cultos de adoração seriam falhos em ordem, forma e foco sem a liderança que Paulo estabeleceu.

 

          

     CAPITULO SEXTO

                                                        O ESPÍRITO SANTO E A PARACLETOLOGIA


O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, é nas Sagradas Escrituras, denominado "o Espírito", "o Santo Espírito", "o Espírito de Deus", "o Espírito do Filho de Deus", e o "Consolador".

Na criação o Espírito pairava por sobre as águas (Gn 1.2; Jó 26.13); foi dado certos homens para realizarem a sua obra:

Bezalel (Ex 31.2,3),

Josué (Nm 27.18),

Gideão (Jz 6.34),

Jefté (Jz 11.29),

Saul (1Sm 11.6),

Davi (1Sm 16.13);

Foi especialmente manifesto nos profetas (Ez 11.5; Zc 7.12), foi dado para luz dos homens (Pv 1.23), prometido ao Messias (Is 11.2; 42.1), e a "toda a carne" (Jl 2.28).
No Novo Testamento o Espírito Santo se manifesta no batismo de Jesus (Mt 3.16;Mc 1.10), e na tentação    (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1); imediatamente depois da tentação (Lc 4.14); e na ocasião em que Jesus, falando em Nazaré, recorda a promessa messiânica de Is 61.12 (cp. com 42.1-4). Do mesmo modo fala o Santo Espírito ao velho Simeão dirigindo-o nos seus passos e pensamentos (Lc 2.25-27). O dom do ES é, de uma maneira determinada, prometido pelo nosso Salvador  (Lc 11.13). No Evangelho de João, o ensino de Jesus quanto à obra do Espírito é mais precisa. "Deus é Espírito", com respeito à Sua natureza. A não ser que o homem novamente nasça "da água e do Espírito", ele não pode entrar no reino de Deus (Jo 3.5). O Espírito é dado sem medidas ao Messias (3.34). “Referindo-se, Jesus às promessas messiânicas (Is 44.3; Jl 2.28) falou do Espírito que haviam de receber os que nele cressem” (7.39); porquanto, ainda não tinha sido dado (7.39); mas, na qualidade de consolador, Paracleto, Advogado (14.16,26; 15.26; 16.7; Jo 2.1); Espírito da verdade, por quem a verdade se expressa e é trazida ao homem (15.26; 16.13). Ele havia de ser dado aos crentes pelo Pai (14.16), habitando neles e glorificando o Filho (16.14), pelo conhecimento que Dele dava. Em 1Jo 3.24 a 4.13 esta presença íntima do Espírito é um dos dois sinais ou característicos da união com Cristo; e o Espírito, que é a verdade, dá testemunho do Filho (1Jo 5.6). Nos Atos, a manifestação do Espírito é feita no dia de Pentecoste, e o fato acha-se identificado com o que foi anunciado pelo profeta (2,4,17,18); Ananias e Safira "tentam" o Espírito, pondo à prova a Sua presença na igreja (5.9); o Espírito expressamente  dirige a ação dos apóstolos e evangelistas (1.2; 8.29,39; 10.19; 11.12; 16.7; 21.4);  e inspira Ágabo (11.28). Nas epistolas de Paulo a presença do ES está claramente determinada (Rm 8.11; 1Co 3.16; 6.17-19). É ele o autor da fé (1Co 12.3; cp. com 2Co 4.13); no Espírito vivem os homens (Gl 5.25), por Ele são ajudados nas suas fraquezas (Rm 8.26,27), fortalecidos por Ele (Ef 3.16), recebendo Dele dons espirituais (1Co 12), e produzindo frutos como resultado da Sua presença (Gl 5.22). Por meio Dele há a ressurreição dos que crêem em Cristo (Rm 8.11). Pedro (1Pe 1.2) escreve acerca da santificação, como sendo obra do ES. No apocalipse se vê que João conscientemente é influenciado pelo Espírito (1.10; 4.2); e a mensagem dirigida às sete igrejas é a mensagem do Espírito (2.7,11,17,29). O Espírito Santo é uma pessoa da Santíssima Trindade, e não simplesmente um método de ação divina ( vejam-se especialmente as palavras de Jesus: Jo 14.16,17; 15.26; 16.7,8; Mt 12.31,32; At 5.3,9; 7.51; Rm 8.14; 1Co 2.10; Hb 3.7). O Espírito procede do Pai e do Filho   (Gl 4.6; 1Pe 1.11). É Ele tanto "o  Espírito de Deus" como "o Espírito de Cristo" (Rm 8.9). E assim nos mistérios da redenção, e de uma nova vida, na regeneração, na santificação, e na união com Cristo, é uma Pessoa que, na Sua operação, como auxiliador do homem, é ainda Aquele que pode ser negado, entristecido e apagado (Ef 4.30; 1Ts 5.19).

 

Como Explicar a Trindade?

 

A palavra "trindade" não aparece nas Bíblias comuns que usamos. Por esse motivo, eu evito o uso dela. Procuremos falar sobre assuntos bíblicos usando linguagem bíblica.

As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam para explicar um conceito da existência de três pessoas distintas que podem ser chamadas de Deus. Vamos considerar, em termos bem resumidos, o que a Bíblia diz a respeito dessa idéia.

Há um só Deus (Efésios 4:6). O fato que existe mais de uma pessoa divina, como verá logo, não sugere múltiplos deuses. A doutrina bíblica não se compara com as doutrinas politeístas de algumas religiões pagãs.

O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fez seu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das águas; o Espírito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos céus (Marcos 1:9-11). As doutrinas de algumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai são a mesma pessoa contradizem afirmações óbvias das Escrituras. O Pai é maior do que o Filho (João 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho (João 14:24).

Jesus é Deus. As seitas que negam a divindade de Jesus trabalham muito para evitar o significado de diversas passagens. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão das Escrituras cheia de acréscimos e traduções equívocas calculadas justamente para negar as provas textuais da divindade de Jesus. Mas, ele é eterno, divino e merecedor de adoração (João 1:1; João 8:24,58; Mateus 4:10; 14:33; 28:9,17; João 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:9-14; etc.)

O Espírito Santo é pessoa divina, não apenas força ativa. Reconhecemos algumas dificuldades quando estudamos a palavra "espírito" na Bíblia. Sabemos que o espírito do homem não é outra pessoa (1 Coríntios 2:11). Apesar de alguns trechos difíceis (veja o aviso de 2 Pedro 3:16), não podemos negar a personalidade do Espírito Santo. O mesmo Pai que enviou Jesus enviou o Espírito (João 14:26). Jesus o chamou de "outro Consolador", mostrando que ele pertence à mesma categoria que Jesus: uma pessoa divina (João 14:16). Vários textos apresentam o Pai, o Filho e o Espírito Santo como pessoas unidas, mas, distintas (veja Mateus 28:19 e o último versículo de 2 Coríntios). O Espírito ensina (João 14:26); habita nos fiéis como o Pai e o Filho o fazem (João 14:17,23) e intercede como Cristo também o faz (Romanos 8:26,34).

Para negar tais afirmações, alguns distorcem o sentido das passagens ou até jogam fora livros bíblicos que não apóia suas doutrinas humanas. O verdadeiro seguidor de Cristo aceitará toda a Verdade, até as coisas difíceis de entender (João 8:32; 17:17; Deuteronômio 29:29).

 

                                   PARACLETOLOGIA

Paracletologia ou verdades pentecostais:

 

Paracletologia é a ciência que estuda sobre a pessoa e a obra do Espírito Santo.

A palavra paracleto indica alguém que fica ao lado suportando defendendo intercedendo e o outro (consolador) prometido que veio e ficou nele a personalidade e divindade se funde para seu próprio bem, cuidando dos homens salvos.

 

Nomes do Espírito Santo e seus Títulos.

a)    Espírito de Deus: (I co. 3: 16; 7: 40). Ele é Deus criador de todas as coisas (Jó 26: 13; Gn. 1.2. Sl. 140: 30).

b)   Espírito de Cristo: I PE 1: 11; Ele aplica no Homem o selo da redenção (Ef. 1: 13; 4: 30; Jo. 1: 6,7,11;  II Co. 1: 22).

c)    Espírito de Vida: (Rm. 8: 12). por que um corpo sem espírito é morto (Tg. 2: 26; Gn. 2: 7; Ez. 37: 5). A ressurreição é o maior atestado de vida conferida pelo Espírito Santo (Rm. 8: 2; I PE 3: 18-b).

d)   Espírito de adoção: (Rm. 8: 15). Por que o filho é herdeiro do pai, e, é isto o Espírito Santo fala aos nossos espíritos. (Rm. 8: 16,17).

e)    O Espírito de Graça: Hb. 10: 19. Ele é o consolador da dispensarão da graça (Hb. 3: 7-13). Observe bem a palavra de hoje.

f)     Espírito de Interseção: (Rm. 8: 26,27). Por que como consolador que é Ele ajuda nas nossas fraquezas.

g)   Espírito de verdade; (Jo. 16: 13,15 ,26). Por que seu oficio neste caso é guiar em toda verdade (Mt. 10: 19,20).

h)   Espírito de Glória (I Pe. 4: 14; Rm. 8: 18). Por que Ele glorifica o Senhor a través do trabalho que fizermos (Jo. 16: 14).

 

 

 

 

Símbolo do Espírito Santo.

1 – fogo (At. 2: 3,4). Para dizer que é purificador queimando o que é inútil.

2 – Pomba: (Jo. 1: 32; Mt. 3: 16). Isto fala de sua ternura pureza e dá alegria que enche os corações (Ct. 2:11,12; Rm. 14: 17). Nota: o fogo e a pomba sobre Jesus, o Espírito Santo veio em forma de pomba; por que Ele é puro, sobre os discípulos Ele veio como de fogo anunciando a purificação.

3 – Vento: (At. 2: 2). Isto simboliza o sopro de Deus (Jo. 20: 22). Que a sopra sobre os mortos para que tenha vida e atividade (Ez. 37: 9,10).

4 – Água: (Is. 44: 3). Isto sugere refrigero e abundancia (Is. 47: 1-5; Jo. 7: 38,39). 

 

 

                                     ANATUREZA DO ESPIRITO SANTO

                                     

                        Há por ai muitas idéias acerca da natureza do Espírito Santo, porem, Ele só e o que a Bíblia ensina A filosofia  espiritualista  assevera Ele é apenas uma influência emanada dos astros .Mas nós podemos  provar  que o CONSOLADOR DIVINO é realmente uma pessoa que sente (Ef. 4: 30), que fala (AT.13:2) que orienta AT.16:6 etc.)  passamos agora a analisar a natureza do Espírito Santo

           

1) E DIVINO , porque procede de Deus ( I cor 2:11,12) nota Há quatro espécies de espírito O Espírito de Deus ,que é o mesmo  Espírito Santo ,o espírito do Homem, o espírito mau ou espírito  diabólico  e os anjos , que são também espírito 

 

2) Ele e ETERNO, ( Hb.9:14) nota : com esta qualidade ele se revela como ONISCIENTE (I cor .2:10.11) Onipotente (Lc.1:35) Onipresente (Sl .139:7-10 )

 

3) –Ele é Santo ( separado e diferente de todo e qualquer outro espírito , porque sua obra  principal entre os crentes é a SANTIFICAÇÃO (Jo.14:26, II Ts2:13)  

 

4) –Ele é AUTÓNOMO ( ele opera como quer (I Cor.12:11 ) com esta palavra queremos dizer que só o espírito Santo tem o direito de ser autônomo . quanto a nós devemos submeter-nos  em tudo , guiados por caminhos que nos levem a alegres vitória (Sl .143.10) 

 

5) – Ele é VERDADE (Jo,14.17 :15:26:16:13.) isto quer dizer que todo aquele que fala pelo Espírito Santo , não mente , não engana o seu próximo ,fala sempre a verdade .

 

 6) – Ele é COMPASSIVO – (ROM .8:16,26)

       

                                   O ESPIRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMEMTO

A primeira menção se acha em (Gn.1:2.) mas informação de que ele esteve no eterno passado quando os astros eram colocados na imensidão celeste (Jo 26:13) e que colaborou na feitura do Homem (Jo,33:4)  vejamos como a trindade , sendo o Espírito Santo a terceira da mesma ,bem evidente no antigo testamento e que colaboração perfeita O PAI (Gn 1 :1 ) o filho (Jo.1:3,10)e o ESPIRITO SANTO (Sl .104:30)                                                                                                                                              

O PAI planeja, o filho executa e o espírito santo vivifica.  O Espírito Santo é um dínamo gerador de poder na Igreja e no crente

       

                                  O ESPIRITO SANTO ANTES DO DILUVIO –(Gn, 6:3)

A pesar da longâminidade de Deus nos dias antediluvianos, os Homens foram indiferentes e fez pouco caso da pregação de Noé

 

                                    O ESPIRITO SANTO NOS LIDERES DO A.T.

  José (. 41:38,) bezaleel (Ex. 31:13 ) Moisés (Num. 11:17) Josué ( Num.27:18)

 E mais nos juízes e nos profetas etc. nota Havia três categorias de profetas: os profetas escritores, como Isaias, Jeremias  e outros .os pregadores, como Gade, Natã e outros. e os que operavam    milagres, como Elias, Elizeu e outros.   

 

 

                           

        O ESPIRITO SANTO E OS PROFETAS DO A.T,

 

           Não era do plano de Deus ter reis sobre o seu povo. Por isto foi estabelecido o sistema de Juízes. E 14 foram os Juízes que julgaram Israel por muitos anos, ate o profeta Samuel. Neste período, com a velhice daquele grande servo de Deus. O povo pediu um rei, como os tinham as nações vizinhas, isto não agradou a Deus e nem a Samuel e nem ainda hoje é da vontade de Deus, que o homem com sua ambição. Governe o seu rebanho (I Sm. 8 e Pe 5.2,3),com tudo Deus atendeu a exigência. Do povo e permitiu a escolha de Saul e foi este o primeiro rei de Israel. O Espírito de Deus se apoderou dele e transformou – se em outro homem (Sm. cps. 10, 11).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         

Mas o Espírito do Senhor se retirou de Saul por ter-se rebelado contra Deus e foi escolhido Davi (I Sm.16.13), mas por certos deslizes que houve em sua vida (II Sm. 11:12 ) ocasião em que ele orou ao Senhor: não retire de mim o teu Espírito Santo (Sm 51).   Já foi dito da operação do Espírito no Antigo testamento. Agora queremos apenas persevera que o poderoso Espírito do Senhor não terminou sua obra no ultimo profeta escritor do antigo testamento, a pós um período de 400 anos sem profecias, mas, também não se deve dizer que Ele se tornou mais poderoso na nova Aliança o que se pode ver é que com a aproximação da plenitude da graça, raiou-se uma luz mais forte aos que se assentavam na região da sombra da morte e os céus se tornaram mais acessíveis (Lc. 3.21,22, Hb.10 ,19),    

 

                           O ESPIRITO SOBRE TODA A CARNE 

 A promessa do derramamento do espírito sobre toda a carne é para o povo da nova Aliança ( I Co. 12.13, Gn. 3.27,28). Este assunto é muito explorado por falta de compreensão do mesmo. Há até os que dizerem que  sobre toda carne quer dizer sobre até a carne de pessoas não convertidas e outros mais violentos chegam ao absurdo de dizerem que até os animais irracionais tem o direito de receber o Espírito Santo. Mas o plano de Deus de fazer de todos os povos da terra um povo, conforme a promessa a Abraão (Gn,12). Moisés, homem de Deus, sentiu este desejo, o de ver todo o povo cheio do espírito e profetizando ( Num, 11-29),  o instrumento desta profecia de sobre carne é (Joel 2.28). o programa de Deus  pede a bundância:   

Fogo permanente (Lv, 6.13), azeite abundante e permanente (Sl. 133 ,Ec, 9.8), rios transbordante (Ez. 47.1-5), 

 

                        O ESPIRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO

No nascimento de Jesus no seu batismo, no ministério, na morte, na ressurreição Foi confirmada por João Batista e por Jesus. Combine (Mc .16,20com Lc 24.49) estamos a beira de atos . Entremos nele daqui a pouco, prosseguindo o nosso estudo.

                          

                     O ESPIRITO SANTO EM JOÃO BATISTA

 João batista foi o ultimo profeta do antigo testamento, conforme se lê em Lucas 16.16.

 

                           O ESPIRITO SANTO SOBRE JESUS

                 1. No seu nascimento - Lc 1.25-45

                 2. No seu batismo     -    Mt 3.13-17

                 3 . Nas tentações -    Mt 4.1-10

                 4.  No seu ministério  - Lc 4.18,19, At 10 .38

                 5. Na sua morte     - Hb 9.14

                 6. Na sua ressurreição  – Rm 8.11,I Pe 3.18

 

   A promessa foi feita no A, T.. Confirmada pelo último dos profetas daquela  época e autentica por Jesus . Quais os principais profetas da antiga aliança que falaram sobre o derramamento do espírito santo

                               

   O ESPIRITO SANTO E A IGREJA:

 Leia as seguintes passagens ( Mt 28.19,20,Mc16.15-20,Lc 24.47-49 At 1.1-8.),

 O dia de pentecoste raiou (pentecoste significa simplesmente, qüinquagésimo 

 (Ou seja: 50 dias depois da páscoa) - todos reunidos no mesmo lugar (Lc 24.49), nota uma das coisas necessárias para que se receba o batismo no espírito santo é a perseverança (At 1.14), a benção do momento era aquela , não a restauração do reino davídico (AM  9.11e Dn 7.27), esta promessa seria ainda para muitos anos , e que até hoje não se cumpriu .  Obs. Este assunto faz parte de uma matéria que se chamará ESCATOLOGIA, para os discípulos da graça, a melhor promessa seria esta de atos 1.8- RECEBEREIS PODE AO DESCER SOBRE VOS O ESPIRITO SANTO ( mais explanação sobre isto em   O ESPIRITO E MISSÕES DERRAMANDO E BATIZANDO   Deus batiza é assim  derramando até submergir (Gn7.11,12,19.), quantas vezes se encontra casos de derramamento do Espírito Santo no livro de atos poder transformador milagres e maravilhas divulgação acelerada no evangelho . atos não contém o amem  no fim de sua narrativa , por que os atos do  espírito santo ainda continuam , até a vinda de Jesus  O ESPIRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO  CONTINUAÇÃO , recapitulando João batista foi cheio do espírito santo desde o ventre de sua mãe e seu próprio pai , Zacarias foi cheio do espírito santo (Lc. 1.1-67-79), nota , segundo inferimos de Lucas 16.16 João batista foi o último profeta do antigo testamento porque a lei e os profetas duraram ate João as profecias sobre o derramamento do espírito santo, foram reiteradas pelo precursor de Jesus o mesmo Jesus confirmou isto em reunião  privada com seus discípulos antes de sua morte ( Jo 14.16-18,26,27,16.7-14) e também  depois de sua ressurreição por espaço de 40 dias , como por exemplo marcos 16.15-20- sugerindo milagres e evangelismo, em  Mateus, 28.19,20 sugerindo ministério de ensino e estabelecimento de Igrejas ,em Lucas 24.47-49 e atos ,1.1-8- sugerindo missões em ampla escala.

     Tendo Jesus terminado seu ministério de três anos, repassando da unção. Celestial – expulsando demônios, ressuscitando mortos, curando enfermidade e desafiando a morte, diz ele agora que este poder será dado também aos seus discípulos, para executarem o que estava determinado no plano de Deus (Jo 14.12, Mc 16.17,18)  

 A promessa do pai – (Lc 24. 49 a,) cumprindo–se o dia de pentecoste... Mais, um dia de pentecoste cumpria – se festivo em Jerusalém, com a cidade fervilhando da gente procedente de quase todos os quadrantes da terra, tratava-se de uma das maiores festas judaicas, cujo significado era simplesmente qüinquagésimo, isto é cinqüenta dias após a páscoa qual foi o propósito de Deus em escolher um dia tão movimentado para cumprir sua promessa a resposta esta combinando nos seguintes texto (At 1.8,2.39-41) a expressão promessa do pai quer dizer todas as operações do espírito santo no novo testamento não se limita simplesmente ao batismo do espírito , mas é todo caudaloso rio de Deus , no livro de Ezequiel (47-1-5 comp. com Jo 7.38-39)   reunidos no mesmo lugar – isto nos inspira perseverança porque apesar das duvidas acerca da ressurreição , ainda tiveram a coragem de perseverar ...e um dos segredos do sucesso espiritual é a arte de persevera ... Até que do alto sejais revestido de poder, como os discípulos o foram revestido de poder do Espírito Santo, e foi derramado isto que vós vedes e ouvis o batismo de Deus é derramado o Espírito sobre os que crerem, mas, Deus derrama diferente do homem, o homem e mesquinho, Deus e abundante o homem é pobre Deus é rico quando Deus derramou água sobre a terra veio o dilúvio e submergiu a terra também no dia de pentecoste ele derramou o espírito santo e submergiu a sua Igreja por isto cada crente em Jesus esta debaixo desta promessa. Quando ele abre suficientemente o coração, o espírito a bunda e submerge (batiza) o crente com poder.  O batismo com fogo, – fogo sugere calor, luz e purificação foi o batismo que disse-ele vos batizará com... Fogo o fogo dentro de um bosque vai alastrando enquanto não encontra um obstáculo, assim é o fogo do espírito pelas selvas dos séculos o espírito santo é calor é progresso, é purificação é luz é poder quem era Pedro antes do batismo com o espírito quem era Tomé quem eram outros discípulos disse Jesus – vim trazer fogo á terra, e que mais quero, é que esteja aceso (Lc 12.49) eu respondo que este fogo se alastre até os confins da terra o que iniciado, tem que terminar sua missão, por meio de homem e mulheres inteiramente entregues ao Senhor encerramos a parte sete do nosso corso de paracletologia, dentro do assunto verdades pentecostais com os discípulos no cenáculo experimentando o cumprimento da promessa do pai quinze nações representantes do mundo inteiro assistem espantados o glorioso fenômeno Pedro levanta-se prega o primeiro sermão pentecostal suas palavras foram tão poderosas que ouvintes sentiram compulsão em seus corações o pregador explicou–lhes, mas, detalhadamente acerca do que deveriam fazer em suas palavras ficou bem claro o plano de Deus no tocante ao plano mundial preconizado em (Atos,1.8,), comprado com 2.39, Deus não interessa batizar ninguém para ficar dentro de quatro paredes falando  línguas, e profetizando ,etc. Por isto foram batizados  com o Espírito Santo ( para serem vivos)  e com fogo (para a obra se estender)

 

OS APOSTOLOS E OS ATOS DO ESPIRITO SANTO

Este extraordinário livro, bem pode ser chamado – atos do espírito santo, porque tudo o que nele está feito são realizações miraculosas do consolador Divino, ele o livro de atos é o primeiro tratado de missões desenvolvidas nas quatro fases ou estágios, ate aos confins da terra, assim compreendido: Jerusalém, Judéia Samaria e os confins da terra, e neste lances compreendem-se ainda:

            1. Fundação da Igreja (começando por Jerusalém), At 1-8.3,

            2. Desdobramento da Igreja (Judéia e Samaria), 8.4-12.25

            3. Extensão da Igreja (ate aos confins da terra), 13-28

            Neste sistema temos bem claro o plano de Deus quando disse a Abraão em ti serão benditas todas as famílias da terra (Gn 12.1-3) e ainda a promessa em Joel diz derramei do meu espírito sobre toda carne. Este plano do pai celeste e criativo é uma gigantesca obra missionária que como poderoso fogo, alastra-se até aos nossos dias.                           

 

                     PARACLETOLOGIA E A OBRA MISSIONÁRIA 

 O Espírito Santo supriu o poder necessário ao cumprimento da grande comissão Ide por todo o mundo foi tal poder que reeducou o negativo e impulsivo Pedro um missionário entre os Judeus.  Tomé e outros incrédulos (Jo 20.19,25), nos verdadeiros atalaias da ressurreição do Senhor, e por isto afirmamos que o batismo com o Espírito é mais um auxilio que um presente. Porque presente se dá a quem faz jus ao mesmo, mas auxilio só é ao necessitado, pobre e fraco, portanto não adianta a ninguém saber teologia e é versado em paracletologia, se não se coloca ao inteiro querer do consolador divino - e condição de revestimento total quando o batismo do Espírito Santo é realizado para que seja um obreiro neotestamentário, com ampla visão mundial e com mensagem para todos,

 

                          O ESPIRITO SANTO DERRUBA BARREIRAS

            Sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, Judéia e Samaria e.

            Até aos confins da terra Judeus e Samaritanos eram ferrenhos inimigos, Mas depois do batismo como o espírito Santo, Felipe desceu a cidade de Samaria e pregava Pedro depois de alguma relutância, foi e pregou ao gentio Cornélio. Felipe pregou também ao eunuco, estadista etíope da Rainha Candace, Paulo, o fariseu famigerado de escrever a epistola aos gálatas, cumpriu-se a palavra que diz derramarei o meu espírito sobre toda carne. Temos falado do Espírito Santo derribando preconceito preparando o terreno para a instalação da Igreja em sentido universal. Devemos ainda acentuar que certos preconceitos tem sido grandes obstáculos na obra de evangelização.  

 

O ESPIRITO SANTO CONVENCE DO PECADO (Jo 16.8-11) ele convencerá o mundo do pecado – isto é, a pessoa fica sabendo do seu estado pecaminoso, através da pregação ungida (At 2. 28,16. 30 ).o homem por si só  nunca pode sentir o seu pecado .e agora sente o primeiro toque do Espírito, em sua vida. Devido a isto é que ficou escrito quando ouvirdes a minha voz, não endureça os vossos corações (Hb 3.7.8). Vejamos como faz o Espírito, neste importante trabalho. 

                           1. Dirige o evangelista – At 8.29,

                           2, Inspira o pregador – At 4.8,31,33

Convencer o pecador – At 16.30.

 Nesta altura, ele inicia já no homem a grande conquista de todo o seu ser, convencendo- o do pecado E o momento em que o pecador se encontra destituído, da gloria de Deus e confessa seu pecado em segundo lance o espírito convence da justiça e o penitente, sentindo-se miserável, reconhece também 

 

 

O QUE SÃO ANJOS?

 

Leia em Mateus 1:18-25

Projetando ele isto, em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. (Mateus 1:20)

 

OS ANJOS SÃO SERES CRIADOS PARA O PROPÓSITO DE DEUS.

A concepção e o nascimento de Jesus Cristo são eventos sobrenaturais, além do raciocínio ou da lógica humana (veja Mateus 2:13, 19; Lucas 1:11, 26; 2:9).

 

AFUNÇÃO DOS ANJOS ENVIADOS ÀS IGREJAS:

Anjos são seres espirituais criados por Deus que ajudam a levar a sua obra aqui na terra. Eles trazem as mensagens de Deus para as pessoas (Lucas 1:26), protegem o povo de Deus (Daniel 6:22), encorajam as pessoas (Gênesis 16:7), dão orientação (Êxodo 14:19), executam punições (2 Samuel 24:15-17), patrulham a terra (Zacarias 1:9-14) e lutam contra a força do mau (2 Reis 6:16-18; Apocalipse 20:1-2). Existem anjos bons e maus (Apocalipse 12:7), mas porque os anjos maus estão aliados com o diabo, ou Satanás, eles tem menos poder e autoridade do que anjos bons. Eventualmente, o maior papel dos anjos vai ser de oferecer louvores a Deus (Apocalipse 7:11-12). Lucas 1:5-20 Respondeu-lhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e dar-te estas alegres novas. (Lucas 1:19)

 

OS ANJOS SERVEM COMO MENSAGEIROS DE DEUS.

Os anjos são seres espirituais que vivem na presença de Deus e fazem a sua vontade. Somente dois anjos são mencionados pelo nome nas escrituras - Miguel e Gabriel - mas há vários que atuam como mensageiros de Deus. Aqui, Gabriel deu uma mensagem especial a Zacarias (1:19). Isso não foi um sonho ou uma visão. O anjo apareceu numa forma visível e falou palavras audíveis para o sacerdote.Mt 18:10-14: Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos. Pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus. (Mateus 18:10)

 

OS ANJOS SÃO GUARDIÕES ESPECIAIS.

A nossa preocupação com crianças tem que ser igual à maneira com que Deus as trata. Certos anjos são incumbidos de cuidar de crianças eles têm acesso direto a Deus. Há culturas em que as crianças não são levadas em conta, são ignoradas ou abortadas. Se os seus anjos têm acesso direto a Deus, o mínimo que podemos fazer é permitir que as crianças se aproximem de nós com facilidade apesar de nossas agendas lotadas. Hebreus 1:1-14.Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação? (Hb. 1:14)

OS ANJOS TÊM VÁRIAS FUNÇÕES.

Os anjos são seres espirituais criados por Deus e debaixo de sua autoridade (Colossenses 1:16). Eles têm várias funções: servir aos que crêem (Hebreus 1:14), proteger os necessitados (Mateus 18:10), proclamar a mensagem de Deus (Apocalipse 14:6-12) e executar a punição de Deus (Atos 12:1-23; Apocalipse 20:1-3).

 

 

 

CAPITULO SÉTIMO:

 

                                     OS CULTOS A DEUS;

A Bíblia nos revela a forma sincera de adorar a Deus, a começar dos dez mandamentos sagrado, da lei de Moises, e nos nossos dias tem sido deturpado a forma de adoração, em muitas igrejas o entretenimento tem tomado de conta da adoração a Deus, e, isto tem levado o povo se desviar da verdadeira adoração ao Deus Criador, podemos observar que, as doutrinas da prosperidade financeira, curas e sucesso, têm enchido templos e mais templos, embora saibam que isto não é o principal plano de Jesus cristo para salvação da humanidade, ou: o motivo principal da vinda de Jesus na terra foi reconciliar o homem com Deus seu Criador. As doutrinas heréticas e ensinamentos falsos tem se instalado de forma assustadora nas nossas igrejas, amado pastor tenha cuidado com isto! Deus reprovou radicalmente nas sete igrejas da Ásia o falso ensino e a tolerância dos falsos profetas nas igrejas. Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem serem apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos. Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas, é sinagoga de Satanás.  Ap. 2: 2,6,9; para nossa orientação bíblica Deus tem capacitado homens para nos orientar a igreja para a sua vontade. Podemos observar com os dez mandamentos a vontade de Deus para a sua adorar e obedecer a sua Palavra.

        

 

Os dez mandamentos

Deuteronômio 5.1-21

 

Os dez mandamentos são chamados no original hebraico de Êx 34.28; Dt 4.13 e 10.4 as dez palavras, expressão de que provém, através do grego, o termo decálogo. O texto do Decálogo, com algumas variantes, se encontra duas vezes no AT: aqui e em Dt 5.6-21. No livro de Êxodo, está colocado no início do conjunto de leis promulgadas pelo SENHOR no monte Sinai (Êx 19.1 Nm 10.10; cf. Êx 24.12) e, em síntese, ele enumera brevemente os deveres fundamentais para com Deus e para com o próximo. Deus ocupa o primeiro lugar (vs. 2-8), mas o respeito devido a Deus é inseparável da justiça e da fraternidade para com o próximo (vs. 12-17). Em Deuteronômio, ao contrário, o Decálogo é repetido como parte do discurso que Moisés dirigiu aos israelitas em Moabe, quando estes se preparavam para cruzar o rio Jordão (Dt 1.5).

 

 

CUIDADO COM O OCULTO

 

DEUS PROIBE O INVOLVIMENTO COM O OCULTO

 

LEITURA BÍBLICA: Deuteronômio 18:9-13

VERSÍCULO CHAVE: Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos. (Deuteronômio 18:10-11)

 

REBELIÃO ESPIRITUAL CONTRA DEUS

 

Sacrifício de crianças e práticas ocultas era estritamente proibida por Deus. Essas práticas eram comuns entre os pagãos. Alguns vizinhos de Israel chegavam até a sacrificar seus próprios filhos para o deus Moloque (Levíticos 20:2-5). Outros vizinhos usavam meios ocultos, como entrar em contato com o mundo espiritual, para prever o futuro e obter orientação. Por causa dessas práticas terríveis, Deus lançou fora as nações pagãs (Deuteronômio 18:12). Os Israelitas tinham que substituir essas práticas más com adoração ao verdadeiro e único Deus.

 

 

ARMADILHAS SATÂNICAS

 

Os Israelitas tinham uma curiosidade natural sobre as praticas ocultas da religião cananita. Porém, Satanás está por trás do oculto e então Deus proibiu Israel terminantemente de ter qualquer parte com aquilo. Ainda hoje, as pessoas são fascinadas com horóscopos, leitura da sorte, bruxaria e cultos bizarros. Freqüentemente o interesse vem do desejo de saber e controlar o futuro. Porém Satanás não é menos perigoso do que ele era no tempo de Moisés. Deus nos fala na bíblia tudo que precisamos saber sobre o que vai acontecer. A informação que Satanás oferece é sempre distorcida ou completamente falsa. Temos a orientação confiável do Espírito Santo através da Bíblia e da Igreja, portanto não precisamos ir atrás de fontes ocultas aonde só obteremos informações erradas.

 

LEITURA BÍBLICA: 1 Samuel 28:1-25

VERSÍCULO CHAVE: Pelo que consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.

 

Então disse Saul aos seus servos: Buscai-me uma necromante, para que eu vá a ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Eis que em En-Dor há uma mulher que é necromante (1 Samuel 28:6-7).

 

VERDADE DISTORCIDA

Samuel realmente voltou dos mortos quando a médium o invocou? A médium tremeu quando Samuel apareceu - ela sabia bem que os espíritos que ela invocava eram idealizados ou satânicos. De alguma maneira, o aparecimento de Samuel revelou a ela que ela estava lidando com uma força muito maior do que ela jamais vira. Ela não invocou Samuel através de nenhuma trapaça ou poder satânico; Deus trousse Samuel de volta para dar a Saul uma previsão de seu destino, uma mensagem que Saul já conhecia. Isso, de maneira alguma justifica os esforços para se comunicar com os mortos ou com pessoas ou espíritos do passado. Deus é contra tais práticas (Gálatas 5:19-21).

 

 

 

                                     CAPÍTULO OITÁVO:

          PECADOS AGRAVANTES AOS OLHOS DE DEUS;


OPINIÃO SOBRE O ABORTO E COMO O PASTOR DEVE AGIR QUANDO ISTO ACONTECE NA SUA IGREJA:

Deus é Santo e o seu povo deve obedecer a sua Palavra em santidade, muitas opiniões são ocultas de pastores que têm medo de desagradar suas ovelhas.

 

 

ABORTO

O QUE TEM DEUS A DIZER SOBRE A VIDA NO ÚTERO?

LEITURA BÍBLICA: Jeremias 1:1-5

 

VERSÍCULO CHAVE: Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constitui profeta às nações. (Jeremias 1:5)

 

AS PESSOAS TÊM VALOR MESMO ANTES DE NASCEREM.

Deus lhe conheceu, como conheceu a Jeremias, muito antes de você nascer ou ser concebido. Ele lhe conheceu, pensou a seu respeito, fez planos para você. Quando você se sentir desencorajado ou inadequado, lembre-se que Deus sempre o considerou valioso e sempre teve um propósito para você.

 

LEITURA BÍBLICA: Salmo 139: 1-24

VERSÍCULO CHAVE: Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste. (Salmo 139: 13-14)

 

DEUS OBRA NA VIDA DAS PESSOAS AINDA DENTRO DO ÚTERO

O caráter de Deus participa na criação de cada pessoa. Quando você se sente sem valor, ou começa a se odiar, lembre-se que o Espírito de Deus está pronto e disposto a obrar em você. Deus pensa em você constantemente (Salmo 139: 1-4). Devemos nos respeitar tanto quanto o Criador nos respeita.

 

O QUE ESTÁ POR TRÁS DO ABORTO HOJE?

 

LEITURA BÍBLICA: 2 Crônicas 28:1-8

VERSÍCULO CHAVE: Tinha Acaz vinte anos de idade, quando começou a reinar,e reinou dezesseis anos em Jerusalém; e não fez o que era reto perante o Senhor, como Davi seu pai (2 Crônicas 28:1).

 

 

O ABORTO É UM PECADO CONTRA DEUS.

Tentem imaginar a monstruosidade de uma religião que oferece criancinhas como sacrifícios. Deus permitiu que Judá sofresse pesados danos como conseqüência das maldades de Acaz. Esta prática perdura até os dias atuais. O sacrifício de crianças aos duros deuses da conveniência, economia e desejos fugazes continua em clínicas esterilizadas em quantidades que assombrariam ao próprio Acaz. Se quisermos permitir que crianças se aproximem de Jesus, precisamos primeiro permitir que venham ao mundo.

 

ADULTÉRIO

 

O QUE JESUS TINHA A DIZER SOBRE O ADULTÉRIO?

LEITURA BÍBIICA: Mateus 5:27-32

 

VRSÍCULO CHAVE: Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. (Mateus 5:27)

 

A LUXÚRIA É UMA FORMA DE ADULTÉRIO.

A lei do Velho Testamento dizia que era errado, uma pessoa ter relação sexual com uma pessoa que não fosse sua esposa ou seu marido (Êxodo 20:14). Mas Jesus disse que o desejo de ter relação sexual com alguém que não fosse o seu cônjuge era adultério mental e, portanto, era pecado - se o ato é errado, então a intenção também é. Ser fiel ao seu cônjuge com o seu corpo, mas, não com a sua mente é quebrar a confiança que é muito vital para um casamento sólido. Jesus não está condenando o interesse natural pelo sexo oposto ou mesmo o desejo sexual saudável, mas sim as fantasias que enchem a cabeça de uma pessoa repetida e deliberadamente que seriam más se fossem realizadas de fato.

 

REALIZAR DESEJOS PECAMINOSOS LEVA OUTROS A PECAREM.

Alguns acham que se pensamentos cheios de luxúria são pecados, porque que uma pessoa não deveria realizá-los de uma vez? Realizar desejos pecaminosos é prejudicial de muitas maneiras:

(1) faz as pessoas criarem desculpa para o pecado ao invés de eliminá-lo;

(2) destrói casamentos;

(3) é rebelião deliberada contra a Palavra de Deus; e

(4) Sempre machuca outras pessoas além daquelas envolvidas diretamente. O desejo pecaminoso não é tão perigoso quanto o ato pecaminoso, e é por isso que não deve ser realizado. No entanto, o desejo pecaminoso é tão prejudicial à justiça quanto o ato. Se não forem controlados, desejos errados resultam em ações erradas e afastam pessoas de Deus.

 

LEITURA BÍBLICA: Lucas 16:16 -18

VERSÍCULO CHAVE: Qualquer que deixa a sua mulher, e casa com outra, adultera, e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também. (Lucas 16:18)

 

ATÉ MESMO O ADULTÉRIO LEGAL É PECADO.

A maioria dos líderes religiosos nos dias de Jesus permitia que um homem se divorciasse de sua esposa por quase qualquer motivo. Os ensinamentos de Jesus sobre o divórcio iam além de Moisés (Deuteronômio 24:1-4).Ele chocou os seus ouvintes por ser mais severo que todas as linhas de pensamento (veja Mateus 19:10) assim como mexe com os leitores de hoje em dia. Jesus diz em termos inconfundíveis que o casamento é um compromisso para a vida inteira. Pode até ser legal deixar o seu cônjuge por outra pessoa, mas é adultério nos olhos de Deus. Quando você pensar em casamento, se lembre que a intenção de Deus é que seja um comprometimento permanente.

 

O QUE É O ADULTÉRIO ESPIRITUAL?

LEITURA BÍBLICA: Isaías 1:1-31

 

VERSÍCULO CHAVE: Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de justiça; a retidão habitava nela, mas agora homicidas. (Isaías 1:21)

 

DEUS COMPARA O SEU RELACIONAMENTO COM O SEU POVO COM O CASAMENTO.

O povo tinha deixado de adorar ao verdadeiro Deus para adorar ídolos. Sua fé era defeituosa, impura e diluída. A idolatria, seja ela interna ou externa, é adultério espiritual, quebrando o nosso compromisso com Deus para amar outra coisa. Jesus descreveu as pessoas de sua época como adúlteros, mesmo eles sendo religiosamente severos. A igreja é a "noiva" de Cristo (Apocalipse 19:7), e pela fé podemos ser revestidos de sua justiça. Nós somos a sua noiva impura ou fiel?

 

LEITURA BÍBLICA: Oséias 1:1-11

 

VERSÍCULO CHAVE: O princípio da palavra do Senhor por intermédio de Oséias. Disse o Senhor a Oséias: Vai, toma uma mulher de prostituições, e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor Ó (Oséias 1:2)

 

INFIDELIDADE ESPIRITUAL É UM ADULTÉRIO GRAVE.

Assim como a mulher de Oséias, Gômer, eventualmente foi infiel a ele, assim também a nação de Israel foi infiel a Deus. A idolatria de Israel era como um adultério. Eles fizeram relacionamentos políticos ilícitos com outras nações, e misturaram a adoração a Baal com a adoração a Deus. Assim como Gômer, nós podemos correr atrás de poder, prazer, dinheiro ou reconhecimento. As tentações neste mundo podem ser muito sedutivas. Somos leais a Deus, permanecendo completamente fiel, ou será que outros amantes tomaram os seus lugares?

 

 

 

                                 CAPÍTULO NONO

                   Orientação e aprovação de um pastor

 

UM OBREIRO CAPACITADO PARA A ÓBRA DE DEUS:

O apóstolo escreve assim: Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;

Para comentários sobre as elevadas qualificações do obreiro para o ministério,

O candidato ao ministério deve ser "irrepreensível", que significa literalmente "que não se pode atingi-lo". Isso tem a ver com conduta manifesta e aprovada, inculpável e irrepreensível, desde sua conversão na vida conjugal, na vida doméstica, na vida social e no trabalho. Ninguém deve ser cogitado para o ministério se houver contra ele acusações procedentes de imoralidade ou de transgressões graves. Pelo contrário, deve ser homem de reputação irrepreensível entre os membros da igreja e os de fora por ter uma vida cristã exemplar, sem problemas morais, habituais ou incidentais. Este, portanto, pode servir de modelo para todos seguirem (ver 1 Tm. 4.12 ). (Mt 24.49).

(1) A abstinência total de vinho fermentado era a regra para reis, príncipes e juízes, no AT (Pv 31.4-7). Era, também, a regra para todos que buscavam o mais alto nível de consagração a Deus (Lv 10.8-11; Nm 6.1-5; Jz 13.4-7; 1 Sm 01.14,15; Jr 35.2-6; cf. Pv 23.31;

(2) Aqueles que dirigem a igreja de Jesus Cristo certamente não devem adotar um padrão aquém do que vai aqui. Além disso, todos os crentes da igreja são chamados sacerdotes e reis (1 Pe 2.9; Ap 1.6) e, como tais, devem viver à altura do mais alto padrão de Deus (Jo 2.3; Ef 5.18 nota; 1 Ts 5.6; Tt 2.2; 3.4

 

GOVERNE BEM A SUA PRÓPRIA CASA.

Uma qualificação de destaque para o candidato que aspira ao pastorado é fidelidade no casamento e nos relacionamentos familiares. Para mais matéria sobre o assunto,  QUE TENHA BOM TESTEMUNHO. O pastor ou candidato ao pastorado deve ter "bom testemunho" de dois grupos:

(a) dos de dentro, e, os membros da igreja (vv. 1 Tm 3:1-6); e

(b) dos de fora, i.e., os que não pertencem à igreja (v. (c) Deve sempre ter tido uma vida justa de acordo com o evangelho de Cristo.

 

 

QUALIFICAÇÕES MORAIS DO PASTOR

 1Tm 3.1,2 “Esta é uma palavra fiel: Se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar.”

Se algum homem deseja ser “bispo”, e., aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, o pastor, deseja um encargo nobre e importante (1Tm 3.1). É necessário, porém, que essa aspiração seja confirmada pela Palavra de Deus e pela igreja, porque Deus estabeleceu para a igreja certos requisitos específicos. Quem se disser chamado por Deus para o trabalho pastoral deve ser aprovado pela igreja segundo os padrões bíblicos de 1Tm 3.1-13; 4.12; Tt 1.5-9. Isso significa que a igreja não deve aceitar pessoa alguma para a obra ministerial tendo por base apenas seu desejo, sua escolaridade, sua espiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem visão ou chamada. A igreja da atualidade não tem o direito de reduzir esses preceitos que Deus estabeleceu mediante o Espírito Santo. Eles estão plenamente em vigor e devem ser observados por amor ao nome de Deus, ao seu reino e da honra e credibilidade da elevada posição de ministro.

(1) Os padrões bíblicos do pastor como vêem aqui, são principalmente morais e espirituais. O caráter íntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja é mais importante do que personalidade influente, dotes de pregação, capacidade administrativa ou graus acadêmicos. O enfoque das qualificações ministeriais concentra-se no comportamento daquele que persevera na sabedoria divina, nas decisões acertadas e na santidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejam primeiro provados quanto à sua trajetória espiritual (cf. 1Tm 3.10). Partindo daí, o Espírito Santo estabelece o elevado padrão para o candidato, e, que ele precisa ser um crente que se tenha mantido firme e fiel a Jesus

Cristo e aos seus princípios de retidão, e que por isso pode servir como exemplo de fidelidade, veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras, seu caráter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mt 25.21 de que ser “fiel sobre o pouco” conduz à posição de governar “sobre o muito”.

(2) O líder cristão deve ser antes de qualquer coisa, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação.

(a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno exemplo de perseverança na piedade, fidelidade, pureza em face à tentação, lealdade e amor a Cristo e ao evangelho (4.12,15).

(b) O povo de Deus deve aprender a ética cristã e a verdadeira piedade, não somente pela Palavra de Deus, mas também pelo exemplo dos pastores que vivem conforme os padrões bíblicos. O pastor deve ser alguém cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada como padrão ou exemplo (cf. 1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts 3.7,9; 2Tm 1.13).

(3) O Espírito Santo acentua grandemente a liderança do crente no lar, no casamento e na família (1Tm 3.2,4,5; Tt 1.6). Isto é: o obreiro deve ser um exemplo para a família de Deus, especialmente na sua fidelidade à esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como “terá cuidado da igreja de Deus?” Ele deve ser “marido de uma [só] mulher”. Esta expressão denota que o candidato ao ministério pastoral deve ser um crente que foi sempre fiel à sua esposa. A tradução literal do grego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) é “homem de uma única mulher”,

i.e., um marido sempre fiel à sua esposa.

(4) Conseqüentemente, quem na igreja comete graves pecados morais desqualifica-se para o exercício pastoral e para qualquer posição de liderança na igreja local (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamente perdoadas pela graça de Deus, mas perderam a condição de servir como exemplo de perseverança inabalável na fé, no amor e na pureza (1Tm 4.11-16; Tt 1.9). Já no AT, Deus expressamente requereu que os dirigentes do seu povo fossem homens de elevados padrões morais e espirituais. Se falhassem, seriam substituídos (ver Gn 49.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm 2.23; Jr 23.14 nota; 29.23).

(5) A Palavra de Deus declara a respeito do crente que venha a adulterar que “o seu opróbrio nunca se apagará” (Pv 6.32,33). Isto é, sua vergonha não desaparecerá. Isso não significa que nem Deus, nem a igreja perdoarão tal pessoa. Deus realmente perdoa qualquer pecado enumerado em 1Tm 3.1-13, se houver tristeza segundo Deus e arrependimento por parte da pessoa que cometeu tal pecado. O que o Espírito Santo está declarando, porém, é que há certos pecados que são tão graves que a vergonha e a ignomínia (e, o opróbrio) daquele pecado permanecerão com o indivíduo mesmo depois do perdão (cf. 2Sm 12.9-14).

(6) Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuação como rei de Israel, a despeito do seu pecado de adultério e de homicídio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) é vista por alguns como uma justificativa bíblica para a pessoa continuar à frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado os padrões já mencionados. Essa comparação, no entanto, é falha por vários motivos.

(a) O cargo de rei de Israel do AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja de Jesus Cristo, segundo o NT, são duas coisas inteiramente diferentes. Deus não somente permitiu a Davi, mas, também a muitos outros reis que foram extremamente ímpios e perversos, permanecerem como reis da nação de Israel. A liderança espiritual da igreja do NT, sendo esta comprada com o sangue de Jesus Cristo, requer padrões espirituais muito mais altos.

(b) Segundo a revelação divina no NT e os padrões do ministério ali exigidos, Davi não teria as qualificações para o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele teve diversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhou grandemente no governo do seu próprio lar, tornou-se homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3). Observe-se também que por ter Davi, devido ao seu pecado, dado lugar a que os inimigos de Deus blasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto da sua vida (2Sm 12.9-14).

(7) As igrejas atuais não devem, pois, desprezar as qualificações justas exigidas por Deus para seus pastores e demais obreiros, conforme está escrito na revelação divina. É dever de toda igreja orar por seus pastores, assisti-los e sustentá-los na sua missão de servirem como “exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza” (1Tm 4.12).

 

 

 

A várias normativas litúrgicas nas igrejas, umas, usam só louvor, outras pregam no período do culto todo, mas, eu quero mostrar para vós que o público tem direito no que ouvir, exemplo:

 

2     - Um culto quanto tem organização bem adequada com o público todos fica desejando o próximo culto, administração de horário também é importante, muitos fazem do culto o seu passatempo, da igreja sua diversão, do pregador sua atração e do colega de banco seu parceiro de conversa.

3     - A razão de congregar-se deve ser adorar a Deus, unir e fazer parte do corpo de Cristo.

4     -  A conversa no púlpito entre os pastores tira atenção dos membros, dos outros obreiros sentados ao lado, do pregador, impede a unção e deixa uma frieza  no trabalho.

5     – A postura dos membros esta no comportamento de seu pastor.

6     – A unção distribuída entre a congregação presente depende:

a)   Também do pastor,

b)   A sua espiritualidade,

c)   Capacidade de mensagem,

d)   Amor ao transmitir,

e)    Sua interpretação bíblica,

f)     Sua vida e santidade

g)   Seus gestos

h)   Seu olhar

i)     Sua força de vontade de fazer certo

j)     Sua dedicação

k)    Seu tempo de mensagem

l)     Sua liturgia e

m)  Sua obediência.

 

 Na liturgia de uma mensagem tem várias formas escrita ou criada para a formação de uma boa mensagem, aqui nós daremos várias dicas importantes para um pregador ter um bom desenvolvimento no trabalho, mas, temos conhecimentos de pessoas que não tem a preocupação de aprender por se coloca na posição de que Deus vai lhes dá a palavra na hora certa.

 

                        Dicas negativas para pregadores:

a)    Eu conheço a Bíblia leio na hora de pregar,

b)    Sou crente há muitos anos e tenho experiência

c)    Deus me dá a palavra na hora de pregar

d)    Vou fazer igual ao pastor que eu vi pregando

e)    Já sou pregador não preciso de culto de ensino

f)     Conheço a Bíblia mais do propriamente o pastor da minha igreja

g)    Sou formado em teologia prego melhor de que os leigos,

h)   Quando estou pregando eu é quem mando no horário

i)     Para mim não tem horário quem manda é o Espírito Santo

j)      Vou falar o que Deus me mandar

k)    Doutrino por que Deus me mandou

l)     Profetizo por que sou profeta de Deus

m)  O dirigente ou pastor não pode me impedir na hora em que eu prego por que quem manda é Deus.

n)   Ao término da pregação perguntar: os irmãos gostaram da minha pregação? Foi melhor do que a do outro pregador? 

  • o)    Fazer perguntas quando vão me chamar outra vez para pregar nesta igreja?

 

Dicas positivas para pregadores:

a)    Consagrar-se para pregar

b)    Estudar bem o texto bíblico

c)    Pesquisar as concordâncias bíblicas do estudo

d)    Ser humilde desde ao chegar à igreja até sua saída

e)    Esperar sua chamada para o púlpito

f)     Saudar ao chegar ao púlpito os outros obreiros

g)    Procurar saber se não sabes o título do trabalho

h)   Deixar que Deus use, como Ele quer a sua igreja

i)     Não deixar de conhecer as autoridades eclesiásticas da igreja

j)      Ter conhecimento do horário de término do trabalho

k)    Terminar sua pregação no horário predeterminado

l)     Usar mensagem de poder e conhecimento e ação 

m)  Administrar sua mensagem de acordo com o horário lhe permitido

n)   Introduzir uma mensagem de acordo com o título do trabalho

  • o)    Não doutrinar pessoas na casa alheia por que ali tem pastor constituído por Deus para cuidar da igreja.

p)    Não usar o púlpito para contar piadas, fazer política, desabafar ira oculta, usar a igreja como manobra, expor os membros ao ridículo, chamar tensão do dirigente ou pastor da igreja, tirar sua autoridade na sua própria igreja.

q)      Criticar administração local

r)     Os grupos que compõe o corpo administrativo da igreja

s)    Os visinhos e convidados para o trabalho

t)     Deixar os convidados a vontade para a mensagem efetuar nos corações dos convidados.

u)   Agradecer os membros e pastores daquela igreja que o convidou.

v)    Pedir oração na igreja por seu ministério

w)   Deixar a igreja desejando outro dia de sua visita

x)    Se for o pastor da igreja, deixar sempre a igreja satisfeita sem perder a sã doutrina da Palavra de Deus;

Quando um obreiro é escolhido para a obra redentora de Deus o seu pastor deve ter tido visão para esta finalidade, Deus usa seu servo escolhido na administração de sua igreja como mentor ou um monitor, visão essa ele deve fazer conforme Deus lhe revelar, outra coisa, é a igreja crer, quando deus capacita um homem para sua obra administrativa, completa a missão do seu Filho amado na terra. Nós fomos constituídos para fazer exatamente isto, dá continuidade do plano da salvação e cuidar do povo de Deus na terra.

 

ESCOLHA DE UM OBREIRO:

Existem muitas maneiras de escolher um obreiro.

                       

Forma negativa:

a)    Por amizade

b)    Favor

c)    Família

d)    Pedido ou indicação de outro amigo

e)    Formação secular sem vocação

f)     Por valor de sua contribuição

g)    Política

h)    Ou dívida com o pastor.

 

Forma positiva:

a)    Vocação e chamado

b)    Carreira de experiência na obra

c)    Vida digna como membro

d)    Como pai de família exemplar de bons testemunhos

e)    Formação e capacitação espiritual

f)     Determinação na sua vocação

g)    Desejo de fazer o propósito de Cristo crescer.

h)   Fiel nas suas contribuições

i)     Fiel nos trabalhos e tarefas que recebe

j)      Obedientes aos seus superiores no ministério

k)    Pessoas que não anda discordando sempre de seu pastor

l)     Membro que sempre está preocupado com as almas

m)  Com a igreja e seu pastor

n)   Pessoa que não tem a boca suja

  • o)    Dedicado ao ensino e aprendizagem.
  •  
  • Observação: Deus esta cada dia mais próximo de seu povo, constituído homens e capacitando-os para cuidar de sua igreja na terra.

 

 

IMPOSIÇÃO DE MÃOS

 

 

Colocação das mãos sobre a cabeça de alguém. No AT, ato que simboliza

1) a transmissão de bênção e de direitos de herança (Gn 48.14-20);

 

2) a comunicação de dons e direitos para o exercício de um cargo (Nm 27.18,23);

 

3) a dedicação de um animal a Deus (Lv 1.4). No NT esse ato simboliza

1) a comunicação de bênção (Mt 19.13,15);

 

2) a restauração da saúde (Mt 9.18; At 9.12,17);

 

3) a recepção do Espírito Santo no batismo (At 8.17,19);

 

4) a separação para a prestação de serviços na causa de Deus (At 6.6; 13.3; 1Tm 4.14; 2Tm 1.6).

 

5) Conceder bênçãos (Gn 48.13-20); transferir a culpa do pecador para o sacrifício (Lv 1.4); consagrar uma pessoa para uma nova responsabilidade (Nm 27.18,23).

 

6) No período do NT, ato usado ao curar (Mc 5.23; Lc 4.40; At 28.8); abençoar (Mc 10.16); consagrar uma pessoa para um novo cargo ou função (At 6.6; 13.3; 1Tm 5.22); conceder dons espirituais (At 8.17; 19.6).

 

 

 

 

 

 

A MENTIRA É A ARMA DE SATANAS

A mentira é outro dos pecados mais em nossa sociedade, até ao ponto em que a consciência de muitos cristãos se tem tornando insensível e debilitada com respeito a esse pecado. Muitos crêem que "não se pode viver sem mentir."

A mentira é covardia para não enfrentar a realidade. O homem justificar com mentiras, considerar que as mentiras são "piedosas", ou "por necessidade", ou para evitar problemas maiores. São justificativas ilusórias e sem fundamento, pois a falsidade e a mentira são imorais e contrárias á conduta que Deus requer dos homens.

 

1- O QUE É A MENTIRA?

MENTIRA - Manifestação contrária á verdade, cuja essência é o engano e cuja gravidade se mede segundo o egoísmo e a maldade que encerra. Está proibida pelo decálogo divino (Ex 20:16) e um dos efeitos da conversão ao cristianismo é o deixar de mentir. (Ef. 4:25) A mentira direta como a de Ananias e Safira ( At 5:4 ), não é a única forma de mentir. Em algumas ocasiões, trata-se de meia verdade, como quando Abraão disse de sua esposa a Abimeleque: "Sara é minha irmã" ( Gn 20:2,12 ). O propósito sempre é enganar. Pode ser também uma resposta evasiva, como a que Caim deu a Deus ( Gn 4:9 ); um silêncio como o de Judas quando o Senhor o acusou indiretamente na última ceia ( Jo 13:21-30 ), ou toda uma vida enganosa: "Se dissermos que temos comunhão com ele, e andamos nas trevas, mentimos, não praticamos a verdade" ( I Jo 1:6 ). Os mentirosos irão para o Lago de Fogo ( Ap 21:8 ).

HIPÓCRITA - O que pretende ou finge ser o que não é. É ma transcrição do vocábulo grego "hipokriteis", que significa ATOR ou PROTAGONISTA no teatro grego. Os atores punham diferentes máscaras de acordo com o papel que desempenhavam. Daí que "hipócrita" chegou a designar a pessoa que esconde a realidade atrás de uma "máscara de aparências".

 

II - DEUS PROÍBE E CONDENA A FALSIDADE E A MENTIRA

01- Não devemos enganar mentir nem jurar falsamente (Lv. 19:11,12; Mt. 5:33-37).

02- Deus destruirá o mentiroso (Sl. 5:6)03- Deus aborrece a mentira (Pv. 6:16-19; 12:22)

04- Pesos e medidas, falsas é abominação ao Senhor (Pv. 20:10)

05- As medidas corrompem o homem (Mt. 15:18-20; Mt. 7:21-23)

06- A mentira manifesta a relação filial entre o homem e Satanás (Jo 8:43-47)

07- O engano é parte integral da profunda degradação do homem (Rm 1:28-32; Sl 58:3; 62:4; Pv. 27:24-28; Jr. 9:3-6)

08- Devemos deixar a mentira (Cl. 3:9; Pe 2:1).

09- O engano torna a vida infeliz, porém Deus promete benção e bons dias aos que são verdadeiros (I Pe 3:10).

10- Deus condena a hipocrisia (Mt 6:2, 16-18; 15:6-8; Rm 12:9; I Tm 4:1-2; II Tm 3:5-6; Tt 1:16;

Tg 3:17, I Pe 1:22; 2:1-2).

11- Os mentirosos não entrarão no céu, mas irão para o inferno (Ap. 21: 7,8,27; 22:15-16).

 

III- CRISTO É O NOSSO EXEMPLO DE VERDADE

01- Não houve engano em sua boca ( Is 53:9; I Pe 2:21,22 ).

02- 02- Veio ao mundo para dar testemunho da verdade ( Jo 18:37 )
03- Estamos "no verdadeiro" ( I Jo 5:20 )

Cristo, o Senhor, nos ordena a ser absolutamente verdadeiros; vosso "sim" seja "sim" e vosso "não" ( Mt 5:37 ). Ele está preparando para Si uma Igreja sem mancha nem ruga ( Ef 5:27 ), e como seus discípulos e parte do Seu corpo, devemos ser absolutamente verdadeiros, francos, sinceros honestos, honrados; mesmo quando temos que sofrer por fazer a Sua vontade ( I Pe 4:15-19; 3:17; Pv 19:22 ). O Povo de Deus aborrece a mentira ( Sl 119:104,128, 163; Pv 13:5 ), ora para ser guardado da mentira ( Sl 119:29; Pv 30:8 ) e rechaça aos que praticam ( Sl 40:4; 101:7; 144:11; Ef 5:11 ).

 

 

 

 

 

 

 

                                     CAPITULO DÉCIMO

                      O QUE É A IGREJA DE CRISTO?

 

IGREJA:

VISÃO GERAL

Igreja é um grupo de pessoas que se reúnem para aprender sobre Deus e adorá-Lo. Sempre No tempo do Novo Testamento era um termo novo, que aparece só em dois versículos dos Evangelhos (Mateus 16:18 e Mateus 18:17). Lucas o usou bastante no livro de Atos tornando-o mais comum. Paulo também escreveu sobre a igreja na maioria de suas cartas; e João, no Apocalipse.

A palavra grega ekklesia (igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (gr. ekkaleo). No NT, o termo designa principalmente o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef 2.19), com o propósito de adorar a Deus. A palavra “igreja” pode referir-se a uma igreja local (Mt 18.17; At 15.4) ou à igreja no sentido universal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, A igreja é apresentada como o povo de Deus (1Co 1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentes redimidos como fruto da morte de Cristo (1Pe 1.18,19). É um povo peregrino que já não pertence a esta terra (Hb 13.12-14), cujo primeiro dever é viver e cultivar uma comunhão real e pessoal com Deus (1Pe 2.5

 

O QUE É IGREJA?

No Velho Testamento Israel era simplesmente "a congregação". A palavra era também usada pelos primeiros cristãos. Com freqüência os cristãos se referiam a si próprios como a igreja ou a congregação. De fato, este é o real significado da palavra "igreja", que se aplicava tanto a todos os fiéis no mundo como para qualquer grupo local. Significava a presença total de Deus num dado local. O Novo Testamento freqüentemente usa o singular "igreja" mesmo quando muitos grupos de fiéis se reúnem (Atos 9:31; II Coríntios 1;1). O termo "igrejas" é raramente encontrado (Atos 15:41; 16:5). Cada grupo era o lugar onde Deus estava presente (Mateus 16:18; 18:17). Deus comprou a congregação com o sangue de seu Filho (Atos 20:28). No mundo grego, "igreja" designava uma assembléia de pessoas ou reunião. Podia ser um grupo político ou simplesmente um ajuntamento de pessoas. A palavra é usada com esse sentido em Atos 19:32, 39, 41.

 

Os usos cristãos específicos de palavras variam amplamente no Novo Testamento.

 

1. Algumas se referem a uma reunião de igreja. Paulo diz aos cristãos em Corinto: "...quando vos reunis como igreja É"(I Coríntios 11:18). Isso significa que os cristãos são o povo de Deus, especialmente quando se juntam para adoração.

 

2. Em textos como Mateus 18:17, Atos 5:11, I Coríntios 4:17 e Filipenses 4:15, "igreja" se refere a todo o grupo de cristãos morando num lugar. Com freqüência, se refere à localização específica de uma congregação cristã. Observe as frases "a igreja em Jerusalém" (Atos 8:1), "em Corinto" (I Coríntios 1:2), "em Tessalônica" (I Tessalonicenses 1:1).

 

3. Em outros lugares, reuniões de cristãos nas casas são chamadas igrejas. Por exemplo, alguns se reuniam na casa de Priscila e Áquila (Romanos 16:5, I Coríntios 16:19).

 

4. Através do Novo Testamento, "a igreja" se refere à igreja universal. Todos os fiéis pertencem a ela (Atos 9:31; I Coríntios 6:4; Efésios 1:22; Colossenses 1:18). A primeira palavra de Jesus sobre o fundamento do movimento cristão em Mateus 16:18 tem esse sentido mais amplo: "Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela". A igreja é uma realidade universal. Mas em sua expressão local, Paulo a ela se refere como "a igreja de Deus" (I Coríntios 1:2; 10:32) ou "as igrejas de Cristo" (Romanos 16:16). Dessa forma um termo grego comum recebe seu significado cristão distinto. Ela faz uma distinção entre a assembléia ajuntamento comunidade cristã e todos os outros grupos seculares ou religiosos.

 

A comunidade cristã se aceitou como a comunidade dos tempos finais. Ela se viu como um povo chamado para cumprir os propósitos de Deus em enviar Jesus de Nazaré e sua divina presença. Assim, Paulo diz aos cristãos de Corinto que eles são aqueles "sobre quem os fins dos séculos têm chegado" (I Coríntios 10:11). Isto é, Deus chamou de novo povo tanto o judaísmo como o mundo gentio. Eles receberiam o poder do Espírito Santo. Compartilhariam as Boas Novas (Evangelho) do amor absoluto de Deus pela sua criação (Efésios 2:11-22). Os Evangelhos nos relatam que Jesus escolheu 12 discípulos que se tornaram base desse novo povo. Entendia-se que a igreja era o preenchimento da intenção de Deus em chamar Israel para ser "luz para os gentios, para seres a minha salvação até a extremidade da terra" (Isaías 49:6; Romanos 11:1-5). Nessa nova comunidade as velhas barreiras de raça, posição social e sexo seriam derrubados. "Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gálatas 3:28). Essa entidade é chamada "corpo de Cristo". Paulo é o único dentre os escritores do Novo Testamento a falar da igreja como corpo de Cristo (Romanos 12:5; Efésios 1:22-2, 4:12; I Coríntios 12:12-13). O pensamento de Paulo pode ter duas explicações:

 

1. A experiência da estrada de Damasco. Conforme relatos no livro de Atos, Jesus se identifica com seus discípulos perseguidos (Atos 9:3-7, 22:6-11, 26:12-18). Na perseguição aos primeiros cristãos, que formavam um corpo, Paulo estava de fato lutando contra o próprio Cristo.

 

2. O conceito hebreu de solidariedade. Paulo era hebreu de hebreus (Filipenses 3:5) e nesse contexto, o indivíduo é totalmente considerado parte de uma nação, não tendo vida real isolada do todo. Ao mesmo tempo, todo o povo pode ser representado por um indivíduo.

 

A realidade dessa íntima relação entre Cristo e sua igreja é vista por Paulo como: análoga à unidade e conexão do corpo físico (Romanos 12:4-8, I Coríntios 12:12-27). Assim, todas as funções do corpo têm seu lugar exato. Divisão no corpo (isto é, na igreja) revela que há algo doente nele. Por diversas vezes Paulo exortou o "corpo de Cristo" à unidade.

 

 

 

REUNIÕES DA IGREJA

 

A palavra grega Eclésia é normalmente traduzida como "igreja". O Novo Testamento algumas vezes fala de uma assembléia grega secular (Atos 19:32,41). Em muitas passagens, como em I Coríntios 14: 19, 28, 35, Paulo se refere a igreja como uma reunião de fiéis que formam uma congregação local. Igreja também pode significar todos os fiéis (passados, presentes e futuros) que formam a igreja universal, o completo corpo de Cristo.

 

Há muitas igrejas citadas no Novo Testamento, às quais os apóstolos escreveram cartas de exortação, aconselhamento e instrução (Romanos 16: 3-5, 14, 15: I Coríntios 1:1; I Coríntios 16: 19-20; Colossenses 4: 15-16; Filemom 1: 1-2).

 

ADORAÇÃO

Quando a igreja se iniciou em Jerusalém, os fiéis se reuniam nos lares para comunhão e adoração. Atos 2: 42-47 nos conta que os primeiros cristãos se reuniam nos lares para ouvir os ensinamentos dos apóstolos e para celebrar a Comunhão ("o partir do pão"). Nesses encontros, também compartilhavam refeições (II Pedro 2:13; Judas 1:12), recitavam as Escrituras, cantavam hinos e salmos e alegremente louvavam ao Senhor (Efésios 5:18-20, Colossenses 3: 16-17). Também se reuniam nos lares para orar (Atos 12:12), ler a Palavra e para ouvir a leitura de uma carta dos apóstolos (Atos 15:30, Colossenses 4:16).

 

CEIA DO SENHOR, A

 

AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

 

Neste artigo não determinamos como deve ser celebrado a Ceia na sua igreja, mas, mostraremos explicamos o significado cerimonial.

Para entender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus falou e fez na ceia última ceia com seus discípulos.

 

"ESTE É O MEU CORPO"

Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24). Ele fez três coisas:

 

1. Ele pegou o pão

2. Ele agradeceu a Deus

3. Ele partiu o pão

 

Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil.

 

De acordo com os quatro relatos da última ceia o que ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida. Isso se encontra mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Esse é o meu corpo que é partido por vós").

 

"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM"

De cara, essa instrução pareceria o jeito que Jesus encontrou de dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, como essa ordem só é encontrada em Lucas 22:19 e 1 Coríntios 11:24, algumas pessoas argumentam que o Senhor não tinha a intenção que aquela atitude fosse repetida. Será que este argumento está correto?

 

Provavelmente não. Nós temos que lembrar que todos os evangelhos foram escritos quando o partir do pão já era uma prática comum na vida da igreja. Mateus e Marcos, no entanto, podem ter achado desnecessário expressar a intenção de Jesus com essas palavras.

 

Mas mesmo entre os cristãos que concordam que Jesus queria que seus seguidores observassem a ceia do Senhor como algo contínuo, há diferentes opiniões quanto à interpretação dessas palavras. Na igreja católica romana, por exemplo, "faça isso" foi interpretado como "ofereça isso", e a palavra "em memória" foi entendida como se indicando uma representação do sacrifício de Cristo perante o Pai. Portanto na teologia católica, a comunhão é uma espécie de repetição da morte de Cristo. É considerado um sacrifício.

A visão católica tem uma longa tradição do seu lado. No século dois, escritores cristãos se referiam à eucaristia como um "sacrifício". No entanto, protestantes tem considerado geralmente outra visão. Para os protestantes, a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós.

 

Talvez as posições dos católicos e dos protestantes não estão tão distantes uma da outra como parece em primeira instância. Muitas afirmações dos católicos romanos têm enfatizado o quanto o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo. E muitos estudiosos protestantes, apesar de não quererem introduzir um entendimento sacrifical a ceia, enfatizam que "em memória" é mais do que simplesmente se lembrar do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve fazer real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).

 

 

 

"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA"

Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu a seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão.

 

Mas nas palavras Jesus falou do vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança. Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Coríntios 11:25 é semelhante a isso. Todas essas referências à aliança nos levam de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo.

 

"É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"

O significado da morte de Cristo como um sacrifício está ligado com um entendimento da páscoa e da aliança. No entanto, é importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10). Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve nos lembrar do sangue de Jesus derramado como uma oferta para cuidar de nossos pecados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AVALIAÇÃO DO ESTUDO DE OBREIRO E ORDNAÇÃO;

                                             Avaliação do ensino:

Primeiro Capitulo:

O que é teologia?

 

1º - No relato da teologia ou a ciência da Bíblia Sagrada como podemos colocar em nossa mente a importância do objetivo de Deus como criador de todas as coisas..

O que é teologia?

1. Estudo das questões ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa.
              2. Restaurar o estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo.

              3. Tratado ou compêndio de teologia (1 e 2).
              4. O conjunto de conhecimentos relativos à teologia (1 e 2), ou que têm implicações com ela, ministrados em cursos ou nas respectivas.

Escreva sim ou não o seu entendimento;

(a)  A Bíblia Sagrada deve ser vista como Ciência?  ( __________ )

(b)  Como textos históricos e dogmas ( _____________ )

(c)  Mito ou uma história de sofrimento de Jesus e por isto devemos adorar (_____ )

(d)  Ou como a verdadeira Palavra de Deus afirmando o plano de Jesus Cristo na salvação da humanidade através da aceitação a Ele como salvador pessoal da nossa vida ( ________ )

(e)  O plano de Jesus deverá ser separado para teólogos? ( _____________ )

(f)   Para que eu seja um pregador é preciso que tenha uma vida digna diante de Deus mesmo eu sendo um Homem de poucos estudos secular; ( ___________ )

(g)  A teologia poderá me fortalecer no conhecimento bíblico ( __________ )

 

Assinale de acordo com o que entendeu (C) para certo (E) para errada:

(1)  Como você ver Bíblia,

a)    Como regra de Fé, por que é a Palavra de Deus, ( )

b)    Como obrigação de cumprir ( )

c)    Ou é de costumes religioso  ( )

(2 ) De acordo com o meu raciocínio tudo o que eu preciso é crer em Deus e adorar em primeiro lugar como servo de Deus e não como pesquisador da Bíblia.  ( )

(3) - É só preciso eu orar e abrir a Bíblia, o Espírito me dará a palavra na hora certa na hora de uma pregação; ( )

(4) - para que sejamos salvos precisamos ser um bom teólogo e conhecer bem a Palavra de Deus.  ( )

(5) - preciso saber bem teologia e ciências para que o meu conhecimento bíblico seja apurado. ( )

 

 

Marque os números que você entender que estar correto.

( __ )  ( ___ )  ( ___ )  ( ____ ) ( _____ )

 

 

2º - A teologia a Doutrina ou Ciência de Deus.

1 – Religião, a teologia e a ciência estão em parte uma com a outra na relação da vida e conhecimento, de pratica e tória. Como você pode ver isto com relação à salvação de almas.

(a) teologia.                               

(b) religião.

(c) ciência bíblica.

I - A colocação teológica poderá ser de grande perda na salvação quando assim não for reconhecida como a Palavra de Deus verdadeira.

II - A religião também não passará de uma organização para unir pessoas em um só propósito de ser religioso.

III - A ciência bíblica é aquela que poderá fazer o Homem passar a crer na Bíblia como história passada, dogma, livros dos antigos, livro religioso, coisa passada, não trata da Palavra de Deus como regrada de fé e santidade. Todos os homens que se aprofunda na ciência como pesquisa dos segredos do universo ou da criação de Deus deixa de crê em Deus como criador e desconhece a Bíblica como sendo a verdadeira e única Palavra de Deus para os homens.

 

Coloque nas linhas sua posição como vê estas três disciplinas;

1_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________2_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

2º – A teologia bíblica é dividida em duas partes: Antigo e novo observe no seu entendimento quais são as suas importâncias. “Embora sabendo que existem uma teologia moderna e esta não tem como objetivo esclarecer o objetivo de Deus na criação, e, nem o de Jesus Cristo na salvação de almas”.   As principais divisões ou aspectos do ensino teológico são: a parte bíblica, a sistemática, a histórica e a prática. Entre estas, repousando o Cristianismo sobre a revelação contida nas Escrituras Sagradas,

(1º) No Antigo descreve a criação do universo e o plano de Deus infinito quando criou Adão e Eva e lhes poder para governar a turra e tudo o que existisse nela. (Gn. 1: 26-28). Nestes versículos lemos a respeito da criação dos seres humanos; supre pormenores mais específicos a respeito da sua criação e do seu meio-ambiente. Esses dois relatos se completam e ensinam várias coisas.

(1) Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação especial de Deus, não um produto da evolução (Mt. 19: 4; Mc. 10: 6).

 (2) O homem e a mulher, igualmente, foram criados à imagem e semelhança de Deus. À base dessa imagem, podia comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus e obedecendo-o

 (a) Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o que era certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada (Gn. 6: 5). Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original (Ef. 4: 22-24; Cl. 3: 10).

 (b) Adão e Eva possuíam semelhança natural com Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito, mente e emoções, autoconsciência e livre arbítrio.

(c) Em certo sentido, a constituição física do homem e da mulher retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal. Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visivelmente a eles (Gn. 18: 1,2,22) e a forma que seu Filho um dia viria a ter (Lc. 1: 35; Fp. 2: 7; Hb. 10: 5).

(3) O fato de seres humanos ter sido feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo uma ordem inferior e dependentes de Deus (Sl. 8: 5).

 (4) Toda a vida humana provém inicialmente de Adão e Eva (Gn. 3: 20; At. 17: 26; Rm. 5: 12).

(2º ) - Teologia do Antigo Testamento é realmente a história da religião de Israel, quando descreve como nação escolhida e por sua desobediência foram aprisionados várias vezes, e Deus libertou-os constituindo homens capazes de cumprir o seu propósito.

(a)  Moises (Ex. 3: 3-10). O qual tirou o povo da escravidão do Egito das mãos de Faraó.  Ex. 2: 4-10; 15,20; Lv. 1: 1-9;

(b)  Josué (Js. 1: 1-9). Chamado para completar o plano de Deus em chegar com o povo a terra prometida.

(c)  Otniel (Jz. 3: 6-11). Otniel libertou os filhos de Israel das mãos de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; que serviram o rei por um período de oito anos.

(d)  Eúde (Jz. 3: 15-31. Este libertou o povo de Israel das mãos dos moabitas.

(e)  Débora (Jz. 4: 4-6). Profetiza e foi guerreira escolhida para libertação mais uma vez do povo de Israel.

(f)   Gideão (Jz. 6: 16-23).

 

Até aqui temos demonstrado o verdadeiro plano de Deus na vida dos homens. A teologia que trata dos ensinos bíblicos mais do que ciências e os astros históricos revelam diretamente o esclarecer das escrituras sagradas a Palavra de Deus.

           

 

 

            CAPITULO SEGUNDO 

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE:

 

1 –  A eleição neste estudo refere-se a escolha feita por Deus em que?

a)    No evangelho                                                 ( )

b)    Na geração escolhida                                    ( )

c)    Ou e em Cristo.                                              ( )

2 – Por que o cumprimento do propósito para a igreja como corpo não falhará?

a)    Por que  Cristo a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa, santa e irrepreensível ( )                

b)    Foi por que Moisés governou o povo e os, se tornaram santos       ( )

c)    É pelo fato de que a igreja da nossa era é mais pura do que antes;  ( )

3 - A predestinação, assim como a eleição, refere-se a que?

a)    Uma igreja famosa                                                              ( )

b)    Um grupo de pessoas evangelizando                                   ( )

c)    Ou é ao corpo coletivo de Cristo e a verdadeira igreja           ( )

4 -  De um exemplo das duas dimensões de separação do crente:

A)   A  separação moral e espiritual do pecado                             ( )

B)   Deixar sua família para ser crente ou obreiro                         ( )

C)   Ou se isolar dos outros para ser um pastor;                           ( )

 

 2  -   CAPITULO TRCEIRO

 CONHECENDO A BÍBLIA:

 

1 – Quando se estima que a primeira tradução fosse elaborada?

a)    200 a 300 anos antes de Cristo                                              ( )

b)    No período que Jesus ensinava                                              ( )

c)    Ou foi quando Moisés recebeu as leis na tabua de pedra;     ( )

2  - Quando surgiu o dia da Bíblia?

a)    Quando Jesus nasceu                                           ( )

b)    Em 1549                                                               ( )

c)    Ou foi quando ela foi escrita sua primeira tradução ( )

3 – Quando surgiu o dia da Bíblia no Brasil?

a)    Em 1500 quando o Brasil foi descoberto          ( )

b)    Quando os missionários chegaram ao Brasil em 1850 ( )

c)    Ou foi quando terminou o governo militar no Brasil. 1985.( )

4 - Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em que ano e estado foi feito a primeira manifestação pública no Brasil:

a)    Em junho de 1948 em São Paulo no Monumento do Ipiranga         ( )

b)    Em Belém estado do Pará em 1813.                                             ( )

c)    No Rio RJ no período do golpe militar 1964.                                  ( )

                       

                              CAPITULO QUARTO:

Significados Importantes na Teologia Para o obreiro:

5 -  Aonde ficava os altares e em que locais eram apropriado?

 

a)     baixo,  ( )  b) vales,  ( )  c) ou em lugar elevado.   ( ).

6 – Cite os nomes dos quatro primeiros  sacerdotes citado na Bíblia:

 

1 ______________ 2 _____________ 3 ________________ 4 ____________________  

 

7 -  e o primeiro sumo sacerdote _____________________________________

 

8 -  Para adorar a Deus em espírito é necessário o que?

a)    Ser formado em teologia e pastorado                        ( )

b)    Ser homem direito  com os seus negócio e crente    ( )

c)    Ou é nascer de novo                                                  ( )

 

 

9 -  Adorar a Deus é um?

a)    Dever do crente                                              ( )

b)    Mandamento                                                  ( )

c)    Ou obrigação;                                                 ( )

 

 

 Zorobabel construiu um altar de holocaustos (Esdras 3:2), que mais tarde não foi considerado santo.

A imagem de quem havia no altar

a)    uma imagem de Zeus,                                                               ( )

b)    de Jesus Cristo                                                                    ( )

c)    ou era de Moises                                                                  ( )

Quem era responsável pela construção do Tabernáculo?  Moisés ( )  Itamar ( ) Arão ( )

Quem serviu como conselheiro a Josué:

a)    Abraão

b)    Noé

c)    Ou Eleazar

 

 

CAPITULO QINTO:

 

OS CULTOS A DEUS;

 

 Cite alguns exemplos do que é o oculto;

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

                         SEXTO CAPITULO

                    O ESPIRITO SANTO E A PRACLETOLOGIA:

1 - Escreva o que significa Paracletologia:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2 - Cite as 6 natureza do Espírito Santo de acordo com este estudo;

1 ____________________________

2 ____________________________

3 ____________________________

4 ____________________________

5 ____________________________

6 ____________________________

2 -  Dê  QUTRO SÍMBOLU DO Espírito Santo:

_____________ ___________________ ____________________ ___________________

3 – Cite  as naturezas do Espírito Santo;

___________________ ____________________ __________________ ________________

_______________________ ______________________.

4 -  O que significa Pentecoste:

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 

 

 

CAPITULO SÉTIMO:

 

                                     OS CULTOS A DEUS;

1 – O que Deus reprovou radicalmente nas sete igrejas da Ásia:

 

a)     o falso ensino e a tolerância dos falsos profetas nas igrejas. ( )

b)    A estrutura do Templo                                                            ( )

c)    Ou foi o nome e título da denominação;                                  ( )

 

2 -  Quem estar por trás do ocultismo?

 

a)    Herodes

b)    Pilatos ou é Satanás;

c)    Ou é Zeus

 

Dê um exemplo de ocultismo e dos quais devemos nos afastar?

____________________ __________________ ____________________ ________________

_____________________ ____________________ ________________ ________________

 

 

 

                      CAPÍTULO OITÁVO:

PECADOS AGRAVANTES AOS OLHOS DE DEUS;

 

O povo tinha deixado de adorar ao verdadeiro Deus para adorar ídolos. Sua fé era defeituosa, impura e diluída. A idolatria, seja ela interna ou externa, é adultério espiritual, quebrando o nosso compromisso com Deus para amar outra coisa. Jesus descreveu as pessoas de sua época como adúlteros, mesmo eles sendo religiosamente severos. A igreja é a "noiva" de Cristo (Apocalipse 19:7), e pela fé podemos ser revestidos de sua justiça. Nós somos a sua noiva impura ou fiel?

 

1 – Cite três pecados agravantes aos olhos de Deus?

________________________ __________________________ _______________________

 

2 - A idolatria de Israel era como o que?

A)   O inverno                                           ( )

B)   Adultério                                            ( )

C)   Mudança de religião                         ( )

 

 

 

                                        CAPÍTULO NONO

                   ORIENTAÇÃO E APROVAÇÃO DE UM PASTOR:

 

1 - quem dirige a igreja de Jesus Cristo certamente  deve adotar um padrão de quem?

a)    De Deus na sua Palavra

b)    De formação teológica

c)    Do pastor da igreja

 

2 – Dê dois exemplos principais do padrão bíblico para um pastor?

 

___________________________ ___________________________

3 - O líder cristão deve ser antes de qualquer coisa, “exemplo dos fiéis” (4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto é: sua vida cristã e sua perseverança na fé podem ser mencionadas perante a congregação como dignas de imitação.

Reflexão: qual é o exemplo que deseja que a sua igreja siga de você?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

                                    

 

 

 

                                  CAPITULO DÉCIMO

                      O QUE É A IGREJA DE CRISTO?

 

1 – Qual foi o preço da congregação?

 

a)    40 anos no deserto                                                            ( )

b)    Seis dias que Deus levou para construir tudo o que existe ( )

c)    O sangue de Jesus.                                                           ( )

 

2 - Em textos como Mateus 18:17, Atos 5:11, I Coríntios 4:17 e Filipenses 4:15, "igreja" se refere a todo o grupo de cristãos morando num lugar. Com freqüência, se refere à localização específica de uma congregação cristã. Observe as frases "a igreja em Jerusalém" (Atos 8:1), "em Corinto" (I Coríntios 1:2), "em Tessalônica" (I Tessalonicenses 1:1).

 A palavra “igreja” pode referir-se a que?

a)    As igrejas composta de uma denominação                          ( )

b)    A uma igreja local ou à igreja no sentido universal                ( )

c)    Ou todas as organizações religiosas que existem na terra     ( )

 

Observe bem o texto para que possa responder;

3 – No novo Testamento e em outros lugares, reuniões de cristãos nas casas são chamadas igrejas. Por exemplo, alguns se reuniam na casa de Priscila e Áquila (Romanos 16:5, I Coríntios 16:19). E como você pode ver em poder a uma congregação humilde pequena, e uma catedral com grande tamanho físico, sua visão espiritual?

 

Visão espiritual

a)    é o tamanho que faz a espiritualidade por ter muito barulho                               ( )

b)    é o número de pessoas que faz o Espírito santo operar                                     ( )

c)    ou nem sempre o barulho e número de pessoas é razão  para o Espírito operar  ( )  

 

Visão congregacional:

a)    Em um número de poucas pessoas pode ser uma congregação                   ( )

b)    Só em uma grande quantidade no templo                                                    ( )

c)    A igreja só tem aprovação de Deus se for, em grande proporção                   ( )

 

4 – Muitos pastores não realizam a cerimônia de Santa Ceia em residência de um irmão, mas, quando a igreja se iniciou em Jerusalém, os fiéis se reuniam nos lares para comunhão e adoração. Atos 2: 42-47 nos conta que os primeiros cristãos se reuniam nos lares para ouvir os ensinamentos dos apóstolos e para celebrar a Comunhão ("o partir do pão"). Nesses encontros, também compartilhavam refeições (II Pedro 2:13;

Aonde podemos celebrar a Santa ceia do SENHOR?

a)    Só nas congregações

b)    Em qual quer lugar aonde possível ou necessário

c)    Ou é cada casa;

 

5- Quando Jesus Celebrou a Santa e Última Ceia com os discípulos ele mostrou três significados importantes com cumprimentos proféticos:

1-    Tomai e reparti-o entre vós

2-    Isto é o meu corpo que por vós é dado

3-    Este cálix é o Novo Testamento do meu sangue, que é derramado por vós. 

1 – o seu sangue derramado por todos os que aceitarem como salvador pessoal da sua vida.

2 – o corpo oferecido na cruz até a morte por todos e a honra vai sobre os que o aceitam;

3 – o Novo Testamento se refere a nova Aliança que Deus fez com os homens,

Tudo isto esta na Santa ceia do sofrimento a recordação, ou seja: a memória de Jesus em nosso meio e na nossa vida. Pergunto a Igreja poderá ter vida se a celebração Santa?

 Sim ( ) não ( ) tenho dúvida ( ) será que tens colocado na tua igreja em primeiro plano de recordação e purificação a celebração da Santa Ceia de nosso Senhor Jesus Cristo?

 

 

 

 

Procure outros estudos bíblicos para sua igreja ou individual, faça parte do Plano Missionário DMIC e verás como a sua igreja vai crescer de uma forma acelerada  que vais pedir ajuda e a CONOMEIB esta pronta para unir com todos os pastores que tem desejo de sua igreja crescer.    

 

 

 

 

Agradecemos a Deus por esta obra de grande importância para sua obra na terra.

Que o Amor do Pai a Graça do Filho e a Consolação do Espírito Santo seja com todos. AMÉM....

 

 

 

 

Pr. Jeseriel Nascimento Cruz

 

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